O Carvalho apresenta-se com as características volitivas do rapazelho dos subúrbios. Quer ser. E porque só se aspira ao que se não atingiu, o Carvalho não é. Na verdade, o Carvalho - tal como o execrando Alves e tão repugnante como ele - é um daqueles desgraçados dos subúrbios que a direita papista não desdenha empregar como esbirro. A direita papista nada faz. Manda fazer. A uns gajos assim. Que do nada vêm e nada são e que ao nada que são se podem fazer voltar (com algumas surpresas). Há mais ou menos trinta anos que a direita papista só emprega lumpen assim. São os rapazes da Cova da Piedade e de Almada. É o filho do merceeiro de Coimbra. Não espanta que apareça o rapaz de Alverca. Também ele "quer ser". O curriculum do Carvalho faz lembrar o do Rogério Alves. Não existe. Foi assistente, parece. Sempre seria irrelevante num homem que já passou os quarenta dizer que foi assistente aos trinta. (Que importância tem isso a não ser demonstrar que não conseguiu fazer o mestrado, nem o doutoramento para seguir a carreira?). É docente de uma Escola Superior, diz. E diz mal. Porque não é. Consultado o site do Ministério da Educação, não consta o nome de Luís Filipe Carvalho como "docente" da ESAI. Portanto não é. Nem podia ser. Não há "professores universitários" apenas licenciados e sem obra. A lista deste é a de Rogério Alves, uma estranha conjunção entre uns estranhos maçons à moda da terra e a Opus Dei à moda da terra. A diferença é que não há hoje universidade independente que lhe pague a campanha. E os gangsters que com ele se apresentam têm basicamente a função de dividir os votos de Fragoso Marques. E ainda bem. Se Marinho Pinto incomoda tanta gente, Marinho Pinto deve continuar bastonário. Não que seja um santo. Mas não é o Carvalho. Não que seja um herói, mas não é cobertura para a corja de bandidos de uma e outra Lista. Fragoso Marques é um homem estimável e estimado. Já não assim, talvez, a corja que Fragoso Marques se atreve a capear para o Conselho Superior. As mais irrelevantes presenças são as das conselheiras Vacas e Cabrita (de quem nunca ninguém tinha ouvido falar). Depois há as patas do Lavrador (cuja aparição em "tribunal arbitral" - negócio da Ordem, claro - já lhe valeu dois processos judiciais registados na conservatória do Registo Comercial de Lisboa e que precisa do aparelho para se proteger).Mas há ainda o papismo do Luís Melo (defensor - bem sucedido - dos homicidas do Padre Max). E ainda, é claro, a estupidez pretensiosa de Vaz Rodrigues. Marinho Pinto não é uma alternativa. Nunca foi. Mas pelo menos não é isto. E isto é muito mau. Esta gente é inimiga de toda a normalidade. De resto esta gente tem vivido do orçamento para a polícia política que nestas corjas têm exercido. Dois milhões de euros por ano (só no distrital de Lisboa). Assim, qualquer denúncia foi pretexto para esfolar uns cobres em "honorários". E um clima de delação insuportável instalou-se sordidamente, como ameaça espectral, sobre todos os advogados. Profissão que, pelo silêncio imposto e por todos os terrores, se transformou no exemplo de corrupção entre os advogados da Europa. Ao mesmo nível que o Paquistão (onde aliás há terrores parecidos). Ou a Nigéria. Fragoso Marques não é o Carvalho. Mas há muita coisa nessas listas que é igual ou equivalente. Carvalho, o piroso rapaz de Alverca, é um detalhe. Um detalhe não deve ser bastonário dos advogados. Mesmo no quadrante europeu em que a advocacia surge ao nível (objectivo) da Nigéria. Dizer (ou ouvir dizer) nesta terra que se é advogado causa repulsa. Mas ouvir o nome do Carvalho, provoca o vómito.
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