Sunday, October 31, 2010

MARCHA CONTRA OS PEDERASTO-PAPISTAS

Cumpriu-se em Roma a marcha contra os pedrastas de Ratzinger e Voitila. Muito bem. Há que dar-lhes caça nos quatro cantos do mundo, mas sobretudo – viram bem os organizadores - junto da repugnante cidadela da colina vaticana à qual Mussolini outorgou o estatuto de Estado. Que mundo se funda sobre o imundo? Olhai a tugária repugnante em tudo no seu mais imundo papismo que em tudo a emporcalha. Nem Belzebu – deus das moscas - cheirará tanto a metano e a tugária estende esse cheiro de Tavira a Caminha. Há que dar-lhes caça. E não lhes dar descanso. Escrever-lhes nas paredes dos antros onde se acolhem as datas e os eventos em que são denunciados, o número de vítimas e o apelo à denúncia dos casos que existem neste território. É preciso que não voltem a sentir-se em paz. É preciso faze-los pagar. Sem indulgência. Até à insolvência. Depois deveríamos olhar para os actos que violam a neutralidade confessional do Estado tuga, como as missinhas oficiais do dia do exército, da abertura do ano judicial e as da “ordem dos advogados” porque são inquestionavelmente actos ostentatórios de protecção e promoção daquela organização clerical de pederastas. O mesmo é dizer que são actos de ostentação mafiosa.

Notícias sobre Liu Xiaobo

O envelhecido menino chinês a quem se atribuiu o Nobel da Paz, concebe o regresso à dominação colonial da China como modo de pedagogia salvífica daqueles povos e, por isso, é visto como uma ameaça interna à segurança do país (senão pior). Estima em 300 anos de nova dominação colonial o periodo necessário para “civilizar” os seus concidadãos. Pretende a privatização de toda a economia chinesa (sob regime colonial, parece) e aplaudiu a invasão e ocupação militar do Iraque (onde se não notam grandes progressos no que à pedagogia democrática respeita, àparte os 109 000 mortos em confessados crimes de guerra e os 250 000 antigos soldados americanos que vivem sem abrigo nos USA). Os dirigentes chineses, aparentemente, entendem que uns 300 anos de dominação sua sobre a economia dos USA e Europa Ocidental são o modo de pedagogia salvífica destes povos.  (E talvez eles aprendam alguma coisa com isso, sim). Enfim, o Comite Nobel saberá o que faz. Importante é irmos seguindo o que vai sendo feito. Liu Xiau Bo tem todo o direito de ir dizendo o que lhe parece (que é para nós podermos saber e discutir isso). A Cidade Proíbida não está a ver bem o problema. Mas ninguém pode ver completamente bem tudo quanto há para ser visto. Há alturas em que é preciso decidir depressa e isso, é verdade, nem sempre é decidir bem. Mas o encarceramento de Liu Xiau Bo nem sequer foi suficientemente rápido para o impedir de escrever coisas destas. Trata-se de uma decisão lenta, portanto. E parece longe de ser a melhor. Sugestão: convidar Liu Xiau Bo para um debate público na Universidade de Pequim com o tema “o domínio colonial e o fraccionamento territorial da China como solução”. Eventualmente o homem não saíria de lá em bom estado moral. E a desqualificação pela reputação de cretino não poderia ser imputada a qualquer divergência de opiniões com a Direcção Política do Estado. Algum pragmatismo não faria nada mal nestas coisas.

Saturday, October 30, 2010

SOBRE A CORRUPÇÃO NA TUGÁRIA

O relatório da Transparency International traduz uma prospecção da opinião nos respectivos países e isso devia ser mais exactamente trabalhado. O orgulho de “ser europeu” pode viciar as perspectivas (e em Portugal vicia-as concerteza). A determinação do meio social onde as sondagens são feitas tem nisto uma influência devastadora. Um industrial falido do Vale do Ave não tem certamente a perspectiva de um funcionário administrativo de Lisboa ou Porto. Esperamos que a instituição de uma delegação no território possa contribuir para uma perspectiva mais realística da situação interna actual no que à corrupção diz respeito. Essa corrupção não tem apenas o significado das comissões em negócios de natureza pública ou privada. Não está só no suborno. Não está só na parasitagem, pela extorsão, da actividade empresarial privada. E é bastante mais do que a parasitagem do Orçamento do Estado pelas duplicações de valores dos fornecimentos públicos (por exemplo) ou pela pilhagem de stocks.  Não vem apenas no significado (verificadíssimo) das decisões na administração central determinarem a insolvência de sectores de negócio inteiros (as sucatas são um óptimo exemplo) para os entregarem a "gente sua" (a Air Luxor podia ser um outro - e também excelente- exemplo). A corrupção também vem, depois, no tratamento dos patrimónios das massas falidas e na alienação destas que é feita de tais modos que nenhum credor privado (ou público) consegue ser ressarcido... A corrupção significa aqui e também o comércio directo com vidas humanas. Crianças de tenra idade arrancadas às famílias em crise e (literalmente) vendidas no mercado das adopções (nacional ou internacional). Crianças muito jovens atulhando asilos aos milhares e aí destinadas aos mais tristes destinos, aos mais negros tráficos e às explorações mais cruas. É evidentemente necessário, para que tal seja possível, a obtenção de níveis de silenciamento sem paralelo em qualquer outro Estado Europeu (nem os sérvios do Kosovo puderam ser constrangidos a tais níveis de silêncio). Vamos passar em revista breve alguns destes aspectos.   
Face à corrupção no território

O sistema judicial, por exemplo, não pode senão ser uma simples correia de transmissão da direcção política da corrupção. Quando é preciso que alguma coisa mude para que tudo fique na mesma, faz-se um processo judicial com fanfarra de imprensa. Os arguidos são defendidos por advogados “que contam”, i.e. por gangsters que trazem aos defendidos a "orientação" em cujos termos, “nesta fase”, a resignação é o único caminho para “não perder tudo”, para proteger a estrutura que há-de protegê-los também, por uma “compensação” que há-de vir. Alguns processos são “automáticos” (as fraudes com os fundos europeus, são um exemplo). Assim quando o governo Kavako queria especular financeiramente com o dinheiro desses fundos, determinava (de surpresa) despesas inelegíveis cuja verificação dava origem a “processos criminais” automáticos, arrastados por anos, mas onde nada se provava (nem podia provar) e cujos ecos na imprensa eram depois compensados às vítimas por outras benesses cuja expectativa assegurava a colaboração em tão dolorosas farsas... Bem entendido, a corrupção propriamente dita ficava sempre longe de ser atingida no que aos fundos europeus disse (e diz) respeito. Mas parecia que sim, que se fazia "alguma coisa".
Quanto aos níveis de corrupção no território

Daqui vem a importância “política” de recrutar para as magistraturas uma gente suficientemente “humilde” para aceitar tão inglórios papéis (que devem ser-lhes comunicados por recados breves). Mas o sistema pode também “transformar” em "delinquente" qualquer pessoa cuja presença seja incómoda. É o papel dos processos criminais por injúria e difamação. Ferem advogados e jornalistas e têm por “decisores” os mesmos fantoches do sistema judicial. Os textos das correspondentes sentenças são tão (incomensuravelmente) estúpidos que não podem sequer reconhecer-se como jurídicos. (Essa gentalha devia ser metida na cadeia, sim). Os processos de execução e os de insolvência, com os seus camiões TIR vendidos a €500 (quinhentos euros) aos próprios avaliadores, com a mais radical conivência dos juízes, também não tranquilizam ninguém. As execuções fiscais com o património dos devedores a ser “vendido” por cem vezes menos (e por cem vezes menos do que a própria avaliação pelos serviços de finanças), explicam seguramente alguns dos carros de topo de gama de alguns chefes de serviços de bairro fiscal. Evaporam-se assim equipamentos industriais de fábricas inteiras, casas, terrenos, campos de cultivo, ou pedreiras. Nem o Estado (que muitas vezes determinou tais falências por modo directo e intencional) nem os credores privados conseguem obter o ressarcimento dos seus créditos. Bem entendido, o carro típico dos administradores de insolvência tem sido o BMW. "Andar aos caídos" tem sido uma actividade muito compensadora. Nem é preciso dizer porquê.  
Ainda quanto à corrupção no território,

A tortura campeia livremente no sistema prisional e policial. Presos que não estejam de acordo com o facto dos funcionários lhes furtarem a comida (para usar o exemplo mais inocente, porque há milhares de outros) furto destinado à venda em pequenos estabelecimentos de bairro (sempre por exemplo), pode dar origem a retaliações letais. Não falando já nos fenómenos mais trágicos como o tráfico de droga nos estabelecimentos prisionais.  Mas os torturadores também sabem ser mais “subtis” e um transporte a uma diligência de investigação pode, no regresso, pelas travagens bruscas, curvas súbitas, acelerações inesperadas, produzir os efeitos de uma sova de horas num preso algemado e sem cinto de segurança (não falando já na falta de aquecimento que pode transformar, no Inverno, a carrinha celular num frigorífico, ou na falta de refrigeração no Verão, que a transforma seguramente numa frigideira).
Sempre quanto à corrupção no território,

O direito de menores é aqui, por seu turno, das maiores tragédias que podem conceber-se. Há mais asilos que prisões e esses asilos são tendencialmente bordeis de menores indefesos. Não falando já dos funcionários que arrancam as crianças mais pequenas a qualquer família em dificuldades (sobretudo quando são brancas) para as colocarem no mercado de adopções. Crianças até aos cinco anos estão pois (e sempre) em risco iminente quando os pais sejam feridos por situação de desemprego, por exemplo.Ou quando o pai seja condenado a uma pena de prisão.
Quanto à corrupção no território, em conclusão,

