Wednesday, March 31, 2010

"Não sei de nada"

"Não sei de nada", diz Barroso. "Não sei de nada", diz Portas. "Não sei de nada", dirá pela certa o almirante. E o advogado da sociedade, mais as outras sociedades dos outros advogados. E o Procurador Geral da República. É como vos dizemos: quando se ouve a expressão "não sei de nada", na tugária, manda a mais elementar prudência que se saque o revólver.

Arrasa?

"Morais Sarmento arrasa Granadeiro", diz o "Expresso on line". Granadeiro está arrasado há muito tempo. A novidade é que é talvez tenha chegado a altura de Morais Sarmento tratar do emprego no negócio do amigo dos pioneses de quem quis falar em público.

Que lhes faremos?

"Prosecutors have already identified more than a dozen suspicious brokerage and consulting agreements related to the submarine deal. According to the investigation files, all of these agreements were designed "to obfuscate the money trails," so as to pass on payments "to decision-makers in the Portuguese government, ministries or navy." Assim disse o Der Spiegel. E assim se percebe que os fabricantes precisem de ganhar na manutenção os lucros que se desvaneceram em subornos e isso explica, claro, que o OGE tenha gasto uns milhões para ter máquinas novinhas que deixaram de funcionar. Ou deixarão em breve. Felizmente o Júdice tem a quinta da lágrimas, o eleven e mais uma ou outra tasca "distinta", com os quais pode repor algumas coisas. E ainda há, é claro, a cota na sociedade de advogados embora essa valha já muito pouco. Percebe-se agora melhor o que andava o Morais Sarmento a fazer na comunicação social. E o que andou Júdice a fazer na ordem dos advogados. Andaram a inviabilizar a crítica, o debate e, em síntese, qualquer liberdade. Precisamente o que se apressaram (com razão) a dizer que o Sócrates andava fazendo, ainda que por modo diverso. Que faremos a tal escumalha tão igual uma à outra? Que lhes faremos quando sabemos (e esse é o caso da Ordem dos Advogados) que perseguem pessoas e as ameaçam com o arbítrio de as deixarem sem poder trabalhar? Que lhes faremos? Que faremos a Júdice, com os helicópteros, os submarinos e a Casa Pia? Que faremos a Alves com o dinheiro da Independente e sem esclarecer as contas da campanha (e as ligações da "sua gente")? Que faremos a Marinho Pinto com a defesa de Sócrates? Como pode aquela coisa continuar a existir? Que "ordem dos advogados é esta que se perfila como inimiga do Direito, instância de agressão à liberdade dos advogados e instrumento da primeira máfia que a compre? Para que serve isto? O que é isto?

A corja outra vez desnudada

Indonésia, Nigéria e Portugal. Três modelos de democracia europeia (não será assim?) e três casos de evidente estado do direito no plano interno. Foram três alvos de negócio da Ferrostaal, aparentemente com subornos bem pagos. Em Portugal, um (entre quatro já notados) escritório de advogados (que por acaso todos sabemos qual é) está indiciado como actor de jogos de pressão no caso dos submarinos. Possa isso esclarecer quanto ao estado da Ordem dos Advogados. Irão eles agora processar o Der Spiegel para deixarem a Europa a rir? E por quanto tempo mais se lhes consentirá o brutal constrangimento da liberdade de expressão no plano da ordem dos advogados como no dos tribunais (nisto mais criminosos que criminais) ?

Tuesday, March 30, 2010

LIBERDADE DE EXPRESSÃO NA TUGÁRIA

São realmente "muita'stúpidos". Eis o estado do execrando raciocínio "penalista" na execranda tugária: pode-se chamar bandido a um corruptor, desde que seja em "contexto de debate político". Mas não se pode chamar corruptor ao corruptor (sem ser em contexto de debate político), mesmo que o corruptor tenha sido judicialmente condenado enquanto tal e ainda que a sentença não esteja transitada (parece que falta o contexto do debate político, seja isso o que for). O juiz também achou mal que se tenha chamado ao corruptor "criatura ignóbil" (fora do contexto do debate político, presume-se). Mesmo que a criatura seja ignóbil? Os gajos não gostam das expressões de aversão. Acham-nas "juízos" ilícitos. E como se o amor universal pudesse ser tutelado pelo Processo Penal, paf! Sai condenação. São doidos, os imbecis. Pois já nós achamos que todos os raciocínios em presença são raciocínios de criatura ignóbil (chamando agora criatura à função de julgar nestes termos). Talvez a função de julgar nestes termos pudesse voltar ao asilo que a pariu, não? Porque é que José Sá Fernandes estaria em debate político e Ricardo Sá Fernandes não? Porque o debate político para estas cabecinhas tontas exige um estatuto pessoal diferente da mera cidadania. Asilo que os pariu, realmente. São perfeitos oligofrénicos. Ante cujos olhinhos baços importa sobretudo perseguir a notoriedade pública atingida por Ricardo Sá Fernandes. Os gajos da Ordem dos Advogados não ficam evidentemente atrás de tais julgadores. São iguais. João Correia e Aguiar Branco coligaram-se contra Sá Fernandes em "parecer", dizem eles. E os cafres do Conselho de Deontologia de Lisboa largaram acusação em conformidade. (Um conselho de gajos do foot e alguns bêbados, mais umas gajas à escala e saídas de parte nenhuma). O melhor ainda era chamar a a Dona Ezecrácia que os largou no mundo e vestir-lhe uma beca. Ou ir advogar para a Galiza. Esta gentalha é intolerável. E estes procedimentos são impossíveis de aturar. Uma palavra para António Marques defensor do Névoa. Emitiu uma palavras de estima pelo Névoa. Isso também é interessante. Mesmo as criaturas a quem nem a mãe conseguiu amar, podem encontrar um advogado que os entende e estima. É uma função inesperada da advocacia. E faz pelo menos simpatizar com o advogado.

