Thursday, July 23, 2009

NOVIDADES SOBRE O HIV: POLÍTICA DE GENOCÍDIO

No primeiro mundo a profilaxia vem resultando menos mal. No tugastão, território do segundo mundo e meio, a profilaxia não funciona, tratando-se do território mais perigoso da Europa Ocidental, mas ainda há – por ora - acesso à dispendiosa farmacologia, permitindo manter a doença em situação crónica. (Acessibilidade que pode cessaar a qualquer momento). No primeiro mundo, um contagiado aos 20 anos, disciplinadamente tratado, tem uma esperança de vida de 69 anos. Não no Tugastão, bem entendido, onde a tuberculose multi-resistente, ou a extensivamente resistente, pode dar cabo dele em três tempos. Mas pronto. No primeiro mundo o panorama é suficiente para a indústria farmacêutica ter estável o seu negócio e não se vê necessidade de investir mais na pesquisa. Essa é a grande novidade do Congresso da Cidade do Cabo. O desinvestimento. E a morte (naturalmente). Para África, bem entendido. E para alguns países da América Latina. Os pobres podem morrer, desde que os recursos das suas terras subsistam. É a bomba de neutrões transferida para a clínica. Não traduz isto uma situação de legítima defesa desses povos?.... Mais não havendo - e parece que não - a resposta é afirmativa. Há lugar à legítima defesa, sim.

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