Tuesday, September 18, 2012

A SEMANA SEGUINTE

Agora, o Relvas é apenas o "treuze" que a si mesmo se diz num governo de zeros. O hades está onde há um "treuze", certo. Mas entre o hades e Aden, o destino está "treuçado". "É preciso que haja escândalo, mas ai daquele por quem o escândalo vier". Não é assim?

Friday, August 31, 2012

ÀS ARANHAS

Voltámos. A casa das aranhas, confrade aparentemente simpático, deteminou publicar uma lista de membros do GOL até à letra M. O dito GOL ficou às aranhas. Até aqui quanto houvera tinha sido o Fernando Teixeira a funcionar como as pêgas cujos serviços geria no bar à Camilo Castelo Branco. Quem lá ia ficava marcado, como em todos os sítios análogos. E é denunciado pelas pêgas se a menor das coisas der para o torto. O defunto Teixeira publicou então uma lista de "dissidentes" e disse deles o "vieram cá, vieram cá" que as pêgas sempre dizem em anómalas circunstâncias análogas (até parece que não são elas as pêgas). Depois houve a cena do Nandim de Carualho (que era como o Clinton escrevia para grande orgulho da criatura). Veio gritar que aquilo a que presidira e quis presidir era uma "P2 à portuguesa". Acrescentou que tinha uns documentos comprometedores para o caso de lhe acontecer alguma coisa. Tinha que ser assim, claro. Caso contrário ele seria arguido como cúmplice. E não foi ainda. Não por enquanto. (Ninguém na procuradoria ali ouviu sequer nada de estranho, parecendo normal que um cidadão diga em público ter provas de indiciários crimes que só serão divulgadas se lhe acontecer alguma coisa). Depois saltaram os escândalos da Moderna e da Independente. Agora veio o da Lusófona (via Relvas) e a publicação da lista até à letra M dos membros do GOL. Andam os filhos da megera "num grasna tu, grasno eu" de patos perfeitos. São muito estúpidos, felizmente. Mas o GOL devia ter tratado em tempo útil da maralha dos marcelinos que se fantasiam de Grandes Lojas. A Opus devia ter tratado de ambos. E todos da Opus. Agora fazem intervir um blog que se apresenta como islâmico, até com umas deficiências de linguagem bem engraçadas. E sai lista. É a primeira de muitas listas que hão-de sair, pela certa, nesta nova fase. Mas falta muita coisa. Designadamente faltam as gajas. Porque os "magistrados maçons" não esgotam o problema de uma judicatura cuja independência é uma anedota. Faltam os opistas. E faltam as gajas com quem vivem (fora outras coisas) uns e outros e são magistradas, fulminantemente promovidas às Relações e ao Supremo, por exemplo e por consequência. A cara de pão de quilo do presidente da Relação de Lisboa, mais a cara de rato de esgoto do presidente do Supremo também podem explicar-se por motivos próximos. Evidentemente. Não há todavia uma diferença significativa entre a Universidade Católica e a Universidade Lusófona. Ambas fazem as mesmas coisas. (As divergencias de modo não são relevantes).E a católica entrou agora num frenesi de doutorar e mestrar juizes. A coisa está longe de ser inocente. Claro. De resto, os juízes não podem andar a mendigar graus universitários cá na terra e em períodos de exercício como pretexto ou condição para serem promovidos. Ou os obtêm antes do ingresso na função, ou depois da jubilação. Isto não pode ser. Designadamente por significar uma confissão de insuficiência de formação, por um lado. E de fragilidade e abertura à influência de centros de poder estranhos às funções desempenhadas, por outro. Não pode ser. O Relvas, pelo menos, é uma besta experta. Já dos rapazinhos e rapariguinhas da catolicidade do constitucionalista mongolóide se não pode dizer o mesmo, com a mesma facilidade. Bestas serão. Gente experta, nem tanto que eles são alérgicos a tal característica da personalidade. Preferem as mulas. Pardas. Com as formas perdidas. Condicionáveis. E úteis. Mas estéreis. E que mal fizémos nós a Deus para aturar as mulas papistas do Jorge Miranda? Quando virão as outras listas?

Wednesday, February 29, 2012

AUSTERIDADE SELVAGEM (?!)

Com olheiras de quem passou a noite na moina, mas com aquele arzinho de jejum, a espectral figura do Gasparzinho veio explicar aos tugas que se não for esta a austeridade, outra seria "mais selvagem". Está portanto concedido que esta é selvagem. Como toda a gente nota, aliás, mas não tinha ainda sido confessado. Mas selvajaria e austeridade não são conjugáveis. A extorsão pode ser selvagem. A austeridade não. Do que se trata portanto não é de qualquer austeridade. É perante a extorsão que estamos. E é isso que deve ser tomado como alvo político da rebelião. Extorsão. Austeridade, só depois de ajustarmos contas. Não será? Nenhum jornalista notou isto. mas a Língua oficial da tugária só é o português pelo facto do tuga médio não conseguir falar mais nada... E nem o portugês, bem entendido. A confissão do Gasparzinho  passou-lhes despercebida. Embora ele, coitadinho, soletre devagar para ver se a malta adormece antes que a frase acabe. Ele não quer ser ouvido. E aqui, pelo menos, não o foi. Com isto nos despedimos. O Google muda amanhã a política de confidencialidade. E nós vamos continuar a olhar, claro. Mas ainda não será desta que vão conseguir localizar-nos. Continuamos a vê-los.  E em breve chegará o momento em que serão eles a desaparecer. Até breve. Viva a crise. Tratemos de, nela, abrir caminho à Revolução como única via. Porque não há outra solução. (Vejam se percebem isso).  