A Corja Papista da tugária

O execrando Carlos Azevedo, encarregado local das boas vindas ao execrando Ratzinger, veio hoje vomitar a sua vergonha pelos abusos sexuais de menores que têm sido tornados públicos. "O povo de Deus sabe distinguir", bolsou a criatura nas antenas do serviço público de televisão. Saberá. Mas quem tem de distinguir essas coisas (e tratar delas, já agora) são os tribunais. Saber se conseguem fazê-lo, não é indiferente. E não parece que o consigam. Com os advogados pressionados pelas lojas de proxenetas e traficantes de tudo, mais pelas sacristias da Opus, não falando já de outros fenómenos, é muito duvidoso que algum advogado corra o risco de patrocinar uma tal queixa. E quem correr esse risco, arrisca-se a ser suspenso durante o processo. Mas há também modos de pressão virados contra os juízes. A Juiz Amélia Teixeira, por exemplo, caiu de um sétimo andar (digamos assim) depois de um longo assédio moral que lhe arruinou imerecidamente a reputação profissional (foi óptima jurista e uma excelente presidente de debate livre em audiência). Tal assédio foi maior do que ela poderia suportar. No horizonte da pressão sobre esta excelente juiz estava o defensor do Cónego Melo - o vigário indiciado por assassínio do padre Max - e esse defensor, por acaso, claro, é membro do Conselho Superior da ordem (suprema instância do julgamento disciplinar de advogados, instância que usa o arbítrio como sucedâneo da Lei e o faz com a mais descarada facilidade). Também está nesse conselho o defensor do Pedro Caldeira, autor e co-beneficiário da melhor a mais conseguida burla ("julgada") da história recente. No tribunal superior, Margarida Blasco zelava para que nada acontecesse de especial (para o que até aplicou lei revogada). Isto é o sistema judicial. Mas as Faculdades de Direito não estão muito melhores. (São faculdades com indiciada sucessão hereditária nos corpos docentes, o que evidentemente contraria um bocadinho o esforço doutrinário para a definição do crime de associação criminosa, por exemplo). Imunda tugária. Não? Como podemos nós tratar as bocarras do mostrengo papista em tão sinistras condições? Como podemos nós resolver seja que problema for?

Europa do sul abandona centrismos

A Itália divide-se entre a ruptura com a indigência intelectual da esquerda oficial e o horror à indigência moral da direita que há. Entretanto, os números inclinam-se para a indigência moral em detrimento da intelectual. A Liga do Norte é a grande vencedora. O centro transforma-se em inutilidade. Centro de quê? O centro é determinado pelos extremos. Não se define a si próprio, são os outros quem o define. Em França a coisa é menos clara pela rejeição do sarcoma húngaro que ameaça devorar o legado republicano. Mas o problema é essencialmente o mesmo. Em Espanha a tradição republicana resiste um pouco melhor porque a direita é excessivamente papista e o papismo está perfeitamente ao alcance de uma sentença de qualquer tribunal criminal. A tugária, por seu turno, é uma ficção. Está na antecâmara do estatuto de protectorado. Mas a população que não abandonar o território (como se recomenda vivamente) tem tarefas duras pela frente, no que à defesa da sua vida respeita. Porque a miséria não anula a corrupção, amplia-a. E os que determinaram a miséria serão os primeiros a oferecer-se como capatazes do diretório de estados. E evidentemente, os únicos capazes de lucrarem com a miséria. A miséria é o único grande negócio que conhecem. Nisto como em tudo o mais, a solução não depende das forças locais. Embora não seja indiferente a possibilidade de as reconhecer com facilidade.

Monday, March 29, 2010

VATICANO SOB PRESSÃO

O Vaticano será processado? ora aí estaria uma boa novidade e uma necessária inflexão de rumo. Ratzinger não recebeu a citação pra comparecer num tribunal dos USA em 2005 porque fora eleito papa entretanto e obteve por isso e por aí a declaração de imunidade da Secretaria de Estado. Um erro, é claro. O vaticano não é um estado. A validade da elevação a tal estatuto é a mesma que conferimos hoje à proclamação de Victor Emanuel III como Imperador da Etiópia ou Rei da Albânia e deve-se ao mesmo homem: Mussolini. Mussolini quis a Itália como protectora imperial da ICAR. Isso parecia-lhe bem. Mas os actos de Mussolini são nulos à luz da ordem dos vencedores (dos vencedores italianos) da guerra. O que resta de pé, com clareza, é o acto em razão do qual o rei de Itália determinou que, por amor à igreja, decidira libertar o papa de Roma das agruras do governo temporal. Esse é o último estatuto válido outorgado pelo Estado Italiano relativamente ao papado. Cavour não deixou Garibaldi ocupar militarmente aqueles edifícios (o que ele teria feito com gosto e garbo). Vê-se hoje que tal prudência foi mais imprudente do que parecia. Cavour fez mal. Mas essa abstenção é acto de generosidade e não o reconhecimento de um estatuto (se bem vemos).

Sunday, March 28, 2010

ABRIU A CAÇA AO COELHO

O psd ficou mais igual ao ps, diz o Louçã do bloco. Isso é verdade. Aliás o Coelho vai ser tão corrido como a lebre. E não é uma lebre. O Coelho - talvez o mais cretino dos três cretinos - é o candidato das máfias. Aquele arzinho de proxeneta, mais o paleio de caixeiro viajante, mais o grande nada dentro da cabeça, justificam as baladas que já cantava o repulsivo Moita. Não obstante, o Coelho, tal como Sócrates de Massada da Beira, traduzem a imunda tugária. Mas traduzem mais exactamente o seu colapso. Eles são a tradução do afastamento dos homens e mulheres normais. Afastamento voluntário e involuntário. E traduzem a falta de esperança. A falta de futuro. E a falta de qualquer nível, seja no que for. Gente execranda. Tugária imunda.