A corrupção atinge aqui níveis impensáveis em territórios europeus. Como se vê. E nada disto vem expresso na perspectiva do homem comum que só sabe o que lhe dizem. Estão pois viciados os resultados das prospecções da Transparency Internacional. O homem comum intui que as coisas não estão bem. Mas está longe de imaginar que possam estar tão mal. E estão aflitivamente mal. Qualquer um pode descobrir-se na prisão. Os redactores destas linhas, por exemplo, se não estivessem ao abrigo de qualquer acção desta gentalha, já estariam no cárcere há anos, por redigirem textos como este. E o papel da imunda corporação a que se dá o nome de Ordem dos Advogados é hoje exactamente este: assegurar que quem se comova, quem se bata pela humanidade ou pela justiça em qualquer caso, seja submetido a tal assédio que ou se arruína ou se cala. Este é o papel radicalmente objectivo daquela imunda corja. Foi papel da Vera Adão e Silva dos seus eunucos e das suas mulheres sem ovários, do execrando Raposo e dos seus doentes mentais. Pelos órgãos de polícia da corporação têm passado (para julgar em nome da moral, imagine-se) bêbados, jogadores de casino, gentalha do futebol, indigentes de várias espécies, “maçons” a esta escala e gentalha do terrorismo de direita, mais uns papistas de reconhecida censurabilidade (que há-de ser penal, querendo-o Deus). Reconhecida censurabilidade, embora nos pareça que a organização, em si própria, deve ser declarada criminosa. Nenhum homem (ou mulher) normal e decente aceitaria tais papéis. Em mais de dois mil processos pendentes contra advogados na corja de Lisboa, só cinquenta não se traduzem em "questões de linguagem". Para isto mobilizam dois milhões de euros por ano (dinheiro de que vivem, os miseráveis). É concebível mais clara prova? Este foi o papel António José Barreiros, até. (Quem diria?)... Em contrapartida, ninguém conhece qualquer reacção disciplinar nos casos de violência física de advogados-gangsters. O caso do Marcelino é apenas um dos casos. E quando se pensa em tudo isto, atentamente e ponderando a amplitude do fenómeno, é impossível não defender o reestabelecimento da pena de morte. Não há outro modo de resolver tais existências, senão encostar os de tais corjas ao paredão e passá-los pelas armas. Nisso se esgota a nossa misericórdia, porque o Direito Divino exige para eles, nos Textos Sagrados, a lapidação... Era bom que houvesse outra forma de solução. Mas não há. Foi de resto a solução que eles escolheram e está pois, por isso, assegurada a condição material da Justiça: eles julgaram-se já e em tudo isto a si próprios. Condenam à privação de exercício qualquer advogado que não colabore na farsa da pretensa dignidade que reivindicam. Proporcionalmente, portanto, cabe-lhes a morte. Já os ouvimos, até. A corja grunhe, imaginando falar. A corja escrevinha. E nós vimo-los. Ouvimo-los. E lemos o que escrevinharam. Podemos ouvi-los outra vez. Mais formalmente. Em processo. Mas numa ou noutra circunstância caberia abrir as Sagradas Escrituras e dizer o Direito. Não parece - nesta terra que fizeram coisa imunda - de entender que vigore qualquer lei humana. Restará por isso o Direito Divino. É uma das soluções plausíveis, pelo menos. Outra solução é a conclusão de Nuremberga, aplicando a Lei Natural (e também a pena de morte aí seria desfecho plausível). Também aqui ninguém tem o direito de perdoar tais coisas. Não está ao nosso alcance um tal perdão.

Friday, October 29, 2010

SANTO HOMEM MELKITA EM CRÍTICA CLARA

Ele há papistas sem papa (como os sede-vacantistas), ele há Papas não papistas e sem papistas, como os Santos Patriarcas da Cidade Guardada de Deus de Alexandria, a quem o Santo Concílio deu o Título de Juízes Universais e Patriarcas de Toda a África.  E ele há católicos-para-romanos, nem romanos nem papistas (como os melkitas). Com papa próprio, como o sublinhou Maximus IV (porque o Patriarca Melkita tem o título -papista -  de Patriarca de Alexandria). Ora os sempre desalinhados (porém alinhadíssimos) melkitas são um quebra-cabeças tão permanente que chegam a entusiasmar. São uniatas mas pouco, já que só reconhecem a Roma do Séc. IV. E nunca se sabe o que vão fazer ao certo. Mas sabe-se que fazem muitas vezes o que está certo. Num sitio onde nada está certo, isso resulta sempre inesperado. E às vezes até divertido. Pois os santos melkitas voltaram a atacar. O arcebispo Kiril Bustros (“nomeado” pelo execrando Voitila, imagine-se, o vicarius et filius CIAE em pessoa ) subiu a uma tribuna e disse (aos papistas e ao mundo) que essa história do “Estado de Israel” invocar as Sagradas Escrituras para (pretensamente) legitimar a sua ocupação violenta da terra palestiniana (com todo o cortejo de conhecidas e aflitivas violências) traduz coisa profundamente reprovável. Nem mais. E assim é com efeito. Nada mais evidente,aliás. As moscas que esvoaçam com as notícias do vaticano permaneceram sem novas de tal ocorrência. Os judeus da linha contrariada estão muto zangados. E os das outras linhas nem por isso.

Thursday, October 28, 2010

ORDEM TUGA E ADVOGADOS FRUSTRES

Um simpático leitor protesta contra a generalização. "Não se pode generalizar", diz ele quanto aos advogados gangsters da execranda tugária. Pode, sim. Claro que se pode generalizar. Aliás a fórmula do "não se pode generalizar" é completamete tuga, excessivamente tuga, até e salda-se em vulgar frase feita sem nexo possível. Era o que faltava que se não pudesse generalizar. Mas, explicitando: os advogados que contam são gangsters, sim. Os que não contam são lixo. Ou porque são "lixogenetas" (as Faculdades de Direito locais são lixo) e quem sai aos seus não degenera, ou porque são tratados como se lixo fossem pelos gangsters. E a quem é tratado como lixo, seja-o ou não, essa é a função objectiva que lhe resta. Os gangsters podem evidentemente fazer isso. Deles é a terra, o tempo e o orçamento (impropriamente chamado "geral" e "do estado"). Os gangsters são a ordem tuga. Os outros são o que forem. Mas, enquanto durar tal ordem, são lixo na correspondente perspectiva da importância relativa das coisas.Os direitos das pessoas também são lixo nesta perspectiva (bem entendido). Aliás todo o direito na tugária é programa insurrecional. A lei, qualquer lei, é  - por ora - mero texto precário que se altera a todo o tempo em função de qualquer conveniência circunstancial (de qualquer gangster que disponha de moeda acreditada...podem ser títulos da "Santa Sé" ou de qualquer "universidade independente" ainda não extinta, mas pode ser qualquer coisa, em bom rigor, pode até ser "fruta" para usar a linguagem do "apito dourado"). 

Wednesday, October 27, 2010

A Falência e a Oligarquia

A parasitagem deste território pela oligarquia é mais crua do que o foi a exploração das colónias. Nenhuma lógica de Estado, sequer, sobreviveu aqui. Os oligarcas nem se ocupam do Estado - tal o desprezo pela coisa pública - e mandam sopeiros seus ocupar-se disso e aí cumprir as indicações que lhes dão. O filho do contínuo, o filho do caseiro e o filho do gasolineiro tratam dessas coisas e, não tendo para onde voltar, melhor será que tratem delas bem, caso queiram ter emprego à saída. Já a filha da porteira ou do merceeiro vai para a judicatura. À população exigem estas servis criaturas um grau de servilismo igual ou superior ao seu. Os mecanismos de repressão nunca foram tão arbitrários, tão mediocres, tão brutais. Os advogados são gangsters ao serviço desta "ordem natural das coisas". E qualquer chui de giro abate impunemente e com requintes de malvadez qualquer adolescente, sentindo-se todos os chuis muito ofendidos se alguém o disser (e isso é evidentemente pretexto para mais um esbulho de mais uns dinheiros, seja a título pretensamente indemnizatório, seja como sanção penal, que a sopeira-juiz - no tribunal que há - concede ao abrigo do respeito devido às instituições). Todo o direito se tornou coisa para inglês ver. O país tornou-se politicamente inviável. Mas a imunda corja parasitária deixou já o hospedeiro à beira da morte por inanição. Se o matar, mata-se. Se o poupar, ele matá-la-á. A ideia da sobrecarga para "as gerações futuras" é um disparate. Nada obriga as gerações futuras a pagar seja o que for. Nada as obriga sequer a continuarem aqui. Vem isto a propósito da anibalidade kavakal. É interessante o grau de miséria que consegue construir-se prometendo a prosperidade. Continuarão os três milhões de imbecis a acreditar em tais promessas? É bem possível que sim. -"A gente sem uma fé nã semos nada". Não é isto o que costuma ouvir-se?

UMA ANIBALIDADE CONSUMADA

Kavako formalizou a sua candidatura à continuação do cargo. O grande promotor da "Califórnia da Europa" (como se sabe a Califórina faliu e isto também) entende-se um génio protector e nem sabe bem o que teria ocorrido se ele não estivesse cá. Com aquela expressão de dor nos maxilares que faz sempre que fala - falar parece doer-lhe sempre - disse que respeitará a elevação de linguagem (expressão muito do agrado dos clericalistas papistas quando os mandam levar na anilha mas com alguém da idade deles; e quando se lhes fala na anilha eles vêm logo com a elevação). Enfim, a longa cena não merece sequer um comentário.  