Tuesday, February 21, 2012

MONSANTO: PERIGO RECONHECIDO

Monsanto é uma enorme ameaça à segurança de todos. Ameaça política, por ser tremendo consentir a centralização patenteada do comércio de sementes. Ameaça sanitária e ecológica, também. Desde há anos que corajosos militantes expressam oposições - físicas, até - e absolutamente legítimas. Mas a Monsanto instalou-se com o seu milho geneticamente modificado no território da Península Ibérica. A situação vai alterar-se, todavia. França notificou a Comissão Europeia do seu pedido de suspensão imediata das plantações de milho geneticamente modificado. E visa a interdição absoluta. Com fundamento nos riscos entretanto reconhecidos pela Agência Europeia de Segurança Alimentar. Nos jornais da tugária e de Espanha ninguém deu relevo a esta noticia realmente importante. Aqui fica ela. Resolvido o problema da Monsanto é preciso passar ao problema da Cargil que está a centralizar, à escala do mundo, o comércio das rações e portanto decide - ela e qualquer funcionário seu - quem pode ter gado e quem são os que ficam com o gado envenenado. Na imunda tugária ninguém consegue sequer reagir. Nem publicar as suas queixas. Nem demonstrar nos laboratórios locais a intoxicação criminosa quando esta ocorre (e tem ocorrido várias vezes)... O Código Penal local não prevê, sequer, o envenenamento massivo de explorações de gado. Portanto, quem exterminar manadas e varas tem o mesmo processo criminal de quem atropelar um cão. Ou a Cargil paga bem, ou os tugas são realmente perfeitos imbecis. E o mais natural é que as duas coisas sejam verdadeiras.

STRAUSS-KAHN: A INSUSPEITADA UTILIDADE DO SISTEMA PENAL

Detido. O processo investiga o eventual proxenetismo do pobre homem que, de modo inverosímil, resultaria das farras nos hoteis com umas "fornicólogas" profissionais. É interessante o modo como o Processo Penal se usa e se descredibiliza na cena política. O homem não nos merece a menor simpatia. Mas a indagação em função da qual se investigaria a moral sexual da criatura sobre a "matéria prima" de umas orgias privadas entre gente adulta e livre, isso, não desacredita apenas o processo. Coloca muito mal o sistema de polícias e magistrados voyeurs, sistema às ordens da CIA para a invocação de um moralismo da escola do neurótico paneleirote que foi o Hoover. É inútil perguntar se isto pode ser assim, porque é evidente que pode. Mas, na Europa, estas coisas não são desfechos. São prenúncios. Bem entendido, do ponto de vista moral dir-se-á o que se quiser. A nossos olhos retém-se apenas a fragilidade impensável à qual se condena um dirigente político. Que seja sexualmente devasso, é-nos indiferente. Que tenha sido tão estúpido é relevante. Que o tenham detido na terça feira de Carnaval é um detalhe cujo sadismo deve reter-se, por relevante.

GRÉCIA EM GUARDA À VISTA

"Aligeirada" a "dívida" em 100 mil milhões de euros - na versão dos usurários e bandidos que construiram a dívida - a Grécia recebe mais cento e trinta mil milhões, o que lhe permitirá pagar, já nos primeiros dias de Março, os 14 mil milhões que a ameaçavam de falência imediata. Em contrapartida, nada será prioritário, nem a defesa da saúde e da vida, face à prioridade de pagar aos credores. A Grécia será policiada directamente no plano orçamental a fim de que não haja tentações de garantir a vida da população ao invés de servir os interesses dos credores. É isto.  Isto vem com alocução de Barroso. E que diz o repulsivo capão?... Pois o que dizem estes estes fenómenos com forma externa de gente em circunstâncias análogas. "Era inevitável". "Não há alternativa". Por algum motivo - não é?- a pretensa cura parece pior que a alegada doença. Tal suposta vida parece pior que a segura morte. A improvavel superação da falência parece pior que a falência. E a bandeira da União Europeia já está a ser queimada nas ruas de Atenas. Mas, assim sendo as coisas talvez deva ser queimada em todo o lado. Atente-se que os alemães ainda não aprovaram parlamentarmente tal acordo. Nem o aprovaram quaisquer outros parlamentos europeus à excepção do grego. Entretanto, 11 primeiros ministros "pedem" a Bruxelas (são chefes de governo de estados vassalos? e estados vassalos de quem?) que pondere uma política de estímulo ao crescimento económico. Então, afinal, há alternativa? Possa a Grécia seguir os passos da Islândia e preceder a inteira Europa do Sul na rebelião necessária. Porque isso sim, é inevitável. E é a isso que não há alternativa. 

Monday, February 20, 2012

SANTA HÉLADE CONTRA NOVOS TURCOS

Ao esmagamento votado no Parlamento Grego, contra setenta e seis heróis expulsos dos respectivos partidos, responderam, na rua, um milhão e duzentos mil manifestantes. A quebra de representatividade parlamentar está à vista e não falta muito para novo periodo eleitoral. Os setenta e seis parlamentares que votaram contra apresentar-se-ão como alternativa eleitoral? A confissão do anterior primeiro ministro que aceitou a responsabilidade comum do sistema pela falta de reacção penal do Estado ao bando de ladrões que destruíram a Grécia tem alguma eficácia prática dentro do sistema, ou representará apenas uma confissão que legitima o fim do sistema político-partidário grego? O voto parlamentar grego não impediu que Portugal e Espanha fossem imediatamente degradados pelas agências de notação. Há uma nítida estratégia política na crise financeira. Tem de haver um estratégia financeira não menos nítida na crise política. A usura não pode ser crime nas estruturas internas dos Estados e não o ser nas relações económico-financeiras internacionais. "Não pagamos" parece ser a resposta adequada à usura. E a ameaça de ruína iminente é o único constrangimento que o usurário pode respeitar. Isso é evidente. Tão evidente hoje como sempre o foi. Perguntemos quanto valem as vidas dos que querem comprar-nos. São bem mais baratas do que aquilo que lesam. Tratemos então comercialmente disto, se é quanto querem... (Com um pequenino ajustamento político preliminar). Ah!... E  os ciberanarquistas são-nos cada vez mais simpáticos

SANTA IGREJA RUSSA TEME GUERRA IMINENTE

O director do Departamento Sinodal para as Relações Igreja-Sociedade concedeu uma entrevista onde - como é de bom tom entre sacerdotes ortodoxos - não usou meias palavras. A Rússia deve estar militarmente preparada para conter ao longe qualquer ameaça militar ao seu território, ante os actuais e visiveis perigos de guerra iminente. Está dito. Estamos de acordo (embora o nosso acordo não seja propriamente necessário, como é óbvio).A posição foi apresentada como posição do Patriarcado. Sem desmentidos. 