Thursday, March 25, 2010

RATZINGER

O execrando Ratzinger ainda estica o pernil. Não deve ser-lhe fácil a comoção da revelação sucessiva de segredos, que entendeu preservar mas deixou de controlar. Possam as circunstâncias ser-lhe pesadas. Agora é a protecção que deu ao monstro predador de 200 crianças surdas (nos USA). A medonha colina vaticana diz que se trata de uma campanha negra contra o repulsivo Ratzinger. Argumento estafado, não?... Em todo o caso é preciso deixar clara a responsabilidade da repelente estrutura organizacional. Desde a contra reforma que uma estética da pederastia é cultivada pela padralhada infame. E já bem antes disso que as mais imundas taras eram circunstância do mais imundo negócio (dito das indulgências). Como exemplo dessa estética apontamos Caravaggio e a obcecação revelada - em radical violação dos cânones - nas pretensas imagens de João Baptista (embora o génio tenha pintado telas bastante mais graves - porque mais significativas - que essas horríveis imagens). Tais imagens - em quadros geniais- documentam a perspectiva da organização que expunha tais obras à veneração dos fiéis. Como documentam uma indução de conduta. Esse problema subsiste. E não pode consentir-se.

DIRECTÓRIO DE ESTADOS FIRMADO EM BRUXELAS

A Zona Euro estabeleceu um acordo para a Grécia que coloca o país ao abrigo do assalto dos especuladores nos mercados internacionais. A europa intervirá se o governo grego não encontrar nos mercados alternativas de financiamento, seja em quantidade, seja em qualidade (ou seja, intervirá se as taxas de juro forem absurdas, por exemplo). Acordado também que o Conselho será doravante o governo económico da Europa e que novas sanções devem ser acordadas (com brevidade). Haverá portanto sanções políticas onde até hoje só havia sanções financeiras. Sarkozy admite o corte (sancionatório) do direito de voto. A execranda tugária – incapaz de quaisquer compromissos e de qualquer disciplina - aproxima-se do seu futuro de mero protectorado. E nada se perderá que não esteja já perdido. A população evoluirá portanto de um quotidiano ditado pelos meros arbitrios dos meros doentes mentais que a parasitam, para um sistema de critérios muito estritos, certamente duros, mas ao menos critérios. É inquestionavelmente um progresso. Assim Deus o permita. Talvez então esta execranda terra deixe de se notabilizar pela escandalosa gravidade (ímpar gravidade) da densidade das doenças mentais entre a população. Uma densidade revelada num simples passeio a pé aos olhos de qualquer homem ou mulher normais em qualquer cidade da tugária (também por isso horrenda).

Friday, March 19, 2010

Taksin é um monstro

Quartim Graça e Miguel Castelo Branco insurgem-se contra o tratamento da movimentação dos" taksinistas" no Sião. A gente simpatiza com o Quartim Graça. E com o Miguel Castelo Branco. E eles acham que os gajos de esquerda são os broncos de sempre. Realmente, dizer menos que isso é impossível. O Pedro e o Miguel acham que eles estão a ver tudo de pernas para o ar. É pelo menos o que costuma acontecer. (Não nos demos ao trabalho de verificar). Costuma ser assim, ao menos na tugária. À ideia de tugária o Pedro e o Miguel opõem que “aqui não se diz mal de Portugal”. (“Aqui”, quer dizer, “lá”, bem entendido, porque aqui - propriamente falando - faz-se habitualmente isso mesmo porque se diz o que se vê e não há nada de bom para ver ou dizer). Os gajos de esquerda são uns broncos. A gente olha para eles e apetece chamar o Pinochet da tumba. Mas depois olha-se para o Pinochet e o único antídoto é a nostalgia do Stalin. É terrível, isto. Não nos dispersemos, porém. Estão a ver tudo de pernas para o ar, os gajos de esquerda. Como de costume. Já lá dizia o Timi, patrão local do Pravda, "com uma esquerda destas está tudo lixado". E não está?... É assim que eles são. Isto é tão certo como o Pravda ser uma das provas da existência de Deus. São assim. Mas talvez nem todos. Taksin é um monstro. Por menos que se simpatize com o despotismo asiático (terminologia de Montesquieu) mitigado (como diziam os programas salazaristas de Filosofia no secundário). Taksin é um monstro. (A gente repete, que a malta de esquerda à moda do lugar gosta das repetições, sobretudo de frases curtas). Taksin é um monstro. O Miguel Castelo Branco comove-se com os alunos ajoelhados aos pés do professores, com os professores fardados e com patentes militares, com a veneração da imagem do Rei divinizado... Nós somos um tudo nada mais prosaicos. Achamos que o trono do Sião não tem sido seguramente ocupado por deuses. E se usássemos farda teríamos de ser nós a desenhá-la (parece que o Adolfo fez exactamente isso, mas houve outros que fizeram o mesmo, a começar pelos Reis do Sião). E só usaríamos farda num exército nosso. (Ideia que não é completamente ficcional). Não são deuses, os Reis do Sião. Todavia, a subsistência do Sião é igualzinha a um milagre. Nem o Eça ia contra. E não nos surpreende nada que os tailandeses assim o pensem. Ou assim sintam, mesmo que não o pensem. Têm certamente muitas e excelentes razões para estar gratos à Família Real. O modo como o expressam, ainda que seja o deles e ainda que não tenhamos nada com isso (e realmente não temos nada com isso), provoca calafrios. (Apesar de não termos nada com isso). Mas sim, a coisa vista de perto pode ser menos má do que parece. Não obstante, parece péssima. Disso não há dúvida. Bem entendido, o Rei é um gentil ancião. E assim tudo se facilita, seguramente. Não é propriamente o Kavako. E está longe de ser o D. Duarte. O Kavako, como se sabe, é o mais importante argumento em favor da Monarquia. Com um Príncipe no trono, não há risco de haver um Kavako na Chefia do Estado. Ou um Eanes. Ou qualquer fenómeno análogo. E o D. Duarte é o mais importante argumento em favor da República. Olha-se e fica-se logo hesitante. Ouve-se aquela gentil entidade por dois minutos e perdem-se as dúvidas todas. Quando se ouve a D. Isabel, então é de fugir logo para o colo do António Reis. (De onde convém arrancar mal ali se chegue). Para nós, bastou o Fernando Teixeira no casamento. Com o complemento ideal do Paulo Teixeira Pinto no Conselho. (Sem um Teixeira o Duque deve sentir-se perdido). Independentemente de tudo e no que respeita ao Sião - é perfeitamente seguro - têm razão o Castelo Branco e o Quartim Graça. Taksin é um monstro. Vamos repetir ainda uma vez. Taksin é um monstro.