Monday, October 25, 2010

ORDEM TUGA DOS ADVOGADOS FRUSTRES: Luís Teixeira e Melo

Tem um metro e sessenta. Ou um (muito pouco) mais. Iniciou a vida com apostas auspiciosas de carreira. Era, em Guimarães, um jovem dirigente local da ANP (a União Nacional à medida de Marcelllo Caetano). Mas vieram os militares e prenderam-no na alvorada da restauração da democracia parlamentar. Foi humilhante, claro. Foi sobretudo um momento de terror, porque o homem não é especialmente corajoso. Temeu que o passassem pelas armas. E alguma economia de vidas se teria obtido caso isso tivesse podido acontecer. Nunca perdoou aos seus jovens colegas de profissão a omissão da sua defesa naquele transe. Sobretudo aos democratas. Ele conhecerá melhor do que ninguém o fundamento de tal confabulado dever. Treinado na obediência  – segundo a pedagogia salazarista - a criatura não se caracteriza por nenhum rasgo de bravura, embora não seja isento de raivas. Ibn Caldoum (de quem gostava seu amo Marcello que nunca o leu) explica bem o fenómeno. São imprestáveis para a guerra os que se habituaram a temer. Claro. E é o caso. Nunca foi tão salazarista como Rudolfo Lavrador – esse até dizia, como todo o bom salazarista, “a minha política é o trabalho” – Luís Teixeira e Melo é pessoalmente repugnante, sim, mas não tanto. A política dele não era para ser o trabalho, mas o contrário. As suas auspiciosas apostas de início de carreira visavam fazer trabalho da política. E olha para todo o desenvolvimento do processo político como um esbulho de direitos seus. Nada o incomoda mais do que um êxito alheio. Assessor de administrações, sempre achou que devia ser ele a integrar as administrações. Conselheiro de políticos sempre achou que devia ele próprio ser Ministro, muito embora se compraza pelo esvaziamento evidente de poderes efectivos dos “ministros”. É invejoso. As criaturas raivosas e medrosas são sempre invejosas. Também são sempre cruéis. Imagina com dor própria o que os outros ganham. E gostaria de poder destruir as alegrias alheias. Inaugurou na sua comarca de Guimarães um estilo agressivo, mas essa agressividade superou muitas vezes a mera linguagem. Ou estendeu-se a outras linguagens. (Como se preferir). Encontramo-lo entrosado com o cónego Melo, um homicida indiciado para quem era “trabalho de Deus” mandar queimar as sedes dos partidos e movimentos de esquerda. E até abater alguns militantes de esquerda, lhe parecia “trabalho de Deus”. Era a lógica do papismo de Voitila. Mas esta gente tem dificuldade em controlar impulsos e, portanto, acabou por mandar matar também alguns dos que imaginava seus, i.e. propriedade ou pertença sua.. Para esta gente – eles aliás dizem-no - aderir a uma posição é “pertencer” a uma organização. (Quanto ao assassinato de gente sua, fizeram a tentativa de endossar esses homicídios às FP25 e nunca assumiram politicamente a atitude tomada). Há quem pense que o atentado a Sá Carneiro tem o dedo desta direita papista, uma vez que o próprio Arcebispo de Braga atacou Sá Carneiro violentamente (depois de abatido) lá por causa das moralidades à escala em que o papismo as concebe. Tudo é imoral para a gentalha de tal clero, claro. É o ponto de vista do delinquente que sodomiza violentamente crianças. É o papismo de Voitila, protector pessoal do Padre Maciel e dos “Legionários de Cristo” (alguns dos quais sodomizados pelo padre Maciel que chegou a sodomizar filhos seus). Tudo é imoral para tal gente em razão do intenso moralismo do delinquente, para quem os outros têm de ser piores que ele, a fim de que ele possa ser ainda alguma coisa. Isto distingue talvez o delinquente do insurgente. O delinquente transgride sem se insurgir. Nada causa ao delinquente maior e mais negativa impressão que a rebelião, sobretudo a rebelião política. O delinquente é servil mesmo nas transgressões. O insurgente, em certa medida, nunca transgride. Numa hierarquia de normas, o insurgente reputa de nulo valor algumas leis. Ou todas. Em regra reputa violadas as normas a que nenhuma lei pode opor-se. E recusa a obediência. É uma grande diferença. Luís Teixeira e Melo, na sua “resistência política”, esteve sempre com delinquentes e nunca com insurgentes. É um papista. Com papistas é assim, como regra. É preciso aderir apaixonadamente a Santo Agostinho para poder ser diferente. E fica-se muito diferente, sim. Tão diferente que se deixa de ser papista. É agora preciso ver Luís Teixeira e Melo a funcionar. Há seguramente muito material em muitos arquivos quanto a tal matéria. Recordamos todavia o caso em que a Relação do Porto deu por confirmada uma sentença de primeira instância (de Guimarães) onde se afirmava o patrocínio incompatível de duas posições. O Conselho Distrital do Porto da Ordem protegeu-o. Declarou prescrita a infracção disciplinar. E o Jornal de Notícias trouxe o caso a público. Sete anos depois, a juiz de primeira instância, percorrera um longo calvário de assédio moral sob pretexto disciplinar por quem considerava ilícito (e o escreveu) que um juiz criminal prosseguisse obstinadamente o apuramento da verdade material (!... foi exactamente assim). Essa juiz acabou por cair de um sétimo andar. (Isto para só dizermos o que é possível dizer, já que nesta terra nada se investiga, nada se prova, nada se esclarece, de nada se fala e de nada pode falar-se, como é próprio do país dominado por todas as máfias). José Miguel Júdice (evidentemente) trouxe a criatura ao Conselho Superior da Ordem dos Advogados. José António Barreiros – um rapaz das colónias - fê-lo regressar a este órgão. E Fragoso Marques pretende mantê-lo lá. Os textos que a execranda criatura firmou em tal órgão são bem à medida de tudo o que o caracteriza. Era interessante ver o que aconteceu ao advogado que se lhe opôs no processo cuja juiz caiu de um sétimo andar. Seria até interessante comparar os textos da eventual perseguição “disciplinar” ao advogado, com as fórmulas que serviram a intranquilização da juiz até à sua defenestração. Nada disso é difícil. Luís Teixeira e Melo, ao contrário do Marcelino Varela de Matos, não provoca o riso. Ele próprio, de resto, ri pouco. Uma tal presença caracteriza definitivamente qualquer organização que a acolha. E também por isso é preciso extinguir a Ordem dos Advogados da tugária e levar a audiências criminais públicas os crimes de coacção (mafiosa) de advogados que ali ocorrem. Sim, porque qualquer advogado abana quando se trata de enfrentar homem como este (ou como Rudolfo Lavrador). Alguns ignoram esse abano e vão em frente. Mas não são muitos. Nem serão advogados por muito mais tempo.    

Sunday, October 24, 2010

ORDEM TUGA DOS ADVOGADOS FRUSTRES: DA EXUBERÂNCIA AO SILÊNCIO

O caso do Varela de Matos parece tê-los abrandado. Andam metidos consigo. O vídeo do Marcelino foi retirado pelo usuário e de novo publicado com uns cortes que lhe retiravam cor. Mas retirado outra vez. Ninguém os tem no sítio. Em todo o caso não há nenhuma diferença entre o Marcelino e os outros, que não seja favorável ao Marcelino. Este manda dar uns encostos. E os outros? E o Luís Teixeira e Melo mais "a malta" da "rede bombista de direita" mandaram e mandam fazer o quê, exactamente? E a asquerosa corja da Vera Adão e Silva, significa o quê, exactamente? E o Marinho Pinto é,acaso, menos rústico? A verdade é que a perda de nível da estrutura é irremediável.Nada significa mais do que a possibilidade de controlar, destruir e assediar advogados independentes pelas seitas (usurárias) das pseudo-maçonarias e da igreja dos pederastas. Aquilo significa apenas que os serventuários dessas corjas (alcoólicos como o Santos, doentes mentais como o Raposo, mirradinhos de frustrações como o desgraçado Manuel Sebastião, ou afogados em banha e estrogéneos como o infeliz Marabuto) não suportam, não suportarão jamais, a imagem de um homem ou mulher normais.Isso dá-lhes cabo do que lhes resta do sistema nervoso. E a coisa nota-se porque em mais de dois mil processos pendentes só cinquenta (como dizia o Marcelino) diziam respeito a coisas que não eram questões de linguagem. Os desgraçados, portanto, são pides, no essencial. E aquela organização é uma porcaria que deve, pela porcaria que é, ser extinta. Estes desgraçados, pela porcaria que são, devem ter o tratamento que se reserva às polícias políticas. Ser gente é uma construção quotidiana para os homens e mulheres. Estes falharam a construção. O Marcelino é um alarve. Isso é. Mas e eles são o quê? Que coisa haveríamos de chamar-lhes? É extraordinário o atrevimento que revelam em falar da "crise da justiça", por exemplo. O que quer que se mostre ao alcance de gente desta está necessariamente em crise, com excepção dos momentos em que se atinge o desfecho da crise. Quer dizer, a desgraça final. Ora para a desgraça final mostram-se perfeitamente adequados o Marcelino e o Marinho. Haja humor na desgraça. Elejam-se estes dois.  