A NOVA VELHA ESPANHA

Regresso repulsivo ao velho confessionalismo papista. Restabelecimento da servidão da gleba. Desvalorização radical do valor e da dignidade do trabalho. Réplicas administrativistas em debate político -" é ao governo que cabe decidir". Violência brutal na repressão em manifestações de rua, como em Valência. Discurso espanholista que se divorcia das nações históricas do norte de Espanha. Uma vontade férrea de dar um salto de quarenta anos para trás. Uma lei de indemnização pelos abusos policiais exclui as vítimas de tortura que sejam suspeitas de integrar a ETA. Um novo estatuto do PP exclui qualquer afastamento de funções por inculpação judicial até ao trânsito em julgado da sentença condenatória. (Imediatamente após o assassinato judiciário de Garzón, juiz imprudente que investigava o financiamento ilegal desse PP). Um mês depois de Rajoy subir ao governo, a Peninsula sob soberania dos Bourbons ameaça fraccionar-se, sem apelo nem agravo. O discurso de Aznar no Congresso do PP foi um delírio de neo-falangista completamente emblemático do que está a passar-se e do que vai passar-se. Era frequente na direita conservadora um matiz de liberalismo político que desempenhava e traduzia o papel da prudência que era também a esperança dos que votavam conservador... Nada disso, agora. Um neo franquismo sem Franco. Apenas. E - à escala - uma guerra civil nas ruas, não tarda. Talvez o Irão lhes corte o petróleo e isso facilite as coisas. Duas unidades navais de guerra, vindas dos USA e carregadas de mísseis, tomam posição em águas espanholas. Vamos ver no que isto dá.     

O MÉDIO ORIENTE A FERRO E FOGO

Enquanto a CIA vai logrando construir uma guerra civil do Islão entre sunitas e chiitas, os despotatos do Golfo Pérsico se mostram profundamente empenhados "na luta pela democracia" dos sírios e absolutamente desinteressados pelo genocídio dos Chiitas no Bahrein, ocorre aqui que um novo funeral-protesto está a ter lugar pelos assassinatos de manifestantes (sem grupos armados que alvejem as forças de segurança). a PRESS TV formulou uma imagem genial para descrever a situação da tensão que isto está a gerar com a China: "guerra fria em águas quentes". Mas não é só com a China. Também é com a Rússia. E com a India (que não interromperá o comércio petrolífero com o Irão).

SARKOZY

O assassino de Tripoli abriu a campanha. Como todos os amanuenes veio com a "iaut'ridade". É talvez o momento da resistência verde divulgar as conribuições de Kadhafy para a campanha anterior. Veio também a criatura com o amor à França glosado como e por um húngaro. Sonha-se Pétain. E talvez acabe pior que ele. Atacou o movimento sindical. E arrasou o candidato socialista. As réplicas foram inqualificavelmente débeis. Mas Sarkozy fez ali figura de "uma mulher como a outra" (a senhora Le Pen). Faltando-lhe manifestamente umas três ou quatro coisas para se poder comparar à senhora cujo eleitorado disputa... O magiar vai ter de mostrar as mamas, caso queira ser completamente convincente. Não basta o rabo espetado de gajo rasca a fazer peitinho. Mas aos socialistas conviria que descobrissem rapidamente um cérebro que possam usar com a evidente urgência reclamada pelas circunstâncias. As reacções que ousaram apresentar podem perfeitamente remeter-se para o rol das panasquices. Sem nervo. Nem nexo. 

OBAMACARE

Ron Paul denuncia o abusivo controlo de natalidade posto a cargo de "organizações de beneficência" para os usuários do programa nacional de saúde de Obama. Tal controlo implicaria o uso de substancias abortivas nas mulheres e o asqueroso papismo estaria disponível para colaborar na monstruosidade em referência, ou não fora Obama o "chefe da igreja" respectiva. Ron Paul denunciou ainda a quebra absoluta dos direitos individuais em que vivem os USA. E isso não é denúncia que deva ignorar-se. Fala em "fascismo americano". E se ele o diz, quem somos nós para duvidar?... Pode ver-se o site desse "perigoso radical" aqui. Não fará mal a nenhuma alma ir seguindo o que ele diz.

PERFEITO

A gloriosa Pérsia não está pelos ajustes. (Deus seja louvado). E cortou o petróleo aos corsários e homicidas de Tripoli. O Reino Unido (por ora) e a França de Sarkozy vão em breve pagar dois euros por litro da Gasolina super (possa a Resistência Verde imobilizar-lhes, como se espera, os abastecimentos a partir da mártir terra dos Líbios). Mas os corsários dos USA publicitam a sua indiferença. É pois necessário fazer outro tanto aos cruzados de Aznar (assim Deus o queira). A ameaça de retaliação envolve toda a Europa Ocidental. Bem entendido, nem tudo são rosas para os iranianos. A estupidez de Bush, filho cretino de outro cretino, propiciou uma subida extraordinária dos preços do petróleo na qual puderam reforçar-se a Santa Rússia, o heróico Irão e o país de Kadhafy. Mas o embargo leva os chineses a pedir um desconto aos persas (que se supõe eles podem conceder) e assim se reforça outra vez a China, porque a corja otanasca anseia pela desgraça que há-de retribuir-lhes o amor. A estupidez destes desgraçados não terá outro limite que não seja o do seu próprio desaparecimento. Assim seja.   

