Quanto à corrupção no território, em conclusão,
A corrupção atinge aqui níveis impensáveis em territórios europeus. Como se vê. E nada disto vem expresso na perspectiva do homem comum que só sabe o que lhe dizem. Estão pois viciados os resultados das prospecções da Transparency Internacional. O homem comum intui que as coisas não estão bem. Mas está longe de imaginar que possam estar tão mal. E estão aflitivamente mal. Qualquer um pode descobrir-se na prisão. Os redactores destas linhas, por exemplo, se não estivessem ao abrigo de qualquer acção desta gentalha, já estariam no cárcere há anos, por redigirem textos como este. E o papel da imunda corporação a que se dá o nome de Ordem dos Advogados é hoje exactamente este: assegurar que quem se comova, quem se bata pela humanidade ou pela justiça em qualquer caso, seja submetido a tal assédio que ou se arruína ou se cala. Este é o papel radicalmente objectivo daquela imunda corja. Foi papel da Vera Adão e Silva dos seus eunucos e das suas mulheres sem ovários, do execrando Raposo e dos seus doentes mentais. Pelos órgãos de polícia da corporação têm passado (para julgar em nome da moral, imagine-se) bêbados, jogadores de casino, gentalha do futebol, indigentes de várias espécies, “maçons” a esta escala e gentalha do terrorismo de direita, mais uns papistas de reconhecida censurabilidade (que há-de ser penal, querendo-o Deus). Reconhecida censurabilidade, embora nos pareça que a organização, em si própria, deve ser declarada criminosa. Nenhum homem (ou mulher) normal e decente aceitaria tais papéis. Em mais de dois mil processos pendentes contra advogados na corja de Lisboa, só cinquenta não se traduzem em "questões de linguagem". Para isto mobilizam dois milhões de euros por ano (dinheiro de que vivem, os miseráveis). É concebível mais clara prova? Este foi o papel António José Barreiros, até. (Quem diria?)... Em contrapartida, ninguém conhece qualquer reacção disciplinar nos casos de violência física de advogados-gangsters. O caso do Marcelino é apenas um dos casos. E quando se pensa em tudo isto, atentamente e ponderando a amplitude do fenómeno, é impossível não defender o reestabelecimento da pena de morte. Não há outro modo de resolver tais existências, senão encostar os de tais corjas ao paredão e passá-los pelas armas. Nisso se esgota a nossa misericórdia, porque o Direito Divino exige para eles, nos Textos Sagrados, a lapidação... Era bom que houvesse outra forma de solução. Mas não há. Foi de resto a solução que eles escolheram e está pois, por isso, assegurada a condição material da Justiça: eles julgaram-se já e em tudo isto a si próprios. Condenam à privação de exercício qualquer advogado que não colabore na farsa da pretensa dignidade que reivindicam. Proporcionalmente, portanto, cabe-lhes a morte. Já os ouvimos, até. A corja grunhe, imaginando falar. A corja escrevinha. E nós vimo-los. Ouvimo-los. E lemos o que escrevinharam. Podemos ouvi-los outra vez. Mais formalmente. Em processo. Mas numa ou noutra circunstância caberia abrir as Sagradas Escrituras e dizer o Direito. Não parece - nesta terra que fizeram coisa imunda - de entender que vigore qualquer lei humana. Restará por isso o Direito Divino. É uma das soluções plausíveis, pelo menos. Outra solução é a conclusão de Nuremberga, aplicando a Lei Natural (e também a pena de morte aí seria desfecho plausível). Também aqui ninguém tem o direito de perdoar tais coisas. Não está ao nosso alcance um tal perdão.
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