Saturday, October 23, 2010

A SEMANA E A IMPRENSA







Cento e nove mil mortos imputáveis a crimes de guerra - dos quais 63% civis – é o preço em vidas humanas da ocupação militar do Iraque, ao abrigo da doutrina da legítima defesa preventiva e assente na maior intoxicação da opinião pública de que há memória, que foi também a mais falhada operação de marketing politico-militar. Wikileaks dá disso notícia – com aviso prévio - e a Itália foi o primeiro país europeu a trazer isso a debate público, durante a madrugada. A imprensa alemã reagiu às primeiras horas deste Sábado. Seguida da espanhola. Às 8h39 reagiu a imprensa francesa. O Telegraph, nestas informações,  pôe em destaque um asqueroso crime de guerra. E fez bem. Os sindicatos ingleses começam agora os seus protestos e a coligação governamental dá mostras de nervosismo precoce. A França ocupa-se com a sua rebelião. (Deus seja louvado). Há quem se rebele. Os editoriais do L’Express e do Nouvel Obs opôem-se na perspectivação dos factos. Estamos mais perto do Nouvel Obs. Evidentemente. Mas para perceber o momento é preciso ir a Paris ver as montras dos  livreiros da rue Souflot, porque elas reflectem as sugestões para o debate da semana e os reflexos dele. Espanha remodelou o governo e os sindicatos levam ao legislativo as suas contra propostas sob forma de anteprojectos de lei. (Isto é defintivamente alguma coisa). A Alemanha discute a Europa, preocupa-se com a política orçamental inglesa, discute-se e discute a qualidade dos seus dirigentes. Merkel mostra o vazio de convicções que a caracteriza, desde a censura à xenofobia até à assunção dela. Não se pode ter à frente da Alemanha uma desgraçada da democracia cristã, antiga funcionária de organizações comunistas de juventude da Alemanha Oriental, porque isso, no caso, significa um grande vazio dentro da cabeça quanto ao rumo político próprio. Espécie de asilada do sistema político que em nada se distinguiu antes de subir e não tem para onde voltar quando saír. Isto daria para a imunda tugária (onde só há criaturas assim). Mas não para a Alemanha. Um novo astro desponta. Descendente de Gutenberg (parece) casado com uma neta de Bismark. Um barão regular. Não precisa de favores que o sustentem. É inteligente. Tem presença agradável. E o negócio da Família traduz uma velha presença na Cultura Alemã. Está feito. Ou parece estar. Em todo o caso dir-se-ia inútil procurar mais. É preciso que alguém desarticule o cigano húngaro de Paris com uma gargalhada politicamente espontânea e moralmente legítima. Alguém que com um olhar cale o Barroso (esse outro desgraçado) e nos dê repouso quanto àquele paleio de caixeiro viajante (o homem tem um talento único para nada dizer em cinco línguas (como a esquerda do Parlamento Europeu sublinha sem descanso). Convinha calá-lo. A escumalha de direita é pior do que a escumalha de esquerda e vice versa. É precisa gente normal numa e noutra posição. Por falar em falta de gente normal, a imprensa tuga organiza-se neste Sábado em torno de uma entrevista do fenómeno cavaco e parvoíces equivalentes.Mas um serviço noticioso da manhã teve a boa ideia de comparar preços de mercearia em Portugal e Espanha. Até cem km da fronteira compensa aos portugueses ir fazer compras ao país vizinho uma vez por semana, pelo menos. Compensação acrescida pelo preço do combustível. Supõe-se que os portugueses conseguirão fazer o que é evidente. Não há motivo para se ser solidário com uma "economia nacional" que exclui a população da vida, nem com um sistema político-legal que explora e domina a população como antes explorou as colónias. Os residentes devem retribuir o modo como são tratados.  Façam-se as compras, mensais ou semanais, em Espanha sempre que possível. Caso se viva a mais de cem quilómetros, pode-se sempre ir em conjunto com amigos e dividir as despesas, sempre devendo dizer-se que mesmo as revisões do carro são mais baratas e infinitamente mais honestas em Espanha.

Thursday, October 21, 2010

ORDEM TUGA DOS ADVOGADOS FRUSTRES: as listas de Luís Filipe Carvalho

 
O Carvalho apresenta-se com as características volitivas do rapazelho dos subúrbios. Quer ser. E porque só se aspira ao que se não atingiu, o Carvalho não é. Na verdade, o Carvalho - tal como o execrando Alves e tão repugnante como ele - é um daqueles desgraçados dos subúrbios que a direita papista não desdenha empregar como esbirro. A direita papista nada faz. Manda fazer. A uns gajos assim. Que do nada vêm e nada são e que ao nada que são se podem fazer  voltar (com algumas surpresas). Há mais ou menos trinta anos que a direita papista só emprega lumpen assim. São os rapazes da Cova da Piedade e de Almada. É o filho do merceeiro de Coimbra. Não espanta que apareça o rapaz de Alverca. Também ele "quer ser". O curriculum do Carvalho faz lembrar o do Rogério Alves. Não existe. Foi assistente, parece. Sempre seria irrelevante num homem que já passou os quarenta dizer que foi assistente aos trinta. (Que importância tem isso a não ser demonstrar que não conseguiu fazer o mestrado, nem o doutoramento para seguir a carreira?). É docente de uma Escola Superior, diz. E diz mal. Porque não é. Consultado o site do Ministério da Educação, não consta o nome de Luís Filipe Carvalho como "docente" da ESAI. Portanto não é. Nem podia ser. Não há "professores universitários" apenas licenciados e sem obra. A lista deste é a de Rogério Alves, uma estranha conjunção entre uns estranhos maçons à moda da terra e a Opus Dei à moda da terra. A diferença é que não há hoje universidade independente que lhe pague a campanha. E os gangsters que com ele se apresentam têm basicamente a função de dividir os votos de Fragoso Marques. E ainda bem. Se Marinho Pinto incomoda tanta gente, Marinho Pinto deve continuar bastonário. Não que seja um santo. Mas não é o Carvalho. Não que seja um herói, mas não é cobertura para a corja de bandidos de uma e outra Lista. Fragoso Marques é um homem estimável e estimado. Já não assim, talvez, a corja que Fragoso Marques se atreve a capear para o Conselho Superior. As mais irrelevantes presenças são as das conselheiras Vacas e Cabrita (de quem nunca ninguém tinha ouvido falar). Depois há as patas do Lavrador (cuja aparição em "tribunal arbitral" - negócio da Ordem, claro - já lhe valeu dois processos judiciais registados na conservatória do Registo Comercial de Lisboa e que precisa do aparelho para se proteger).Mas há ainda o papismo do Luís Melo (defensor - bem sucedido - dos homicidas do Padre Max). E ainda, é claro, a estupidez pretensiosa de Vaz Rodrigues. Marinho Pinto não é uma alternativa. Nunca foi. Mas pelo menos não é isto. E isto é muito mau. Esta gente é inimiga de toda a normalidade. De resto esta gente tem vivido do orçamento para a polícia política que nestas corjas têm exercido. Dois milhões de euros por ano (só no  distrital de Lisboa). Assim, qualquer denúncia foi pretexto para esfolar uns cobres em "honorários". E um clima de delação insuportável instalou-se sordidamente, como ameaça espectral, sobre todos os advogados. Profissão que, pelo silêncio imposto e por todos os terrores, se transformou no exemplo de corrupção entre os advogados da Europa. Ao mesmo nível que o Paquistão (onde aliás há terrores parecidos). Ou a Nigéria. Fragoso Marques não é o Carvalho. Mas há muita coisa nessas listas que é igual ou equivalente. Carvalho, o piroso rapaz de Alverca, é um detalhe. Um detalhe não deve ser bastonário dos advogados. Mesmo no quadrante europeu em que a advocacia surge ao nível (objectivo) da Nigéria. Dizer (ou ouvir dizer) nesta terra que se é advogado causa repulsa. Mas ouvir o nome do Carvalho, provoca o vómito.

Wednesday, October 20, 2010

DECISORES CABOTINOS

Parece que só há imbecis nos tribunais superiores da tugária. Agora os cretinos da Relação de Lisboa exautoram a Ex.ma, Ill.ma e aliás meretíssima nininha Cunha Rodrigues (basicamente por ser a nininha Cunha Rodrigues, supôe-se). E vai de asnear quanto ao, por assim dizer, "livro" de Gonçalo Amaral (o labrego do desaparecimento de Maddie e do processo por tortura a Leonor Cipriano). Que é liberdade de expressão, dizem. E dizem-no, justamente, lá na instancia onde a liberdade de expressão nunca foi tão mal tratada. Portanto e em síntese, um chui que viola o segredo profissional e usa os elementos de que dispõs no serviço (necessariamente confidenciais) para, após o arquivamento do processo (pelo magistrado que o supervisionava), perseguir os dois infelizes que perderam uma filha por presumivel rapto, esse chui (e com isso) está a exercer a sua liberdade de expressão... Se estes cretinos não no-lo dissessem ninguém conseguiria imaginá-lo. Naturalmente. Não fazem ideia do que a liberdade de expressão possa ser. (E nisto não vem novidade nenhuma). Imoderado (e optimista), o chui sonha já com um processo ao casal MacCann. E o melhor que os McCann tinham a fazer era processar este chui e o Estado deste chui (senão mesmo a Loja deste chui) nos Tribunais da Coroa do Reino Unido. Aqui fica a sugestão. Alguém há-de dobrar estes cretinos. É que (irra!) não acertam uma!... E juizes em Lojas e capelas, é como polícias em Lojas e sacristias. Ou estão nas Lojas, ou na judicatura. Ou estão nas Lojas, ou na Polícia. Isto não pode ser. (Como bem o notou, de resto, o bom velho Blair que proibiu a filiação maçónica aos polícias). Há coisas em que se não pode prescindir de ver bem vista a lógica de funcionamento. (E não é obrigatório ser juiz nem polícia). Eles que vão todos (mas é) para as lojas que os pariram. E para as sacristias que os puseram. Isso que os alçou que lhes pague. Seja isso o que for. (Era só o que faltava).