ITÁLIA, PRIMEIRA VÍTIMA

O "perigoso radical de esquerda" Corriere della sera publica hoje uma interpelação clara em quanto respeita às arcas encoiradas da corja do cemitério da colina vaticana. Os segredos servem ali para proteger delitos sem nome nem perdão possível, como é bem conhecido. E já nem os italianos suportam isso. Uma coisa é ter aquilo lá assegurando as receitas do turismo correspondente. Outra coisa completamente distinta é ter de pagar o preço das imunidades de "estado" "independente" a uma corja de pederastas que se dedicam ao branqueamento de capitais, à pornografia e ao financiamento de actividades terroristas. Os italianos nada obstam às receitas do turismo. Mas não lhes agradam nada estas actividades a que se dedicam aqueles "espíritos metafísicos" de uma velharia infectamente corrupta. Acabaram de ser rebaixados ao cardinalato mais umas criaturas que nos dão volta ao estômago. E corre agora, no fim do asqueroso consistório, onde o execrando Ratzinger assegurou a eleição do monstro que lhe sucederá, corre que há uma conspiração da padralhada para matar o pontifex pederastorum. Parece que daqui a doze meses, já não há Ratzinger. Não é nada que nos diga respeito, evidentemente. Se quiserem matá-lo, seguramente o farão sem que possamos fazer nada para impedir tal coisa. Mas seria uma pena abreviar o apodrecimento do repugnante velho. Aqui fica o link para o pedagógico texto do Corriere. 

Tuesday, February 14, 2012

GARCIA PEREIRA E UM GRANDE PROBLEMA

O reputado Professor de Direito Garcia Pereira - um dos raríssimos juristas no estranho território a sul do Rio Minho - declarou recentemente no Diário Económico televisado que o Povo Português vai deitar esta gente pela janela fora. Deus o oiça. No plano do Direito, nada a acrescentar. A defenestração é uma solução e um resultado de legítima defesa como quaisquer outros resultados e soluções do mesmo instituto. A ideia é portanto sedutora. Mas insuficiente. Ora ocorre que há um planeta parecido com a terra - ainda que com uma gravidade maior - e portanto já se pode ponderar atirar esta gente não apenas pela janela fora, mas para fora do planeta. E isso enche-nos de esperança e satusfação. Aquilo tem água e portanto pode suportar as formas de vida representadas pela escumalha em causa.  

Friday, February 10, 2012

ASSASSINATO JUDICIÁRIO DE GARZÓN (2)

É materialmente de um assassinato que aqui se trata. Encostaram à têmpora esquerda de Garzón uma parabellum do tempo dos avós e dispararam. A arma funcionou. A tortura na qual se saldou a audiência foi anulada pela forma de presença do jurista, falando em vão para velhos perversos que, ou visivelmente não o ouviam, ou vinham testar-lhe a resistência emocional em interrogatório. “Não há precedentes”, ouvia-se por todo o lado. Tanto dá. Foi montada a baliza maior da perseguição política à inteligência e à coragem de todos os juízes. Na judicatura, como na educação, os neo-franquistas querem coisas “incontroversas”, como dizem. Preferem as penumbras a qualquer luz. E porque não há nada mais controverso que isso, mostram com clareza o destino que reservam a toda a controvérsia. E esse deve ser o destino que há-de caber-lhes. É esse o veredicto que cabe a tais juízes. Parecendo-nos isto perfeitamente incontroverso. Restam evidentemente dois problemas por resolver: o financiamento ilegal do PP e as queixas das vítimas do franquismo. Acrescidos de um outro problema. Eles fazem sempre o mesmo. Acrescentam sempre um novo problema sem resolverem qualquer dos anteriores. Acabou a era do brilho intelectual e político dos magistrados, iniciada com o heroísmo dos italianos e continuada pela subtileza atenta dos franceses? Em Espanha, sim. Mas, porventura, Espanha acabou, também. Em Portugal tais brilhos nunca chegaram a manifestar-se. (O papismo manteve as Faculdades de Direito sob estrito controlo e logrou nelas uma mediocridade escandalosa onde se sente seguro, sem o estar). Em todo o caso, Portugal já deixou de existir. Visivelmente. Trata-se agora de saber que coisa pode o papismo dar em troca do “direito de santuário” à sua pederastia na Península Ibérica, indagar se há quem queira negociar tal coisa e que expectativa de vida política haverá para tais negociadores. O mais normal é que acabe tudo diante de radicalizada sentença de um inesperado tribunal da opinião pública exasperada.

ASSASSINATO JUDICIÁRIO DE GARZÓN (1)

Garzón foi abatido com uma sentença-tiro da judicatura do neo-franquismo e como retaliação directa das suas investigações ao financiamento ilícito do PP e em resposta às queixas a que deu acolhimento dos descendentes das vítimas do franquismo. Alguns destes acolhem-se agora junto dos tribunais argentinos e logo se verá com que desfecho. Nem valeu a Garzón a perseguição desmiolada aos independentistas que lhe custou a reserva perpétua dos bascos e catalães, uns e outros nada espanhóis e alérgicos, sobretudo, ao espanholismo que os provincionaliza, os asfixia, lhes explora a prosperidade “regional” e os corta da Europa em cujos cenários se sentem protagonistas naturais e o são, como historicamente o foram. Garzón foi abatido por um tiro-sententeça e como o antevia perfeitamente. Não se pode servir dois senhores, dizem os catalães e bascos diante da indignação da esquerda “tradicional”. E isso é verdade. Não deixando de ser verdade que quanto ocorre com Garzón ocorre por todo o lado na península. Os neo-franquistas, como os neo-salazaristas nunca deixaram o poder judiciário. E se uma imagem de aggiornamento pôde servir-lhes os interesses em algum momento, isso, como eles gostam de dizer, “tem limites”. E os limites são estes. A preservação da ignorância, a limitação do debate, a defesa de uma conformação ideológica do poder e do Estado, o ódio a qualquer inteligência e a aversão a qualquer brilho próprio. É certo que se não pode servir a dois senhores. Não é menos certo que se não pode pactuar com estes. Garzón foi abatido por um tiro-sentença.