Thursday, March 18, 2010

LUÍS FILIPE CARVALHO E A "ORDEM DOS ADVOGADOS"

A Ordem dos Advogados deve ser extinta. Deve ser instituído um Conselho Superior da Advocacia integrado por juristas (porventura com um constitucionalista, se houver... Porque os mais visíveis que se apresentam como constitucionalistas são gente estranha) mas por outros homens de cultura, também. Associações locais de advogados devem assegurar a representação e defesa do corpo profissional, porventura uma por distrito judicial se apenas uma se conseguir que haja. Caso não seja possível unir, haverá as que houver. A verdade é que a Ordem dos Advogados é um antro onde gente medíocre e até muito medíocre se promove indecentemente, onde essa gentalha persegue os independentes. E persegue com eficácia. Repare-se que esta gentalha logrou o desaparecimento puro e simples de advogados independentes de todas as antenas de televisão: nunca mais Garcia Pereira foi ouvido, por exemplo, ou João Nabais, ou quem quer que seja. Só eles. Pinto de Abreu. O Alves. E o Luís Filipe Carvalho. Uma indecência. Tresandando a corrupção. Carvalho - como o Alves - é um mero licenciado em cuja sociedade de advogados o Alves procurou e obteve emprego. Chegou a pensar-se que o Carvalho poderia vir a ser alguma coisa. Foi assistente. Publicou umas anotações. Mas além de minutas não tem mais nada a dizer. José Maria Martins acha-o sem escrúpulos e publicou isso mesmo. E muitos escrúpulos não pode ter, realmente. É homem apegado a estes protagonismos vazios de quem quer falar sem ter grande coisa a dizer. Não será o único, claro. Mas os outros não querem ser bastonários. Trará consigo a PIDE do Alves (a gentalha dos Conselhos de Deontologia, verdadeiras nódoas a quem, quando puder apurar-se o que têm andado a fazer, o cárcere não deixará de acolher). Trará consigo isso. E o seu curriculum de coisas por concluir. Mais a memória de horríveis coisas concluídas. É realmente preciso acabar com aquela porcaria. Ou, em alternativa, é preciso que aquela porcaria acabe consigo própria. A Ordem dos Advogados é lugar de ataque aos interesses legítimos dos advogados. Instrumento de perseguição. De concorrência deslealíssima. De emprego de indigentes largados às canelas de homens e mulheres de bem. O Carvalho é lixo, evidentemente. E aquilo tudo também. É interessante que o homem diga ter-se licenciado em 1990 apontando para a sua inscrição na Ordem o ano de 1990: não fez estágio? Nem isso?

Tuesday, March 16, 2010

Partido "Social Democrata"

Acabou o congresso da megera e dos três cretinos. Foi o congresso da dor de corno. Clarísima manifestação da sordidez daquelas cabeçorras. Da aflitiva estupidez que os anima. E do estado das relações recíprocas. Os níveis de ódio que por ali grassam justificam todas as esperanças. (Talvez Deus consinta que se matem uns aos outros, solução sobre todas preferível). Foi interessante ver as três facções em presença aprovando a instituição de retaliação estatutária pidesca sobre qualquer crítica ao líder futuro. Mas com a discordância dos chefes das três facções que se propõem para líderes. Qualquer destes cretinos está bem talhado para a tarefa, não há dúvida. Gostámos sobretudo da veemência nas discordâncias face ao que as suas gentes tinham acabado de aprovar. Onde teriam eles os cornos postos quando a discussão e a votação correram?... Hilariante. Gostámos também da reacção do Partido Socialista. Manifestação igualmente clara do intenso moralismo das rameiras. Pensar que esta gajada - realmente imunda - se propõe dirigir "o país" e para mais guiando-o através dos escolhos da crise. O naufrágio é certo. Haja esperança.