Tuesday, October 19, 2010

ORDEM TUGA DOS ADVOGADOS FRUSTRES: o rustre Varela de Matos

Salazar concebeu a PIDE de forma um bocadinho rustre. E a democracia parlamentar pegou em gente tão frustre quanto aquela e alçou as criaturas a “advogados”. E ele há vários. Há o mafioso do football – sempre preocupado com a “elevação de linguagem”, concebida à imagem da solenidade cómica de um proxeneta  - e há o especialista dos “encostos”.  O Marcelino é um destes. Algures entre os soldados-comando reformados na barriga de odre de cerveja e a corja dos proxenetas da Grande Loja, sempre se encontra alguém capaz de “dar um encosto”, ou “apertar um pescoço”. Aqui o temos, ao Marcelino, no auge da sua glória, fazendo transbordar a rasquice, como tasqueiro que devia ter sido. Certo, a gravação teria sido - noutras circunstâncias- provavelmente ilícita. Mas a verdade é que ele notou a filamagem e consentiu-a visivelmente (até fez um sorriso para a câmara). Desligado o telemóvel, o Marcelino dá conta de que conhece os detalhes da agressão à qual se reporta. Usa esse conhecimento como ameaça nítida. Diz que a vítima deitou a língua de fora quando lhe apertaram o pescoço... E identifica a vítima como aquele que ali estaria a provocá-lo. Acrescentando que precisa que lhe apertem o pescoço outra vez e pelo mesmo motivo. Porque "continua a provocar". Um primor, isto. E um primor jurídico, bem entendido. Mesmo ilícitas, se ilícitas puderem ser estas imagens, uma vez tornadas públicas, revelam conteúdo de interesse público. O frustre Varela de Matos é advogado jamais punido pelos conselhos de deontologia. É exemplar, portanto. Se houvesse sido punido não poderia ser candidato. (As punições "disciplinares" servem para afastar concorrentes incómodos e obtêm-se, até, porque o membro do colégio disciplinar se sente ofendido com o rival e participa dele, instruindo a queixa, formulando acusação e votando a decisão com os "colegas"... Sim, é exactamente assim). O conteúdo destas imagens tem pois um alcance antropológico e sociológico indesmentível. Vê-se por aqui o que a Ordem protege (e aquilo que serve para proteger). E imagina-se facilmente a moeda de troca paga aos protectores. Não é lícito, por isso, retirar tal fita do domínio público onde se encontra já. E importa caracterizar melhor o candidato à presidência do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados. Diga-se que há quem olhe com esperança para a eventual vitória desta candidatura, porque seria o modo mais prático de acabar tanto com o rustre Conselho Distrital, como com o próprio - e frustre- Varela de Matos. Este antigo electricista de Fernando Teixeira conseguiu a licenciatura numa universidade privada, ao abrigo da tutela de Luís Arouca. E seguiu Arouca até à “universidade independente”. Aí o fizeram, imagine-se, “professor universitário” (licenciado). Porque a independente pagou - segundo arguido em processo criminal conhecido - a campanha da Lista de Rogério Alves, O Marcelino pôde enfim aparecer na Ordem dos Advogados como membro dos júris de agregação. E como conferencista(!)... Advogado, é figura conhecida da Conde de Redondo, artéria que em Lisboa se define pela prostituição de travestis. Andar pela Conde de Redondo, não dá boa reputação a ninguém. No escritório, foi engravidando umas fêmeas escolhidas para o efeito. (Talvez pela ansiedade que o enche por ir todos os dias à Conde de Redondo). Aderiu à prepotência de sargento como critério e modelo. Antigo praça miliciano, nunca acedeu a nenhuma divisa, nem de cabo. Raso. Mas comando. Ficou-lhe por isso a prepotência do sargento como modelo de exercício do poder. E o fascínio da coisa militar. Então, certo dia, rapou no escritório o cabelo à mãe de uma das suas crias – funcionária sua - porque, justamente, essa é a solução para o recruta que fez asneira e a pobre mulher tinha (ou não tinha) feito qualquer coisa, que o labrego decidiu “sancionar” assim. Máquina zero. Sem mais. Sempre fascinado pelos militares, pôs o rapaz, filho da mulher de cabeça rapada, no Colégio Militar. Espera-se que o garoto não tenha ali sido sodomizado. Pobre miúdo. O Marcelino chegou a ser “Grande Porta Gládio” do defunto Fernando Teixeira (o que não é de estranhar, já que o dito Teixeira, para manter o controlo da Loja a encheu com trabalhadores rurais que “iniciou” como “irmãos maçons”). O melhor modo de devolver o sentido das proporções ao Marcelino seria entrevistar o pai dele, ou qualquer familiar (que ele procura esquecer), qualquer pessoa saída dessa gente esforçada que, descida da Beira, vinha encarregar-se dos trabalhos sazonais do Alentejo e por ali se deixou ir ficando. Mas Marcelino já nasceu na orla da coisa. É um filho da Moita. Sempre sensível às questões da Justiça Social (essa justiça tem de ser-lhe feita), participou, por isso, activamente, na ocupação (violenta) de herdades do Alentejo em 1975. Mas também veio a participar na desocupação (violenta) de herdades. Designadamente na de José Núncio. Feitos em bifes os toiros para reprodução e comidos esses bifes, o Marcelino compreendeu que era preciso ir buscar mais carne a outro lado. E com “outra perspectiva das coisas” (como na independente o ensinaram a dizer) veio à desocupação contra os camaradas da ocupação. Tem um gosto pela toirada. E acha-se um matador. O Marcelino Varela de Matos, filho da Moita, é produto dos “ratinhos da beira”, essa gente em apoio de cuja pobreza as “casas da malta” eram deixadas nos caminhos. Está todavia longe de ter tantos méritos quantos os que essa gente necessariamente tem. E talvez por isso se envergonha da gente que lhe deu origem. É um gangster. Evidentemente. A cara de irmão metralha não engana. Sim, quem vê caras vê corações. Podia ter ganho a vida honestamente como taberneiro. Mas queria ser advogado. Eis o resultado. E a personagem. Sim, o Marcelino é perigoso. Sim, o Marcelino é vingativo. E, sim, o Marcelino não tem a menor noção de que haja limites para o que quer que seja. (Até por ter uma confiança ilimitada na confraria da "grande loja"). Votar no Marcelino para a Ordem é, por tudo, uma óptima ideia. E porventura uma condição necessária para o meter na cadeia. Eis um desígnio a que dificilmente poderá obstar, segundo tudo indica, o irrelevante arquitecto do universo do Marcelino. 

Sunday, October 17, 2010

LEGÍTIMA DEFESA E GUERRA JUSTA

Num Estado de bandidos, importa começar pelo princípio e, por isso, regressar às fontes da reflexão sobre a legitimidade do poder. Um texto avulta sobre todos no património intelectual comum: O Tratado De Civitate Dei é, de todos, o texto mais claro quanto à legitimidade da guerra e do poder. Um estado sem Justiça é um bando de malfeitores, ensina o Bem Aventurado Agostinho (berbere bem cristão e bem romanizado). Há mais a dizer perante as evidências? É preciso mais, para tomar posição? 

O ORÇAMENTO: CASO DE LEGÍTIMA DEFESA DA POPULAÇÃO

Entre a falência de bancos que não podem existir e a sobrevivência dos mais desprotegidos, a imunda tugária institucional escolheu a primeira. Entre a falência de bancos que não podem existir e a dignidade da vida de quem trabalha e não quer mais do que educar os filhos, a imunda tugária institucional escolheu a primeira. Agora é a vez da população escolher entre a sua morte, ou a morte da imunda tugária. E isto é exactamente assim: porque as recuperações de crise económica, na tugaria, implicaram até aos anos noventa uma quebra de população de quatro milhões de pessoas, aproximadamente. A perda de quatro milhões de pessoas em 15 anos equivale a uma hecatombe militar. E as contas são simples: o território rondava os onze milhões em 1974 (talvez um pouco mais) e recebeu mais um milhão de retornados no ano seguinte. Em 1990 andava a população nos oito milhões (porventura um pouco mais). E a coisa manteve-se, embora a migração africana e europeia tenha podido mascarar os números. A coisa manteve-se, com a grande excepção da reacção ao discurso "humanitário" de Guterres em 1995. O ano de 1996 teve uma explosão de nascimentos. (As pessoas são sensíveis à esperança). Logo a seguir voltou-se à natalidade negativa. E os garotos nascidos nesse ano estão agora a entrar na adolescência. (Deus os proteja e às suas famílias).  Uma nova sangria demográfica e os efeitos são previsíveis. Aceitará a população morrer passivamente?   