Thursday, February 9, 2012

BOA RESPOSTA

Conta-se que antes de anunciar o seu veto, o embaixador russo foi interpelado pelo representante do emir do Qatar que lhe dizia "se os russos vetarem, terão de se haver amanhã com a reacção de todos os países árabes". E o embaixador russo terá respondido, -"se voltar a dirigir-se a mim nesse tom, isso a que se chama Qatar terá de haver-se com a reacção russa, hoje mesmo". Nada a acrescentar.

CRISTINA FERNANDEZ

Fez bem a Presidente da Argentina em retomar a questão das Malvinas. E as manifestações populares de apoio revelam bem que o objectivo de eliminar a dominação territorial e colonial de território argentino pela pérfida Albión está suficientemente amadurecido para ser alcançado. Votos de êxito!

VENEZUELA

Não tivémos o tempo de assinalar o desfile militar de Caracas em comemoração do 4 de Fevereiro. Desfile com bom método e elevado nível de disciplina. Brilhante. Parabéns! E a exibição do armamento russo em desfile foi muito bem pensada.

Eleições Russas

Os enraivecidos otanascas não gostaram do impedimento Chinês e Russo à projectada otanásia da Síria (e do Irão) e de novo vomitam dinheiro sobre "a oposição russa", e até o velho Jirinovski - personagem de opereta - aparece como homem sensato nos noticiários otanascóforos. Inabalável, o Chefe do Governo nomeou porta vozes para debates eleitorais, dizendo, simplesmente, que o Chefe do Governo da Federação não pode nnem deve interromper as suas tarefas para se ocupar de frivolidades - mesmo das muito cómicas- como seriam os debates eleitorais com Jirinovski. O bom velho Putin mantém-se firme. E a CIA bem pode ir gastando o dinheiro da coca para o Jirinovski ir aos bordeis, que é o que sabe fazer - e de acordo com as intervenções públicas que dedicou à matéria - faz com frequência.

NOVA TEOLOGIA MORAL DO VATICANO?

Os jesuítas foram chamados à construção da Teoria Geral da pederastia no vaticano. E um grupo de jesuítas e não-jesuítas que sabem da coisa (qualidade que lhes não discutimos) reuniu na Gregoriana, com o "distinguo" na ponta da língua. E então confundem para distinguir. Não se ocupam da pederastia, mas da litote, da "pedofilia". Depois dizem que "só há" uns trezentos casos de pedofilia. "Percentagem baixa". Porque a "pedofilia", dizem, é só com os impúberes. Com os outros são casos de "efebofilia" e esses são mais, uns sessenta por cento dos casos totais conhecidos. Depois da "teologia moral" do preservativo, vem a "teologia moral" da pederastia, está visto. É a panascracia triunfante. Ora bem, "optimi padri", em verdade vos dizemos:"Na anilha". Na anilha, de acordo com a sólida perspectiva político-filosófica do anticlericalismo republicano que pela graça de Deus vos não suporta nem suportará algum dia. "Na anilha", sim. Dezenas de milhares de vítimas na Irlanda e na Holanda (como em todo o lado onde isso se investigue), vítimas de todos os abusos e não apenas dos sexuais e vv.rr.ªª "a falar de pintelhos" (que é como diz aquele bom católico Catroga - empregado do PC Chinês na EDP - que os traz na boca, q.e.d.). Entretanto, porque a ave de Minerva só abre as asas ao poente, o Real Partido Socialista Obrero Español, anuncia que quando (e se, acrescentamos nós) voltar ao poder, vai rever a concordata. Mas a melhor concordata é a sem cordata. Esse bando de parasitas e pederastas do vaticano que vá aprender a fazer alguma coisa de útil em algum lado. E quem queira aturá-los que lhes pague (nos limites da moral pública e dos bons costumes). 

Thursday, January 26, 2012

EM MENOS DE UM ANO

Não passou ainda um ano e já se ouvem os primeiros gritos de alarme. Na tugária, os doentes oncológicos abandonam as terapias e as consultas hospitalares por não poderem pagar as novas taxas.O ministro da Opus para a saúde empenha-se em rentabilizar o aparelho de assistencia hospitalar. Ou seja, em remeter à morte boa parte da população. Nem vale a pena dizer que Deus lhe pagará. É evidente que sim. Mas Deus opera de modo ordinário e de modo extraordinário. Ordinariamente é através dos homens e mulheres. Extraordinariamente é por intervenção directa.Porque Deus não consentiu na condenação à morte dos velhos e crianças, é pouco provável que os homens e Deus não respondam ao ministro da Opus. Talvez à ida para a missa. Na missa. Ou à saída dela. Mas a resposta virá. Proporcional. Ocorre lembrar Tomás de Aquino: é licito o uso da violência para evitar violência maior. É preciso defender a vida contra o ministro da Opus no governo do partido da Grande Loja.

NOTÍCIAS DA RESISTÊNCIA LÍBIA

Bani Walid continua a resistir! E hoje uma das células combatentes do Exército Líbio passou pelas armas um canalha de Misrata, com o posto de "comandante", que estava repousando em "licença" e assim prossegue o seu repouso para maior tranquilidade dos outros e radical tranquilização sua. Contingentes militares ocidentais esperam em Malta o momento do desembarque na Líbia. E há rumores da instalação de uma base americana. Prossegue pois o projecto de manter o país nos limites dos modelos da Somália e Afeganistão. Um território sem direcção política é livremente saqueável... Mas talvez não seja possível manter as coisas como estão sem contingentes militares ocidentais no terreno. Em segredo ou às claras, americanos, franceses e ingleses irão morrer à Líbia. Talvez se descubra entretanto a possibilidade de abastecer essa frente com soldados de morte barata. Portugueses, portanto. Os "bairros problemáticos" de Lisboa e Porto podem encontrar a qualquer momento uma nova utilidade: o fornecimento de carne para canhão.