O pus da fístula

O “procurador geral” da inquisição subsistente reconhece a existência de três mil sacerdotes-pederastas (é a expressão exacta) detectados nos últimos oito anos. É só o que há, parece dizer o mostrengo. Isso o diz para que se saiba que não há transigência da igreja quanto a tal fenómeno. Todavia não os entregaram às polícias e isso é transigência que baste. O porta voz do Vaticano vem dizer que a “pedofilia” é um problema na igreja como o é na sociedade. Isso não é verdade. Um pederasta vulgar é um tarado. Fora dos contextos papistas não é um modelo. Não tem incumbências de pedagogia moral. Não preside nesses termos a uma comunidade. E sobretudo, não difunde a tara cristalizada pela moral, como o execrando papismo o fez ao longo de séculos (haja em vista a estatuária execranda do “S. Sebastião”). A obcecação pretensamente moral do papismo pelo sexo é bem o reflexo das práticas clandestinas que se tem consentido a si próprio. A repulsiva encíclica que o execrando Ratzinger vem anunciando promete ser mais um monumento desta moral pornográfica, protecção primeira de todas estas taras. Alicerce de todos estes crimes. A “defesa” do Vaticano traduz uma propaganda repugnante. O pus de uma fístula. Isso é tudo o que lhes sai da boca. E das patas.

Sunday, March 14, 2010

Jean Ferrat

Morreu Jean Ferrat. Ascendência russa. Bom homem e fiel aos seus. Amava a terra onde vivia E a bravura de quem lhe salvou a vida foi a lição de filosofia política que nunca esqueceu. L’Huma presta-lhe homenagem. Nós registamo-la.

Eleições Regionais Francesas

Abstenção “record”. Esquerda em vitória clara. Radicais de esquerda revigorados atingem os 9,5% eventualmente adicionáveis aos 30% do PS. (Uma ressurreição). Europe Ecologie ficou nos 12,5 %. FN nos 12%. (Outro ressurgimento). O primeiro aspecto é o do esmagamento dos centrismos. Permanece por esclarecer o significado político da abstenção.

Monday, March 8, 2010

Revisão

Uma vez que o Diário de Notícias entende que o ingresso de Rogério Alves na ABBC é notícia (?!) decidimos verificar. Parecia apenas publicidade ilícita. E concluímos que é notícia, sim. É a nona cara de atrasado mental que ali faltava. Não significa, coitados, que eles não tenham eventualmente pago a publicidade ilícita. Significa apenas que hoje (como teria ocorrido nos anos trinta, ainda que por motivos diversos) teriam tudo a ganhar se não mostrassem aquelas caras em público. Daqui se deduz que esta gente (designação provisória) não detesta apenas os que se expressam com suficiência (designadamente por não confundirem tendencioso e tendencial, ascensão e ascendência, adesão e aderência). Não pode também deixar de ser avessa a quem tenha cara de gente normal. É definitivamente preciso impedir esta gente de multiplicar a anormalidade. É preciso ver aquelas caras. Verdadeiras caraças.

A luta continua

O destino da Ucrânia segundo Bush (credo!), não corresponde ao pretendido aggiornamento mais “europeísta” (Deus nos valha!). Os russos também têm uma perspectiva da coisa, é certo. Mas nenhuma das ideias parece corresponder à naturalidade do que os ucranianos têm a contar. E isto tem de ter um fim. As criaturas do bloco Timochenko vieram hoje defender o título póstumo de herói a Bandera (um colaborador com o invasor alemão que para ali levou escumalha como Krasnov) e, acrescentam, para defender o ucraniano como única língua oficial. Isto deveria ter, em princípio, a resposta de sempre.

Sunday, March 7, 2010

Grande Notícia!

Paralelamente à visita do Presidente Medvedev a França, O Santo e jovem Metropolita Hilárion fez a sua primeira visita a França com o belo véu branco (novinho em folha). Eis Polá eti Despotá! Mnô Gaya Leta!

O JUMENTO

O ditado popular em cujos termos as vozes de burro não chegam aos céus, traduz um país profundamente descristianizado. O jumento foi na verdade a montada preferida pelo Divino Mestre na entrada em Jerusalém. E revelou-se um sábio. Atapetadas as ruas com folhas de palma foi o burro quem pisou esse tapete e nem por isso se convenceu que aquilo era feito para honra sua. Caminhou pois entre aclamações. Com a serenidade de quem levava - e levou - o Cordeiro ao Altar do Holocausto. O zurrar dos burros é pois e seguramente ouvido nos céus. Fez bem o funcionário das Finanças em escolher o jumento para instrumento da sua liberdade de palavra. Não foi, como bem se vê, o primeiro a fazê-lo. E o estupor da Opus que decidiu persegui-lo (Paulo Macedo) fez evidentemente o mal que lhe foi metido na massa do sangue pela pedoclastia papista que o gerou, promoveu e projectou. Mas essa perseguição foi inútil. A Google não deu o IP. E pronto. A Google fez o bem que lhe está na estrutura identitária. Arquivado o processo, procedeu-se na tugária às indagações próprias dos serviços de inteligência (um tanto doméstica, um tanto bacoca, mas sempre intensamente sórdida). O Jumento foi traído por alguém próximo, por violação de um mail e a gentalha jornalística tratou isso como se fora um escândalo. O pobre autor ficou a vomitar. Mas esta gentalha não tem vergonha nenhuma. Já tínhamos uma "imprensa" que era um boletim oficioso da polícia. Uma imprensa onde há um conjunto de moços de fretes do Ministério Público, às ordens para qualquer violação do segredo de justiça que ali se pretenda. Uma imprensa onde há um conjunto de moços de fretes disponíveis para estarem às ordens de qualquer coisa (em bom rigor). Ainda não tínhamos percebido que havia uma imprensa com delatores virados contra a liberdade de palavra. Sabíamos que havia várias polícias políticas. Mas ainda não sabíamos que isso era possível. Este acréscimo de conhecimento agradecemos ao jumento. Esperando que a gentalha que a tal delação política procedeu não volte a ter quem lhe compre aquele jornal. Aquilo não pode ser mais do que é. E isso que é não merece um tostão, ou um segundo. Parabéns ao jumento. Ad moltos annos!