ORÇAMENTO CONCRETO DE ESTADO-PRIVADO

O partido socialista apresentou o seu orçamento geral de estado em governo minoritário, com uma romagem de pressão dos banqueiros aos demo-social-cristãos do psd. Vinham os banqueiros dizer ao demo que três bancos faliriam se os social cristãos do psd falhassem com a viabilização de tal orçamento. A romagem, parece, tocou-lhes o coração. Todavia a banca não pode continuar a viver tão parasitariamente nestas paragens. tal banca foi construída sobre a usura politicamente viabilizada nos governos Cavaco (cobrava taxas de 30% como remuneração dos seus múltiplos financiamentos), isso bastou para condicionar a economia, porque, evidentemente, eram poucos os que aguentavam sustentar uma tal usura (são poucos os negócios que dão mais de trinta por cento de lucro). A construção e a têxtil - se nada interferisse, sendo certo que tudo interfere - aguentaram esta loucura. Mas a têxtil faliu sob pressão dos preços do fio e da tela vindos da Ásia e com a quebra do dólar. E a têxtil era a única indústria digna do nome nesta infeliz terra (incapaz de desenvolver qualquer outra indústria na exploração do comércio ultramarino e colonial ao qual se dedicou por cinco séculos). Restou a construção que tinha, evidentemente, o problema da descoberta do segredo de construir para a especulação e não para as necessidades de habitação ou sediação de actividades económicas. E lá construíram, desenfreadamente, "grandes empreendimentos", de grande "luxo", em zonas protegidas e desprotegidas. Construíram sobre gessos. Lodos. Sobre areias. E até sobre lixeiras que continuam a produzir metano. Construíram sobre subornos e sobre extorsões. Porque o vereador queria 10% sobre o valor da construção, depois das vicissitudes de aprovação do loteamento que duravam, em regra, sete anos de inferno. Depois ainda era preciso subornar os fiscais e, em último, era preciso pagar os impostos que tudo duplicavam. Pela corrupção e pela usura fiscal, a Banca viu o Estado entregar-lhe como reféns todos os construtores que, paulatinamente, Estado e Banca foram arruinando, selectivamente embora. De caminho, arruinaram a generalidade dos empresários das actividades industriais subsidiárias e deitaram mão à tarefa de centralizar a riqueza em empresas de regime (das rochas ornamentais às sucatas já só existem livres de assédio as empresas de regime como a Mota Engil que não é a única evidentemente). Construtoras do regime usam o Estado (empregando futuros e antigos ministros) para parasitarem outros Estados, como parasitaram este. Estados de África. (Luanda é um escândalo na proliferação cancerosa desta imunda corja, emobra a casta a governar seja sujeito de iniciativa e não objecto dela). Estados da Europa Oriental, também. E a banca local segue-os. (Sempre empregando os seus homens de mão no aparelho, nas fases baixas do respectivo ciclo). Isto dito, a banca local constrói-se sobre o Estado e sobre a corrupção dele. Porque não haveria esta imunda gente de falir, se nem existir teria podido? Mas este orçamento, onde se preservam todos os fornecimentos do Estado como oportunidade intocada de corrupção - e onde grassa a corrupção mais desaustinada na duplicação mais evidente de custos - este orçamento traz o descaro de comunicar aos doentes que vão deixar de poder contar com o Estado. O omeprazol, por exemplo, vai deixar de ter comparticipação e, portanto, quem estiver a convaslescer de hemorragia digestiva que se “desenrasque”. Este orçamento comunica aos pais que isso de dar sumos de fruta aos filhos passa a ter 23% de IVA (sublinha-se que cenoura é fruta na tugária sendo esta estranha classificação uma grande vitória da política externa respectiva). Comunica à metade (privilegiada) da população activa (a que teve até agora um emprego estável) que não pode contar com promoções de carreira e que vai passar a ganhar menos 10% do salário bruto. E até aumenta os impostos para quem está no limiar do salário mínimo, i.e., para quem trabalha mas já não tem dinheiro nem para comer nem para se alojar com independência. E com isto fica a imunda tugária institucional à beira da insurreição popular radicalmente legítima.

O FIM HORRÍVEL AO HORROR SEM FIM

Quanto à tugária e nas análises políticas da construção governamental da miséria, ainda falta um pequeno-grande detalhe. Ensina a crua experiência que não há nesta terra (feita coisa imunda), não há nesta terra miséria que não seja negócio a vários títulos. E um desses negócios é o assistencial. Quase monopolizado pelos cães da corja papista. Era preciso ver quanto ganha essa imunda estrutura com a miséria anunciada. Porque não será pouco. E é preciso estar atento à sonegação de crianças aos pais atingidos pela crise construída, sonegação para comércio (como nas adopções internacionais) ou sonegação para indústria (dos subsídios assistenciais, mas também da prostituição forçada senão mesmo da pornografia infantil) tudo ao abrigo da “protecção de menores” e sob sanção jurisdicional de “tribunais de família” que não são muito diferentes dos da Colômbia de há vinte anos. Isto introduz, evidentemente, o papel (mais instituído que esperado) da judicatura nesta imunda história. A nosso modesto olhar declaramos que a judicatura se fez organização criminosa, gerida numa trama de arbítrios onde nenhum critério existe que se não salde num crime, seja em Direito de Família, seja em Direito Penal, seja na Organização Tutelar de Menores, seja em Direito Penitenciário, seja em Direito Fiscal e Administrativo, seja no direito das execuções e falimentar. Em todas estas áreas lamenta-se constatar que não há um funcionário cuja existência não repousesobre os crimes mais hediondos. Nada deve - ou pode - aqui ser deixado de pé. A sentença está dada. Deram-na eles próprios e a si mesmos: O fim horrível, ao horror sem fim.  

RATZINGER CONTRA SEU AMO?

O execrando Ratzinger pronunciou-se contra o "poder anónimo" do capital. Acha-o senhor sem rosto e já fala em termos apocalipticos. Pena não se ter lembrado disso antes da sua gente ter morto Calvi. Antes da sua gente ter mandado Calvi sustentar os "contras" da Nicarágua. Ou até antes do seu imundo homúnculo monsenhor (perdão, delesenhor) Melo ter mandado matar o jovem Max, porque este imaginara um dia que os homens podem viver entre monstros apenas armados com a esperança. Ouve-se o imundo Ratzinger -que insiste em fazer-se ouvir- e apetece matá-lo, coisa que nos reforça imediatamente na condenação firme a que apodreça em vida, assim revelando os contornos reais do seu rosto. Como ocorreu com seu horrendo antecessor e amo, de abominanda memória. Mas que coisa explica esta "iluminada" crítica? A explicação está na descoberta em cujos termos as Igrejas de Cristo têm sobre esta matéria ideias assentes. ("A Terra só tem um Senhor").  Ora a corja de Ratzinger foi ouvi-las a Moscovo. Ratzinger corre atrás dos factos a dizer, em síntese geral e como grunhiria a sua corja na tugária, "a gente é que semos". É assim. Depois exagera. Porque todos os publicitários exageram. 

Saturday, October 16, 2010

TUGAS RECUSADOS NO CONSELHO DA EUROPA

Importante a recusa dos três "juristas" apresentados pela imunda tugária em ordem à selecção do magistrado português para integrar o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. A exclusão não poderia ser mais ajustada. Nem os termos em que tal posição se fez pública poderiam ser mais moderados. Tal gente é lixo. O único jurista cuja candidatura poderia mostrar-se atendível haveria de ser aquele que tivesse denunciado a viciação da "tradução" (oficial) da Convenção Europeia dos Direitos do Homem para Língua Portuguesa. Tal viciação, traduzindo atrevimento ultrajante, desvirtua completamente o texto normativo. Traduz, em si mesma, a falta de qualidade dos "juristas" do território. Uma única distinção entre estes é admissível: há os servilmente em silêncio diante de tal barbaridade (os que a notaram) e os que se mantêm bovinamente em silêncio diante de tal barbaridade (porque treinados na sujeição à canga sob a qual nenhum homem normal consegue estar vivo). Uns e outros são gente de merda. Numa terra que vão fazendo à sua Imagem. Emergem "os melhores" do imundo papismo em cujas técnicas de viciação dos textos se mostram bem adestrados. Tudo gentalha. Que também nós recusamos. E - em quanto nos diz respeito - sem distinções. A ideia em cujos termos Pinto de Albuquerque (um factotum em promoção pelo papismo local) seria o mais aceitável, faz rir. As anotações feitas por este idiota (coberto de títulos, como convém) ao código de processo penal do (alegado) ponto de vista da Convenção Europeia e da jurisprudência do Tribunal Europeu são perfeito nojo onde estão bem patentes todos os truques da resistência política local ao Direito. O que este cretino se permitiu dizer a propósito da liberdade de expressão parece saido de época anterior à de Frederico II da Prussia. (O Pinto defende no esgrimido textículo que tratar a aparição de Cavaco nas imediações do escândalo da SLN/BPN atentou contra a honra de Cavaco, sendo certo que se não sabe o que a honra de Cavaco possa ser, embora se saiba o que significa a posição tomada). É como reler o execrando Leão XIII. E nada há de mais contrário aos pressupostos da jurisprudência do Tribunal Europeu. Lixo.  

Monday, October 11, 2010

China Despertou?