Wednesday, January 25, 2012

O Papa em Moscovo

SS o Papa Teodoro II, Juiz Universal, Patriarca da Cidade Guardada de Deus de Alexandria e de Toda a Africa, Sucessor de S. Marcos, visita, em Moscovo, o Patriarcado de Kiril I das Igrejas das Rússias (que é hoje, numericamente, a mais importante das Cátedras nascidas da Evangelização de Santo André). A situação do Cristianismo em África e a própria situação dos povos de África - continente vítima de todas as pilhagens e todos os genocídios - integra as preocupações dos Santos Homens que sobre ela discutiram já, pela certa, as coisas que possam imediatamente fazer-se em defesa dos povos e das Igrejas de Cristo. Notar-se-á que não obstante a intensa generosidade das Igrejas de Cristo, a execranda parasitagem e a pederastia dos homens do cemitério da colina vaticana tem suscitado aversões profundas que ferem, por confusão evidente, todos os fiéis das Igrejas de Cristo e os seus ministros. A solicitude apostólicas de muitos primazes da Ortodoxia (e entre eles o Santo Patriarca Kiril I) toma as expressões múltiplas dessa aversão (que os pederastas do vaticano fazem nascer) como fardo e perigo comum às Igrejas de Cristo. Entretanto,há dias, noticia a Interfax-religion.com, o Santo Patriarca Kiril obteve de Abbas o compromisso de devolução dos edifícios cultuais da sua Santa Cátedra Patriarcal na Palestina. E isso não é pequeno resultado da diplomacia eclesiástica.

Monday, January 23, 2012

O DESGRAÇADO

Cavaco voltou a apresentar-se como um desgraçado. Não ganha que lhe baste, disse. Um coro de protestos (da gente que só fala em coro), veio dizer que ali não via desgraça nenhuma. Se alguém tivesse visto essa desgraça fundamental para a vida tugárica, a criatura não teria talvez sido eleita. Continuam a não ver a desgraça. E todavia o desgraçado aí está. Coisa mais crua é impossível. Como não raros desgraçados, também este revela estranhas ideias sobre as relações causa-efeito da sua desgraça. Tanto dá. Que é um desgraçado, isso é inequívoco. A causa será porventura o fraccionamento que o fez Cavaco. A àrvore morta. A inutilidade dos gravetos. Dos cavacos. Apodrecidos pelos musgos e devorados pelos pequenos insectos. A desgraça. Cura? Não há. Ninguém pode reconstruir a árvore. reitegrar o cavaco na seiva vivificante, regenerar-lhe as fibras, devolve-lo à proporção originária da existência. Cavaco é o que é. Um desgraçado. Nisso ele tem razão. E ninguém mais do que ele tem, nisso, essa forte razão. Os críticos vêm dizer que não. Não é um desgraçado. Não sabe o que é um desgraçado. Mas que estúpido espírito de contradição. Outros lamentam. Porque Cavaco é um simbolo. Claro que é um simbolo. Foi-o. É-o. E se-lo-á. Um simbolo. Claramente. E um simbolo tremendo. Um desgraçado, também. 

Friday, January 20, 2012

AS CARAS DE POLICARPO A DUAS VOZES

Até parece que não tem duas caras. Antes de mais, porque se tivesse outra cara seria pouco provável que usasse esta. Policarpo apareceu na TV dizendo que ser maçon não era tão mau como isso. E que não estava nada de acordo com a menção de filiação maçónica na declaração obrigatória de interesses dos titulares de cargos públicos. Isso foi o que disse o chefe tuga da igreja da pederastia na tugária às tel'invisões aborígenes. Depois, encontrou-se com os seus. E fez ecoar as suas posições. Muito diferentes, desta vez. Na tugária ninguém viu. Mas a coisa existe. Policarpo lançou-se em guerra contra a maçonaria. As máfio-maçonarias imaginar-se-ão maçónicas ao ponto de se sentirem atacadas? Vai ser interessante verificar isso. Mas provavelmente, não. Sem embargo, esperamos de todo o coração que se denunciem uns aos outros, que se desnudem uns aos outros, que se persigam uns aos outros, que se anulem uns aos outros. Mas não conseguiremos apoiar nem uns nem outros em coisa nenhuma. Nem nisso. Policarpo que se vá aos máfio-maçons. Embora ele vise sobretudo "a maçonaria" (i.e. o conjunto de todas as obediências). E (assim o propicie o Trono Eterno) que leve abundantemente naquelas nádegas que lhe enquadram o queixo e a boca desdentada. Eis quanto disse aos seus, o execrando pseudantropos. Invoca-se aqui Leão XIII e a Humanum Genus. Disse que são as lojas que impoem as agendas aos governos. (Cesse tudo o que a troika antiga canta, c'outro monstrengo mais alto s'alevanta). Quando se pensa que, com a outra cara, as respectivas nádegas sempre proclamaram os progressos do Concílio do Vaticano II, esta invocação de Leão XIII é realmente interessante. Também há um ultramontano em Policarpo. Espera-se com (distante) curiosidade a reacção dos atacados. Talvez seja desta que o clero da pederastia na tugária leve uma "arda"... (Já vai sendo tempo e parece-nos injusto que esse trabalho seja deixado, inteiro, para nós, os outros).

Wednesday, January 11, 2012

A POLÍTICA DO ASSASSINATO

Enquanto o Chefe do Estado Iraniano prossegue as visitas aos estados amigos da ALBA, sob as histéricas ameaças dos USA, mais um fisico nuclear iraniano foi assassinado. Desde há dois anos que andamos nesta macabra dança. Israel ou os USA abatem cientistas. Antes compravam-nos. Ou tentavam faze-lo. Agora abatem-nos. Sai-lhes mais barato, pensam eles. E é mais seguro, porque alguns não se vendem. Isto traduz a justeza infinita da condenação à morte do agente da CIA capturado pelos iranianos. Eles buscam informações em espionagem para assassinar indívíduos qualificados, ou para liquidar países. Pena de morte, portanto, segundo quase todas as leis militares. É deplorável. Preferiríamos viver num mundo onde a pena de morte não existisse. Mas esse há-de ser um mundo onde não haja o assassinato como política. Os USA praticam o terrorismo de Estado. Ostentam a prática da tortura. Prosseguem o assassinato como política. E falam exactamente de que direitos humanos, que nunca se percebeu bem?... E porque haveria o Irão de tolerar a ameaça da marinha dos USA diante da (sua, iraniana) ilha de Ormuz?  Até onde imaginam que podem ir estes Estados Falidos da América?