Plano (muíto) inclinado

Aqui fica o Video. O que esta gente diz, do ponto de vista pedagógico, arrepia. Parecem "chuis" a falar da "aut'ridade". Mas tudo se clarificou quando uma das bestas largou a "ascendência" onde queria dizer "ascensão". Tudo se explica. Sempre é um "chui" de giro, afinal. Coberto de títulos inúteis, é claro. Parecendo até que o doutoramento precedeu a alfabetização. Ó doutor, olha que só sabemos o que sabemos dizer. Sabias isso?... E nós a criticar tão duramente o "pivot" médio das televisões que troca "aderência" por "adesão"... Perante isto, diz o Cavaco que o Português é falado por 250 milhões. Talvez seja. Tudo é possível. Mas esta gente só diz que fala Português por não conseguir falar outra coisa. Isso é evidente. Em síntese: se o que esta gente pensa sobre a educação pudesse ter algum valimento, esta gente não poderia apresentar-se em tal estado.

A Best’Alves

O "direito é hoje mais exigente, tendenciosamente mais especializado e complexo" (Rogério Alves dixit). A besta não distingue “tendencial” e “tendencioso”. Habitualmente anda agarradinho às fórmulas da Lei positivada que vomita à cadência de uma máquina de costura. Mas se lhe cortam esses textículos, o minuteiro aparece assim. Porque é assim que ele é. É realmente imprescindível cortar os textículos aos minuteiros. E – in casu- devolvê-lo de textículos cortados à Opus que o pariu. Não espanta que metade do empenho que esta gente põe na restrição e perseguição à liberdade de palavra dos outros seja simples aversão a quem consegue expressar-se com suficiência, a quem tenha uma educação literária regular. Nem espanta que tal gente espontaneamente se sinta solidária com as limitações de todas as bestas e as defendam de toda a crítica.

O DOUTOR GROTESCO

Cavaco fez rir a Catalunha apresentando Portugal como “país forte” no La Vanguardia. Acrescentou que a Língua Portuguesa é falada por 250 milhões de pessoas. Disse que falar da integração política em Espanha é “perda de tempo”. Contraditoriamente colou-se a Espanha para dizer que comparar Portugal e Espanha com a Grécia é coisa de “ má fé”. Lembrou-se ainda – também contraditoriamente - de felicitar a Catalunha por ser “líder” nas relações económicas da Espanha com este território ocidental da Península. E se falar da integração política é “perda de tempo”do ponto de vista dele, já 40% do eleitorado português é favorável à ideia e a integração prossegue do ponto de vista económico e social (os minhotos trabalham na Galiza, aproveitando trabalhos ocasionais e os beirões em Castela, os algarvios na Andaluzia). Talvez não adiante falar disso por estar em curso inelutável. O modo como as coisas correm traduz a desintegração do território ocidental com integrações região a região. Só os reféns da armadilha da costa ocidental se encontram aí presos à miséria que a crise acentua. (Falta de pescas e quebra de procura do turismo cujos equipamentos e serviços são de péssima qualidade). “Portugal é forte” mas, também contraditoriamente, é economicamente subsidiário da vitalidade económica espanhola ou da falta dela – sendo a Espanha primeiro parceiro económico, deste “país forte” ao qual faltam parceiros económicos – com a liderança regional da Catalunha nestas relações. Quanto à Língua, Moçambique integra a comunidade dos países de Língua Inglesa, A Guiné integra a comunidade de Língua Francesa e o Brasil fala uma Língua que definitivamente é a sua. De resto a “Língua Portuguesa” é coisa reduzida ao léxico das minutas administrativas, que uma jurisprudência de atrasados mentais impõe ao jornalismo e a todas as demais formas de expressão. Quanto resta de tal Língua parece lastro indesejável. Nem em Portugal se fala Português. E o mais natural é que tão indesejável Língua residual leve sempre consigo as amputações que serve para expressar, assim difundindo as insuficiências como infecção ou estigma. Quanto à comparação com a Grécia, quando futuramente o frustre Cavaco falar da Grécia devem os Gregos exigir-lhe que se levante. A Grécia é terra com Estado digno do nome. Com exército digno do nome. Com homens dignos do nome. E “Portugal já deixou de existir” como disse o bom velho Napoleão. Quanto resta é a tugária. Em nítido abuso saldado na contrafacção de marca. Esta gentalha não pode ser portuguesa e se eles o fossem, mais ninguém poderia sê-lo, ou mesmo tê-lo sido. Cavaco foi a Barcelona e a Andorra. Em Andorra tratou – imagine-se – da possibilidade do estabelecimento de um Banco Português. Ninguém perguntou qual. Ninguém perguntou porque motivo um Chefe do Estado se intromete com este alcance no domínio da concorrência comercial. Não recordamos que o parlamento tenha autorizado a viagem para tal coisa. Ninguém perguntou qual é o banco privilegiado. Ninguém perguntou que contrapartidas esperará Cavaco. Também ninguém perguntou porque motivo a imprensa da tugária não disse uma palavra sobre isso. Perguntamos nós. E viva a Google sem a qual ninguém poderia fazer perguntas destas. Viva a Google sem cujo auxílio não poderíamos dizer que isto nos deixa à beira do vómito todos os dias.