O sereno império florido do meio foi a Atenas e ali garantiu que investiria nos portos e mais garantiu que compraria títulos de dívida pública grega. Também os comprou espanhóis, irlandeses e, parece – ó aparente imprevidência dos sucessores do Filho do Céu na Cidade Proibida – também os comprou portugueses. Na verdade a taxa de juro é francamente mais compensadora do que comprar os alemães e ainda há – evidentemente – o fundo europeu de garantia. De modo que o império florido do meio vem, sorridente, comprar a Europa com o próprio dinheiro europeu. Bem aventurados os que despertam porque passam a estar acordados.  Foi então que os sábios de Oslo quiseram estragar o vasto sorriso dos legados dos sucessores do Filho do Céu na Cidade Proibida. E estragaram. Dando o Nobel da Paz a um chinês que não sorria há muito tempo. Este substrato económico das relações políticas, não pode fazer esquecer o substrato político das relações económicas. Não será assim? Os sucessores do Filho dos Céus na Cidade Proibida devem reponderar as questões. Terem feito notar ao embaixador da Coroa da Noruega que não gostaram da ideia da Academia, resulta cómico. Porque a Coroa não tem e não pode ter nada a ver com tais decisões. Depois de adquirir grande agilidade e algum sentido de humor no plano financeiro, a China deve adquirir a mesma agilidade no plano político. Isto vai dito sem acrimónia. Evidentemente. 

Sunday, October 10, 2010

Homens-Rato fora daqui

Os italianos iniciaram a via do insulto aos romenos. Achavam-nos homens-ratos. Queriam-nos (e querem-nos) fora de Itália. O mesmo achou aquele sarcoma magiar em França – os magiares, como se sabe, são basicamente uma fonte de prostituição, pornografia e lama venenosa de chumbo e arsénio, capaz de matar todos os Estados do Danúbio -  mas restringiram a coisa, em solo francês, à etnia cigana. Ora ocorre que, melhor reflectindo, a UCD da Suiça achou que homens-rato serão os romenos sim (o que fica impugnado), mas também os italianos e, mais do que isso, tudo quanto lhes “invade” a terra sob o pavilhão da União Europeia. União Europeia? – Homens-rato fora daqui. Não está mal visto. Os xenófobos devem provar o seu próprio veneno. Por consequência, manifestamos a nossa alergia aos exodos construídos pelos franceses (sob comando de um magiar) e aos projectos de  limpeza de sangue italianos. Achamos estranho – e letal - que um canalha húngaro ouse sequer desencadear em França um êxodo com fundamento rácico. Mas achamos divertida a campanha da UDC contra os italianos e todos os cidadãos europeus com o mesmo fundamento. Nem percebemos o escândalo dos que desencadearam tais argumentos. Já na tugária, os homens rato parecem ser autóctones. Mas podemos sempre chamar-lhes "estrageiros do interior". E para onde os mandaremos? É que remete-los às que os pariram não parece destino suficientemente longínquo.    

Friday, October 8, 2010

C нами Бог!

A Santa Igreja Russa lançará no próximo dia 11 de Outubro o seu canal no You Tube. Aqui ficam os nossos votos de êxito. Preferíamos que o Santo Sínodo tivesse decidido o 12 de Outubro. E a coisa far-se-ia no dia da descoberta da América (ou redescoberta, porque os “vikings” e portanto os russos chegaram lá primeiro que isso, mas os russos sempre tiveram – não foi? - uma dificuldade em perceber para que servia a América e abandonaram o solo da América Russa, venderam o Alaska que “restava” até que a terra menosprezada se tornou de inútil em nociva). O dia espanhol da descoberta da América seria um bom dia. Mas a véspera também não está mal. C нами Бог!

Wednesday, October 6, 2010

INVESTIGAÇÃO CONTRA O CANCRO DE LEONOR BELEZA, POLICARPO, CAVACO E COELHO

No dia quatro de Outubro a Universidade de Salamanca anunciou a comprovação de eficácia de nova terapêutica do cancro da mama – eficaz na sua variante mais agressiva - e o investigador responsável enunciou a sua convicção de que em trinta anos teremos a vitória total sobre estas formas de cancro. É definitivamente alguma coisa. Nunca esquecendo que os espanhóis estiveram na vanguarda deste (sério) combate nos últimos dez anos e com resultados que de tal combate fizeram um percurso exaltante. Ora no dia seguinte vieram os pacóvios tugas. Chamaram a grande e viscosa amiba que sob o nome (imodesto) de Policarpo se apresentou às benzeduras mais o Cavaco e o Coelho. Tinham um novo edifício onde tencionam instalar a investigação futura contra o cancro. À beira Tejo. Perto do pavilhão das descobertas. Dinheiro da fundação Champalimaud. E lá apareceu também uma filha da criatura, outra personagem feliniana, cheia de tiques como não raros doentes mentais. E como os demais doentes mentais presentes. Fizeram a inauguração a cinco de Outubro. Que dizer? Em primeiro lugar que este centro vem marcado pela falta de gosto do costume. E pela falta de senso. Nada a dizer ao arquitecto, todavia. Nem ao presidente da comissão científica, evidentemente. A falta de gosto e senso vem neste ruralismo a cujos olhos nada é preciso saber quando se tem dinheiro para pagar a quem sabe. Quando lhes dá a mania das grandezas são mais ríspidos: não é preciso fazer desde que se possa comprar quem faça. Foi isso que ali se viu. E isto é causa suficiente de fiasco iminente. O fenómeno remete-nos para a segunda parte do problema: é impossivel trabalhar em qualquer organização guiada por tal mentalidade, ali patentíssima. O edifício é engraçado e se-lo-ia mais se não fosse ostensivo  em tudo o que ultrapassa o traço do arquitecto. O edifício é engraçado, mas se-lo-ia mais se não comportasse a exposição pública dos doentes na pretendida "transparência" de estruturas. A própria ideia seria interessante, se este arranque em parada e com fanfarra não lembrassse outros arranques em parada que acabaram nuns regressos à sucapa. O simples facto de Champalimaud colocar à frente de um tal projecto da sua Fundação uma criatura como Leonor Beleza parece sarcasmo (um sarcasmo que o caracterizava). É a mulher cuja indiferença pela dôr alheia determinou que o Ministério da Saúde adquirisse lotes de plasma sanguíneo mais baratos (por ninguém lhe poder dar a "certeza absoluta" de que os mais caros não estavam infectados pelo HIV) assim condenando à morte muitos hemofílicos. Safou-se do processo crime, claro. Porque prescreveu. Já o Cónego Melo se safou do julgamento pelo homicídio do Padre Max pela mesma técnica. Cenas tremendas, estas. Com a eterna estupidez em cujos termos o dinheiro compra qualquer coisa e, portanto, também compra qualquer êxito alheio, motivo pelo qual não precisam de prosseguir qualquer êxito próprio. Irão pois onde tiverem de ir e chegarão onde tiverem de chegar. Vaticinamos que chegarão ao sítio do costume. Quanto a "saúde como investimento do sector privado" havemos de falar mais. Mas noutra ocasião.

Tuesday, October 5, 2010

GLÓRIA RUSSA!

Andre Geim e Konstantin Novoselov, investigadores no exterior e ambos nascidos no Centro do Mundo que a Rússia é, foram premiados com o Nobel da Física pela Real Academia das Ciências de Estocolmo. A grande Pátria Russa está também de parabéns. Estranho (e glorioso) destino colectivo, este. Esta grande terra multisecularmente comprometida com a transfiguração do mundo lá o vai iluminando. Pela Filosofia ou pela Tradição Teológica, pela sabedoria prática ou pela ciência, por caminhos novos ou velhos, pela poesia ou pelo pragamatismo, pela música ou pelo silêncio, pela glória ou pela desgraça, a miraculosa Rússia, a miraculada Rússia que Deus visivelmente tanto ama, lá vai mudando o mundo, directa ou indirectamente. Isso é indesmentível.

Cinco de Outubro: Relembrar Basílio Teles

Um homem olha para este panorama e rememora o programa de Basílio Teles em 1911. Só assim, realmente haveriamos de ir (ou ter ido) a algum lado.  Eventualmente e agora isto não vale sequer o esforço. Na República ardia em todos o amor à Pátria. Hoje a aversão de todos a uma terra de merda queima-nos a fogo lento. Não haverá hoje nem o tempo, nem a convicção de que valerá o esforço fazer aqui seja o que for. Mas se valesse a pena tentar alguma coisa, haveria de ser como Balío Teles o viu. Estado de sítio com suspensão dos Direitos Liberdades e Garantias. Encerramento das escolas até à conclusão da reforma respectiva. E restauração da pena de morte. O Teles olhou para os avós desta imunda corja. E sentiu, com vemência, exactamente quanto sentimos hoje. Seria preciso voltar ao início. Isto falhou no despotismo iluminado. É aí que é preciso voltar para tudo refazer. Porventura jamais iríamos (como não temos ido) a parte nenhuma sem uma ditadura pela qual se imponha uma pedagogia do Direito e dos legados civilizacionais comuns. Só com um despotismo, talvez. (Foi assim que os outros fizeram esta parte do caminho). Um despostismo colectivo, porventura, porque não estamos já no séc.XVIII. Um príncipe contemporaneo. (Interessante que a novidade ou contemporaneidade do Príncipe seja tão repetida: de Gama e Castro a Gramsci, não se pode dizer que seja pequeno o leque). Mas o novo estado deveria laicizar, enfim, e varrer de vez os pedrastas, burlões e homicidas papistas e os seus sequazes e eunucos e sicários. Passando alguns pelas armas. E porventura sumariamente. Como não? Interessante que a União Europeia nos imponha a existência como Estado. E como Estado contemporâneo. Estará a União Europeia à altura das exigências que formula? Claro que não. A União pode dar uma grande ajuda, não obstante: acolher os que neste horrendo lugar - contra todas as espectativas e excedendo todas as esperanças razoáveis - conseguiram ou conseguirem, apesar de tudo, educar-se. E manter no território as escolas francesa, alemã, inglesa e espanhola que são a única esperança de educação secundária para quem aqui tenha filhos.