Tuesday, January 10, 2012

ASSASSINATO EM JAFFA

Na procissão de Natal do Velho Calendário o presidente leigo dos cristãos ortodoxos árabes foi assassinado, em Jaffa, por um homem em vestes verdes de "pai natal". A polícia israelita declarou não se tratar de crime religioso. A verdade, porém, é que perante o assassinato de alguém em liturgia não se pode negar a dimensão religiosa do facto, quanto mais não seja como circunstância agravante. Mesmo que as motivaçoes não sejam religiosas, os efeitos são-no. O Vencedor de todas as Mortes certamente o acolheu à luz da à alvorada do Sol de Justiça.с нами бог


VICTATOR, O MAGYAR

Victator vem reerguendo o estado nacional-católico que a tugária preservou, embora associando-lhe uma direcção de estranhos maçons. Na tugária, cento e oitenta deputados são comandados por uma criatura da Grande Loja Legal e um homem do Grande Oriente Lusitano. E os organismos "independentes" como a "Ordem dos advogados", bem como órgãos de soberania como o Tribunal Constitucional, os tribunais administrativos e o Tribunal de Contas não estão em situação muito diversa. A Opus pode negociar com uns e outros e, por aí, tentar uns e outros, como a própria igreja dos pederastas que a uns e outros pode cantar a velha cantilena do "só nós dois é que sabemos". Realmente, o que eles sabem uns dos outros prenuncia um fim horrível de uns e outros. Isto é a tugária. Mas Victator é um magyar. Nada de paneleirices, portanto. E está com os nervos em franja. O país foi presa dos pornógrafos até agora. Duzentas e cinquenta mil mulheres de Budapeste trabalharam ou trabalham na indústria da pornografia (este número deve ultrapassar o da população feminina jovem da cidade). -"Ora porra", terá ele dito em Húngaro. Foi-se à constituição e desfez aquilo. E rebentou com o Tribunal de Contas. Os contabilistas não devem pronunciar-se "além da sandália". Mais com o Banco Central. Demitiu o presidente do Supremo Tribunal. Uma razia. O audiovisiual está sob o controlo directo dele. E os jornais e revistas interessam-no tanto como a pornografia de que se alimentam. Isto ou vai ou racha. E parece que racha. Claro. O problema são os quinze mil milhões de euros de que aquilo precisa com urgência e que a Comissão Europeia talvez dê, se as coisas regressarem a uma ordem possível. Victator, porém, não pára. Empresas estrangeiras?... terras que as pariram. Vão mamar para outro lado. Aquilo, tudo ponderado, não são reformas. É o chorrilho de palavrões de um tipo de cabeça perdida (a justo título). Mas com os bolsos furados. E agora?... Ninguém sabe o que dizer, ao certo. Mas Victator não desarma. E a nova constituição consagra que a Hungria está sob a benção de Deus (embora ninguém o note). A igreja da pederastia é chamada a fazer eco da exaltação patriótica nos altares. Má aposta, também. Victator errou todas as referências. Perdeu o Norte. E o Oriente.  E se é certo que "quem tem boca vai a Moscovo" (como diz um velho ditado tuga), parece que quem lhe poderia indicar o caminho não fala Húngaro. Pobre Hungria. A barraca mais alegre do campo soviético não gostou (compreensivelmente) do destino de bordel do eixo-atlãntico. Dar-lhe-ão os quinze mil milhões de euros para que a Itália não se...? - Nem isso se sabe. Mas a Hungria quer recuar (e muito). É perseguida por todos os demónios de todas as vidas recentes que lhe deram. Mas recuando tanto, vai atingir infernos já esquecidos. Mas que nem por isso deixam de lá estar. É impossivel não simpatizar com Victator. Mas nada do que Victator quer, ou faz, vale um tostão furado. Os estandartes com o A E I O U estão nos museus dos infernos passados. A Hungria está condenada à ruína. E à liberdade. Só a inteligência poderia salvá-la. Mas esse não é o ponto forte de Victator. (Dos tugas, também não).

Monday, January 9, 2012

NOVO ANO

Os USA têm a intenção de reduzir as despesas militares em 2012. Essas despesas foram, no ano anterior de novecentos mil milhões de USD. Mais cinquenta por cento que as despesas militares do resto do mundo somadas. Para tal redução contam com o aumento de encargos dos aliados e vassalos para a sustentação dos interesses americanos. Mas essa sustentação é cada vez mais corrosiva. E as despesas crescem exponencialmente. Com elas, a aversão do resto do mundo e da própria população norte-americana. A possibilidade do Irão não aceitar a utilização do estreito de Ormuz para fins bélicos que ponham em causa a sua segurança nacional, lança uma hipótese interessante, sobretudo em época de exaustão financeira, senão de falência iminente. É mais fácil ao corajoso Irão fazer colapsar este sistema do que este sistema fazer colapsar o corajoso Irão. Um tal bloqueio e a guerra que se lhe seguiria trariam um aquecimento imediato e insuportável da economia global e só isso faria disparar os custos da "operação militar" (que é como agora se chama à guerra). Uma tal guerra seria realmente uma grande desinfecção, com consequências políticas imprevisíveis na Europa Ocidental e América do Norte. E a visita do Chefe do Estado Iraniano à Venezuela é nestas circunstâncias e por si só a manifestação da vitalidade da Contra Ordem na política Internacional.  Nenhuma guerra poderá agora ser uma simples operação. E as limitações (e tempo) das operações aéreas estão bem demonstradas. Um ataque nuclear, por seu turno, forçaria talvez a uma tomada de posição (definitiva) da China, Coreia do Norte, Rússia, India e Paquistão. Os USA arriscam-se a pacificar o mundo, unindo todos os que eram inimigos entre si contra o imensamente maléfico eixo do atlântico-norte. Sim, este é o século do declínio americano.      