PORTUGAL E GRÉCIA

êxitos de Papandreou no plano externo. De França obteve a disponibilidade para o apoio à “garantia europeia”. Merkel compromete-se com a ponderação de uma imposição politica (de travão? paragem?) aos especuladores capaz de lhes vedar a canibalização do Estado Grego. A Rússia oferece a manifestação de boa vontade esperada de uma velha simpatia e negociações satisfatórias quanto aos novos gazeodutos. Dos amigos árabes vem o anúncio de um investimento significativo do Abu Dabi na construção naval grega (e a indústria naval é a mais importante do país). Os USA - a Grécia é um campeão do anti-americanismo – acrescentarão pela certa alguma coisa a esta teia de apoios à política de verdade que Papandreou decidiu empreender. Recorda-se que foi iniciativa política sua a revelação da fraude no tratamento dos números (responsabilidade do governo anterior) que ocultava a real proporção do deficit. Esta iniciativa traduziu-se no enorme desafio que o governo tem pela frente e traduzirá no futuro próximo a indesculpabilidade da manutenção dos truques de dissimulação da fraude em Portugal. Portugal não pode deixar de estoirar. A Grécia pode recuperar. A subalternidade política portuguesa, o servilismo no plano externo, acompanhado da imprestabilidade tuga para o que quer que seja – Açores à parte - deixam o país completamente desarmado no que respeita aos recursos politicamente mobilizáveis no plano externo ou interno. Merkel fez notar a necessidade de modernização do estado administração, onde os funcionários patrimonializam os limites à liberdade de empreender, convertendo as proibições em corrupção. Isso vai acabar, portanto. Em Portugal não acabará jamais. À Grécia foi sugerido que vendesse algumas ilhas para pagar a crise. E a esse insulto, o governo reagiu bem. Na tugária eles estarão dispostos a vender a própria mãe, não sendo todavia certo que alguém pretenda comprá-la. (Todavia a corja papista pode estar interessada em comprar-lhes os filhos). Comparar Portugal à Grécia é realmente má-fé. Bem entendido, os dissentimentos crescem rapidamente entre o helenos e a situação é politicamente explosiva, muito embora o Chefe do Governo Grego tenha, por ora, apoio eleitoral inequívoco e suficiente, mantendo bom apoio na opinião pública, nunca tendo estado em causa a sua credibilidade pessoal aos olhos da sua gente. (Nem teve de comprar a licenciatura depois do quarenta na independente, nem foi promovido pela pedoclastia papista). Na Grécia, a juventude universitária não adere em parte significativa nem ao presente, nem ao projecto. Pode portanto exponenciar a contestação operária de rua e ultrapassar o PASOK. A Grécia tem alternativas políticas no plano global como no regional. Em Portugal a juventude universitária está com os olhos na gamela, vive na mais óbvia indigência intelectual e moral e é globalmente incapaz do que quer que seja. A única alternativa regional à tugária é dissolução na Península Ibérica. E essa alternativa asseguraria, por si, vida mais digna e mais livre à infeliz população

Saturday, March 6, 2010

Georg Ratzinger

O irmão do Sumo Pontífice da colina vaticana será presumivelmente chamado a depor em Tribunal Criminal alemão quanto aos abusos sexuais cometidos sobre os meninos do coro que dirigiu desde 1964. Já anunciou na imprensa que “não sabe nada”. Isso “é normal”. Eles nunca sabem nada. Aliás o cardeal Ratzinger tinha até proíbido que soubessem alguma coisa. Felizmente a Alemanha não é dominada pelo papismo. A polícia alemã não é propriamente a polícia da tugária. Os tribunais alemães não têm as fraquezas dos tugas. E a opinião pública alemã está realmente desgostada com estas cenas a que não está habituada e às quais não quer habituar-se.

A execranda história do (“reverendo”) Marcial Maciel, tarado sexual, pedoclasta incestuoso, distinguido por Voitila

"Legião" era nome seu. (Como isto faz sentido). Fazia-se passar por agente da CIA – e talvez o fosse - junto da adolescente que engravidou. A CIA ainda não veio defender o seu bom nome nesta questão. O monstro violou os próprios filhos rapazes que querem persegui-lo além túmulo e fazem bem. Abusou da marca da Shell. É o fundador da “Legião de Cristo” (salvo seja). “Filho bem amado” do execrando Voitila, criatura muito dada a fenómenos de fé com esta natureza e naturezas próximas. “Não tenham medo” dizia a criatura - de execranda memória - rodeada de monstros destes. Bem entendido, a repulsiva gentalha da colina vaticana anuncia ter aberto um inquérito. Para quê? E “os legionários” pedem perdão, depois de longos anos de cumplicidade (e o diabo saberá que mais). Por nós mantemos que este testemunho do terror que tem sido - e permanece sendo - esta corja da colina vaticana, deve ser objecto de acção internacional conjugada em ordem ao arresto preventivo de todos os seus bens - em todo o mundo - e à salvaguarda do que tiver eventual interesse histórico ou processual. Quanto à corja, propriamente dita, deve ser objecto de investigação criminal urgente, país a país, em situação de prisão preventiva (cuja necessidade se nos afigura evidente face à perigosidade da organização). Independentemente do que venha a decidir fazer-lhes quem tiver a rude incumbência de julgar tão repulsiva corja, é-nos muito dificil suportar o peso da sordidez desta execranda escumalha, que todos os dias – numa provocação constante e violentamente ostensiva - somos forçados a suportar. Não importa que na tugária se tenda a ocultar - cada vez mais, felizmente - aquela tremenda cara de amiba que é a do cardeal Policarpo (em favor da cara do “bispo do porto” que se assemelha muito à de um homem normal). Mas a verdade é que todas as caras daquela gente trazem sempre o estigma disto. São sempre o sinal disto. Presentificam permanentemente isto. E a pura verdade é que temos o direito (sagrado) de fazermos com que esta escumalha nos saia da frente. E de vez.

