Entre a falência de bancos que não podem existir e a sobrevivência dos mais desprotegidos, a imunda tugária institucional escolheu a primeira. Entre a falência de bancos que não podem existir e a dignidade da vida de quem trabalha e não quer mais do que educar os filhos, a imunda tugária institucional escolheu a primeira. Agora é a vez da população escolher entre a sua morte, ou a morte da imunda tugária. E isto é exactamente assim: porque as recuperações de crise económica, na tugaria, implicaram até aos anos noventa uma quebra de população de quatro milhões de pessoas, aproximadamente. A perda de quatro milhões de pessoas em 15 anos equivale a uma hecatombe militar. E as contas são simples: o território rondava os onze milhões em 1974 (talvez um pouco mais) e recebeu mais um milhão de retornados no ano seguinte. Em 1990 andava a população nos oito milhões (porventura um pouco mais). E a coisa manteve-se, embora a migração africana e europeia tenha podido mascarar os números. A coisa manteve-se, com a grande excepção da reacção ao discurso "humanitário" de Guterres em 1995. O ano de 1996 teve uma explosão de nascimentos. (As pessoas são sensíveis à esperança). Logo a seguir voltou-se à natalidade negativa. E os garotos nascidos nesse ano estão agora a entrar na adolescência. (Deus os proteja e às suas famílias). Uma nova sangria demográfica e os efeitos são previsíveis. Aceitará a população morrer passivamente?
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