Sunday, January 8, 2012

DE NOVO E AINDA A CORJA EXECRANDA

A escumalha das "maçonarias" de polícias, juízes, advogados, parlamentares e negociantes deve ser mais atentamente olhada. Antes de mais deve notar-se quanto a estes "membros" a sua chegada recentíssima a estes sindicatos do crime (por ser isso o que são). As "carreiras" exibem-se fulminantes. Tanto nos "graus maçónicos", como nas funções parasitadas do aparelho de estado. São todos - e em tudo -  importantíssimas personagens. Todavia meros baldes de merda. Marcelinos mais ou menos envernizados. Mas sempre com as caracteristicas fundamentais do Marcelino, coitado. Mandando bater nas pessoas que se lhes opõem. Pedindo vigilância e bloqueio às pessoas que imaginam perigosas.(Olhem-se os Asnes de tais hordas, ou os Marchões, ou os Cal Brandões). Basicamente são porquinhos fuçando pelas suas minhocas, procurando bolotas e ansiando o cio das porcas. Conseguem perfeitamente comer-se uns aos outros, quando vivam em circuito fechado e é assim que vivem. E esta capacidade de se comerem uns aos outros é o unico motivo pelo qual a legítima defesa da comunidade não precisa de se exercer abatendo-os na rua. Eles conseguem - devidamente incumbidos, ou assustados - tratar disso reciprocamente. Uma coisa é segura: isto não tem qualquer direito a existir a expensas alheias. Tais organizações parasitárias devem desaparecer e muito depressa. Ao menos no seu carácter parasitário. Isto não pode existir.Caso não debandem por si próprias, é preciso não perder a noção de que tais sindicatos do crime desaparecem em quinze dias diante de qualquer vontade de os fazer desaparecer. São poucos. São frágeis. Estão todos expostos e os que se desconheçam localizam-se em duas horas. (Ah e tudo o que lucraram na corrupção que construiram é quase integralmente recuperável).

Wednesday, January 4, 2012

MAÇONARIAS MARADAS

As máfio-maçonarias, muito à moda da tugária (sempre execranda) estão a dar raia, se é que alguma vez deixaram de a dar. Desde os tempos da asquerosa moderna aos da pavorosa independente, passando pela aflitiva lusófona sobreviva, só ali houve raia. Escândalo. Gente rasca. Há o distrito inglês com gente razoável, parece.Há o Direito Humano com gente possível, ao que consta. Há o GOL com "muitas e desvairadas gentes". E há as gentalhas das "grandes lojas" que parecem as antigas organizações trotskistas (dois são uma organização e três uma cisão, felizmente). Corja do pior que há, como se tem visto. Embora não sejam talvez piores que os sodomitas e pederastas da ICAR (incluídas a Opus, a TFP e os legionáros de Marcial Maciel). Anda o Expresso muito excitado (e toda a gente por causa disso) pela promiscuidade entre aquelas merdas (que outro nome não pode ser-lhes dado) e os serviços de informação (que assim se revelam vulgaríssima merda entre tantas). Sabem-se mais coisas daquilo do que aquilo pode saber dos outros, sejam eles quais forem. E isso, evidentemente, dá vontade de rir. Uma irreprimível vontade de rir. Menos vontade de rir dará o facto dos Institutos de Medicina Legal estarem na mesma (há mais de uma década). Mas, enfim, é como sempre temos dito. É a imunda tugária que precisa de extinção. Achámos igualmente interessante que um rapaz do CDS tenha ido definir os "serviços de informação" como uma organização "não secreta, mas discreta". Grandes anedotas, não? É a imunda tugária que carece de extinção, como sempre dissémos.

Tuesday, January 3, 2012

NOVO ANO

Está a Rússia em periodo pré-eleitoral. Como os USA. E a França. E a Alemanha. Em Espanha os neo-franquistas atiraram-se à miserabilização do país por modo que ameaça desestruturar a síntese política da constituição de 78. A tugária cai em bocados. A Santa Hélade - se assim continuam as coisas - acabará por ser atirada para a reponderação da União dos Estados dos Balkãs. E a própria Itália corre riscos de desagregação territorial. (Porque a Unidade Italiana é produto da Revolução e todos os legados políticos podem ser postos em causa a todo o momento). O Euro aguenta-se? (Pode sustentar-se uma moeda sem Estado?)... E a União da Europa Ocidental consegue manter-se contra a Geografia e contra o novo ciclo político do mundo?  2012 é o ano de todas as crises iniciadas. De todas as desgraças prefiguradas. De todas as salvações possíveis. A União Aduaneira Euro-Asiática iniciou o seu caminho, como a integração económica sul-americana, tendo o análogo projecto africano (protagonizado pelo heróico Kadhafy) sido violentamente travado por ora. Nestas coisas, porém, nada há de definitivo (sobretudo quando a população do Estado com maiores indices de desenvolvimento de África ficou privada do abstecimento alimentar e em situação de fraccionamento territorial). Prosseguirão as revoluções árabes e chegarão à maturação do pan-arabismo? E a inquietação da juventude norte-americana poderá ser detida? Podem as velhas estruturas policiescas resistir à Net, podem os desleais estados do ocidente resistir a iniciativas como a Wikileaks e a todos os demais projectos que esse exemplo desencadeou? (Pode a imunda tugária destruir a Contra Ordem?) São muitas as perguntas cujas respostas o ano novo irá esboçando. E muitas as vitórias prometidas. O homem comum mostra-se encurralado. Imagina que as revoluções lhe tiram sempre mais do que lhe trazem. Mas "a situação" tira-lhe agora a vida - e onde lhe prometeu a prosperidade, dá-lhe agora a miséria - de tal modo que apenas a rebelião pode salvar a vida ao homem comum. Rebelar-se-á, enfim? Vamos ver. (Esperando que sim).