Thursday, March 4, 2010

Costumada asneira

Afinal o dia não nos negou a costumada dose de asneiras na tugária. Moura Guedes foi dizer ao parlamento - com o imenso esforço de quem parece ter o lábio superior paralisado pela toxina botolímica - que o plebeu Sócrates de Massada da Beira terá conseguido mobilizar o Rei de Espanha para a perseguir a ela (!)... Só faltava dizer-nos que foi a Santiago montada no Duque de Lugo. Mas, não obstante, terá sido uma obscura criatura da PJ de Setúbal quem se sentiu muito ofendida e foi ou vai apresentar participação criminal. Se assim pudessem ser as coisas, um tribunal criminal interferiria com o exercício dos poderes de cognição do legislativo por iniciativa do primeiro sopeiro que sentisse a "ionrra" metida dentro. Não faltaria mais nada que quando alguém responde a uma comissão parlamentar pudesse ser perseguido pela arraia da polícia... Se assim for é caso de vigorosa arrochada. E se uma funcionária de polícia perdeu a tal ponto a noção das proporções e da importância relativa das coisas, talvez possa ir esfregar escadas. Mais o director respectivo. O sopeirame anda realmente em estado de grande exaltação. Uns estalos nas ventas talvez pudessem produzir o resultado calmante que a ordem pública exige. (Que faríamos nós sem a Google a proteger-nos a liberdade de palavra?)

Wednesday, March 3, 2010

Hoje

Está tudo como ontem. A ETA deve estar tratando de se recompor dos últimos golpes. Os talibãs devem estar a preparar as mortes da semana nos diversos sectores de combate. No Iraque, ontem um atentado fez alguns mortos e centenas de feridos mas as tropas dos USA passaram para a retaguarda (até que os descalabro as obrigue a regressar ao papel anterior). A Rússia prepara-se para assistir o Chile onde os saques de quem não tem nada para comer se sucedem e são controlados pelo exército cujo comando preferiria -não?- que as pessoas morressem de inanição por modo mais pacífico. Em paralelo os russos comprazem-se com os frutos do êxito em França. E a França está agradada por poder ter sido lugar de um êxito russo. Está tudo igual a ontem. A Grécia sorri diante da reformulação da posição alemã (agora pronta para apoiar o que for preciso). O galinheiro de S. Bento tem as mesmas criaturas e cacarejam como sempre. A imprensa espanhola discute a ETA e Zapatero faz o que pode para relançar o emprego. A primeira página do Telegraph nunca nos pareceu tão doméstica. Notícia, hoje, é que os ursinhos brancos nascidos há três meses no zoo de Moscovo saíram pela primeira vez. Isso lembra-nos que a vida vai seguindo o seu curso natural sempre que o consegue.

Tuesday, March 2, 2010

Nada de Novo

Nada de alarmante nas novidades de hoje. Medvedev está em França e consuma-se o projecto da aquisição do porta-helicópteros Mistral. É interessante que a Rússia compre material de guerra a um estado da OTAN. No Uruguai prossegue o declínio do império americano com a tomada de posse do velho e tranquilo guerrilheiro como Chefe do Estado no depauperado Uruguai. Na Colômbia o serventuário Uribe anda excitado com as notícias geradas (em parte por si próprio) e em cujos termos haveria – com a cooperação Venezuelana – uma conjugação de esforços entre as FARC e a ETA, coisa à qual o Presidente Chavez já reagiu oficialmente, a rir da “realíssima Audiência Nacional” (sic). A tugária continua a chafurdar na lama da Madeira, como se na Madeira tivesse havido nos últimos trinta anos alguma coisa além de lama. Chafurda também noutras lamas. E os números oficiais continuam a não disfarçar o desemprego que cresce, prometendo sempre a convulsão que tarda. Mário Soares publica uma crónica onde alinha, como sempre, meia dúzia de lugares comuns. O Conselho Superior do MP vai reunir e já se noticiou quanto decidirá. (Mais uma deliberação que antes de o ser já o era). A Interpol parece ter localizado um perigoso bloguista do Ministério das Finanças da tugária, assim se confirmando a existência de uma importante polícia política capaz de níveis de eficácia já inquietantes. Com Interpol ou sem Interpol, continuaremos a tratar a corja a tiro de Blog. (Pensavam que nos metiam medo, os pequeninos). E acabaram os jogos de Vancouver. Com o Canadá em merecida alegria e a Rússia a ser cruelmente confrontada com a quebra evidente que o desinvestimento no desporto e no ensino geraram. E os dirigentes do estado sublinharam bem que tinham percebido o problema. Antes assim. Felizes os estados cujos dirigentes percebem os problemas. Era bom viver num estado assim. Nada havendo de alarmante nas novidades de hoje, há que bater no papismo. Ora bem, no mês passado, Ratzinger atirou-se às novas proibições de discriminação dos trabalhistas ingleses. E o “motivo” do protesto é que receia que essas leis possam obrigar as estruturas papistas a contratarem homossexuais (!) a coisa tem alguma graça porque não são raros os países onde se pensa que o “sacerdócio” do papismo é uma opção de vida muito própria dos homossexuais.

Monday, March 1, 2010

Ianoukovitch

Ergueu na Rada a clava de Ataman Cossaco. Reduziu em metade o salário do Presidente da República e assinou os três primeiros decretos. O primeiro, de combate à pobreza. Outro sobre o relançamento da economia. E um terceiro de combate à corrupção. O combate à corrupção pode ser perdido, caso se fique pela punição como objectivo. Tal combate deve ser integrado pelo escopo claro da recuperação dos fundos quanto aos ilicitos já verificados e pelo objectivo político da segurança do estado quanto aos ilicitos a verificar, porque essa história de andarem a CIA e o papismo a comprar pessoas e a financiar iniciativas de alcance político chama-se, no plano do direito interno e muito exactamente, corrupção.