Cinco de Outubro: a República do Papismo

Cinco de Outubro. Centenário de um regime de falhanços múltiplos. Num estado falhado em tudo. A direita – sempre papista e por isso acéfala e incardinada - divide-se entre as necessidades oficiais do Cavaco e o que imagina ser a sua nostalgia monárquica, basicamente salazarista, ou seja, o contrário do que era a monarquia.(Necessidades do Cavaco: há coisas que parecem um palavrão e porventura o serão). A direita é aqui sempre papista porque o papismo a educou para não pensar e aliás, imagina ela, a dispensa de pensar. Muito embora o papismo já não seja o que foi. O papismo aparece hoje com autenticidade e genuínidade únicas. Surgindo como federação de velhos pederastas, homicidas e burlões, crudelíssimos nos projectos, histéricos nas ânsias, desmedidos na avidez – tão própria das regressões de fixação à fase anal, como diria o Dr. Freud -  mas que sempre lograram replicar-se e multiplicar-se neste infeliz território abandonado por Deus. Impondo a ignorância. Multiplicando os doentes mentais iguais a si próprios. Fazendo até com que se pareçam com eles os que deveriam ser seus antídotos. Os maçons que aqui ostentam as mesmas trombas disformes – como as de Ferro Rodrigues – e os mesmos gostos fatais. Dizendo as mesmas coisas, ou coisas muito próximas, como Vera Jardim. Organizando as mesmas associações de malfeitores, como a imunda corja da pretensa universidade moderna, ou a da não menos pretensa universidade independente, não falando da lusófona igualzinha às outras duas, mas com mais sorte. É bem certo, todavia, que nesta asquerosa terra – e pelo menos nas Humanidades, disciplinas que gente tão pouco humana suporta pouco - nenhuma universidade há digna desse nome. Nos bancos convergem todos. BCP, BPI, BPN iguaizinhos, no essencial. Terra de merda. Gente de merda. Regime de merda.

Cinco de Outubro: o papismo e o leque partidário

Neste cinco de Outubro olhemos por breves momentos o leque partidário de um estado fiasco. A única posição que ainda vagamente se parece com a austeridade heróica cultivada nos textos morais do conservadorismo papista de antanho – sem correpondência possível na hipócrita licenciosidade moral da paneleirice impossível em que tudo aquilo se salda – a única posição que ainda se parece com essa apregoada virtude é a do velho Partido Comunista, com os seus velhos operários reformados, seguros de si no dever sempre cumprido, porque pagaram as contas, educaram os filhos, subsistem iguais a si próprios e nunca violaram crianças. E a única coisa vagamente assemelhada à direita liberal é o Bloco de Esquerda. No seu horror às armas e à guerra, tão próprio dos pequenos e grandes comerciantes, mais a sua cultivada fidelidade às liberdades individuais, dispensando-se todavia das contas da (genuína) filantropia que os anima endereçando-as ao orçamento geral do estado. (Porventura não leram os seus escassos livros até ao fim e a biblioteca doméstica do Louçã, mostrada das televisões abaixo, parece uma miséria). O mais parecido do que se esperaria de um militante comunista vem da Embaixadora Ana Gomes. Faz lembrar às vezes uma adolescente formada pelo romantismo a quem as estantes dos avós e dos pais deram palavra certeira. Curtimos imenso, quando estamos distraídos, aquela matrona com aparente alma de menina e esganiçada voz da mãmã a dizer evidências irrespondíveis. (A outra voz assim é a da Júlia Pinheiro que parece isenta de inconvenientes e também de cérebro). Porém o vulto da embaixadora Gomes vem ensombrado pelo apoio entusiástico ao PPP (i.e. o presumível pedrasta pedroso, com o seu asqueroso cortejo de pseuantropos ao estilo Adão e Silva). Que mãmã seria capaz de tal coisa? Que adolescente - iluminada pelo entusiasmo do seu assumido papel na redenção do mundo - não fugiria disso a sete pés? Depois temos o papismo. O papismo é “socialista”, porque o papismo tem a posição “social cristã”. Social cristão era o que o imundo Leão XIII (cocainómano de repulsiva memória) achava que o ultramontano devia assumir como designação. Não gostava da expressão “democratas cristãos”. Preferia “sociais cristãos”. E os nacional-católicos ainda hoje lhe fazem a vontade. O papismo é pois “socialista” e “social-democrata”, por isso. É uma contrafacção de marca. Ainda há escasso tempo o Jardim da Madeira (paraíso da pederastia, evidentemente) dizia que é “social-democrata” por via lá da “doutrina social da igreja” e porque é “social cristão” (aquela merda é evidentemente um vómito, como se pode ver pela libertas praestantissimum). Aceitamos a confissão. O atrasado mental... Mas é isso mesmo. É disso que se trata. Depois vem o PP que é o mesmo. Partido Popular eram os partidos do papismo nos anos vinte. Pederastas, claro.  E só. Basta aliás olhar para eles. Portanto e do ponto de vista de “os valores” (como os papistas gostavam de repetir) o que a direita papista gostava de poder ter sido (ou de poder ser) está ali no PCP e no Bloco. Falta o resto.

Monday, October 4, 2010

Geert Wilders em tribunal criminal

Nenhum apoio a quanto diz Geert Wilders. Mas todo o apoio à evidentíssima liberdade de ele dizer quanto entenda. Porque essa liberdade é radicalmente correlativa à nossa liberdade de o discutir. Como seria triste e pobre o cristianismo senão tivesse sido temperado pelo fogo da crítica e não continuasse a sê-lo. A nenhuma religião é lícito que se furte ao debate. É rídículo imaginar sequer que a inteligência do Criador possa sentir-se melindrada por quaisquer dúvidas das criaturas. E é radicalmente desproporcionado que um alegado homem de fé, sob pretexto de estar horrorizado com quanto ouve, possa lançar o terror – e até a morte - sobre quem dele divirja. Isto posto, Geert Wilders é um imbecil em quanto diz do Islão. Mas isso está longe de ser um crime. E a cretinice não se persegue com nenhuma polícia política. Nem um magistrado deve revestir tais roupagens. Se isto se consentisse, então as fórmulas da Sagração Episcopal onde o bispo eleito repete ritualmente e assume confessionalmente os anátemas conciliares sobre as heresias, essas fórmulas seriam, também elas, motivo de processo criminal. Isto é impensável. Na imunda tugária, por exemplo, há muito esta preocupação de encontrar "os limites" para a liberdade de expressão. Já a nós nos parece que a preocupação deve ser a oposta: é preciso encontrar os limites para estas intrusões que sempre regressam com outros nomes e sempre com os mesmos efeitos. Com a mesma desmedida. E a mesma estupidez. Os muçulmanos na Europa têm de se habituar à ideia de que, eles próprios, foram civilizados pela Grécia e com ela civilizaram a Europa a partir das bibliotecas de Toledo. Isto não tem recuo. Por mais que na Península Arábica a simpática gente se tenha desabituado de pensar assim. Tenham a paciência de serem fiéis a si próprios. E outro tanto se dirá de nós mesmos.   

Sunday, October 3, 2010

NOVIDADES SOBRE PETAIN

Asqueroso exemplo do que pode o servilismo de homem formado em contexto papista. Petain, herói de Verdun, sem que ninguém lho pedisse (a começar pelos franceses) lançou ele próprio a perseguição aos judeus franceses em França. A eterna cobardia política dos papistas dizia que não, que ele tinha protegido os judeus. E sobretudo os judeus franceses. Aparece agora e enfim a prova em contrário. Não protegeu. Quis perseguir e fê-lo sponte sua. Sem que a Alemanha lho pedisse. Mas quanto quis fazer foi travado na asquerosa eficácia pretendida. Dois terços dos judeus sobreviveram à perseguiçãoOn ne le doit pas à la France mais aux Français, à tous les braves gens qui ont aidé un peu partout les Juifs» diz o advogado M.e Karlsfeld. Pensou mal no que disse, certamente. Não há distinção possível entre a França e os Franceses. Evidentemente. Resta saber se é preciso esquecer ou lembrar isto. E é preciso fazer ambas as coisas. Lembrar para saber evitar a repetição. Esquecer, porque os nomes dos homens que isso fizeram não têm hoje (caso subsistam) o significado político que tiveram então. Lembrar, porque as estruturas organizacionais da ICAR significam exactamente a repetição destas coisas à primeira oportunidade. O Fascismo reportava-se à revolução francesa como modo –pensava ele, ou pelo menos dizia-o - de a continuar. O nacional-socialismo reportava-se à  soberania popular que desvirtuava, é certo, numa metafísica fantasmagórica. Mas o nacional catolicismo ainda hoje visa a servidão. Ainda hoje, mais do que vigiar a palavra, mais do que fiscalizar o pensamento, quer policiar os sentimentos. Ainda hoje um ministro que emerge desses sinistros vectores da pederastia papista vem sempre trazer à lei os estigmas de crueldades inúteis e que semeia porque os diverte que ninguém o note. Foi – e é - o caso do execrando Bagão Félix. Foi e é – quase inteiramente - o caso das repugnantes “faculdades de direito” da tugária, coisas realmente imundas pelo criminoso papismo entranhado e onde se produzem todos os canalhas necessários a quaisquer perseguições futuras.