Sunday, July 31, 2011

U.S. DEFAULT

Faltam 48h para podermos acreditar todos que, afinal, talvez "esta merda chamada mundo" (como disse o Saramago) acabe realmente em 2012, como estabelecia o calendário Maia. À cautela, arrependei-vos!

TRATAR DAS COISAS


"As coisas são o que são e serão o que tiverem de ser", já lá dizia o Óscar. Os noruegueses enterraram as suas vítimas na sexta feira. E o Le Pen disse coisas pouco inteligentes. A Aubry, parece que acordou e já não era sem tempo. E tem razão. Não se pode deixar o Sarkozy grunhir as barbaridades mais estranhas e chorar os garotos da Noruega ao mesmo tempo. As coisas são como são. Não se pode atacar a "direita xenófoba" e deixar a polícia grasnar sem tino  nem destino coisas que são a inspiração e o temor dessa"direita xenófoba", afinal precedida pelas "instituições democráticas". A polícia deve estar calada porque ninguém lhe encomendou a produção de quaisquer alocuções sobre o interesse público. E o Sarkozy deve estar calado porque as reminiscências que tenha do paizinho lá na Hungria de Horthy, não dizem respeito à França. É preciso começar pelo princípio. A Aubry tem razão. E é preciso discutir tudo. O "mentor inglês" de Breivik já se mostrou horrorizado. Tentou estabelecer uma linha de demarcação entre si próprio e aquilo. O realizador de Dogville demarca-se bem. Sarkozy não.Outros que tentaram estabelecer linhas de demarcação foram as gentes da grande loja da Noruega. Mas, aqui, somos menos indulgentes. Breivik "pedreiro livre", com os atavios de mestre e insígnias de presidência efectiva de loja (segundo dizem os entendidos), isso é coisa a que não se pode responder, tão simplesmente, com uma "expulsão" do assassino após a prisão. A loja não encontrou nada de estranho nas posições tomadas pelo palerma nas "redes sociais"? Se não encontrou nada de estranho, devem os seus membros ser conduzidos a interrogatório sob prisão preventiva para se esclarecerem as coisas. (Na tugária é o mesmo, arregimentam e organizam toda a casta de patifes e não apenas de mitómanos, o que já seria grave). É preciso tratar desta gente, se esta gente não tratar de si própria (e parece que não trata). E é preciso tratar desta gente da Noruega à tugária. Esta gente já nos tinha "dado" o "irmão Pinochet" entregue à desvelada "direcção de consciência" do repugnante Escrivá. Agora (entre outros) temos mais este grande "grande cristão"... Já não falando da tugária infecta, onde onde os partidos de sua excelência o irmão labrego ("devoto católico" quando calha) acabaram de chegar ao governo.     

Verão Tuga


Nada de novo. A tugária é feia. A tugária é porca. A tugária é má. E a tugária arde. É outro verão onde os camponeses acreditam mais nos subsídios de catátrofe e nas indemnizações de seguro do que no resultado do seu trabalho. A tugária arde outra vez. Mas nem assim se extinguiu nas vezes anteriores em que ardeu. Talvez resista de novo. E é pena. No Outono podem arder as cidades. Os projectos que ameaçam ser lei para a reavaliação imobiliária podem lançar no desespero os sectores da pequena burguesia urbana, que depois de terem adquirido casa – pela conspiração política do lobby bancário – por quatro vezes o valor dela, estariam agora em risco de tudo perder porque a crise vai baixar os preços a metade do valor real (e não do valor de aquisição), parecendo que a voracidade fiscal da escumalha no poder pretende as reavaliações pelo “valor real” ignorando-se a que coisa atribuem tal designação. Se este for o valor da aquisição é prevísivel que não raros lancem fogo às casas e recebam os prémios de seguro, enquanto as seguradoras não falirem. A tugária é feia. A tugária é porca. A tugária é má. E isto não tem solução. A população vira-se então contra si própria. Como é próprio do abandono de toda a esperança. E a morte vem. Naturalmente. A tugária sobrevive. Mas morre gente.

Friday, July 29, 2011

COMEMORAÇÃO

A nossa Pátria Francesa (pela nossa Pátria Francesa e por todo o povo, Gospodi Pomilui!) comemora os cento e cinquenta anos da Catedral de Santo Alexandre do Neva em Paris. Sarkozy fez anunciar que arriscará enfrentar o Santuário e o Altar do Cristo por essa ocasião. E logo veremos o que lhe fazem o Santuário e o Altar. A Catedral tem estado entregue ao governo do Santo Exarca Gabriel do Patriarcado Ecuménico, mas a nossa Pátria Russa mantém a (evidente) reivindicação de propriedade do magnífico edifício. Não obstante, os cento e cinquenta anos de cintilante presença da Ortodoxia Russa na Europa Ocidental devem ser celebrados. Porque a beleza salvará o mundo. (E a sordidez matará a tugária). Amén.

Thursday, July 28, 2011

NOVA IGREJA RUSSA EM PARIS

Uma nova igreja do Santo Patriarcado de Moscovo será construída na Cidade de Santa Genoveva, em zona nobre, de acordo com um projecto onde se compatibiliza a Tradição Russa e as exigências estéticas francesas. Coisa magnífica. O Júri - que seleccionou este projecto entre mais de cem candidaturas - está de parabéns. Como a Cidade de Paris. E a Santa Igreja Russa. Faz isto lembrar que a execranda tugária oferece o deplorável e bárbaro espetáculo da única capital europeia sem uma só Catedral Ortodoxa, sem uma só igreja construída de raíz por qualquer jurisdição ortodoxa. Os gregos, romenos, russos, sérvios, georgianos, búlgaros, bielorussos, ucranianos, moldavos, polacos ortodoxos, albaneses ortodoxos,  japoneses ortodoxos, coptas, etíopes, eritreus, arménios, cristãos do Malabar e árabes cristãos (sírios, iraquianos, palestinianos) , estão privados de lugar de culto nesta tremenda terra, "oferecendo-se-lhes"  lugares odiosos de celebração, todos papistas, com a preocupação de que nenhuma comunidade caiba no lugar que se lhe "disponibiliza".  Quando uma comunidade de cristãos ortodoxos pretende construir, a inteira capacidade de intriga dos heresiarcas da igreja da pederastia local empenha-se, com êxito retumbante, na inviabilização dessa pretensão. E talvez isso não seja completamente desadequado. Primeiro, porque Lisboa não é já propriamente uma capital. Nem a tugária é, tudo ponderado, propriamente um país. E assim devem continuar as coisas, sendo assim que as querem os autóctones, ou quem por eles fala sem oposição visível. Se não querem, não tenham. E os homens das Igrejas de Cristo devem ignorar tal território enquanto tal (mas não certamente as pessoas que aqui precisam da assistência ministerial). As coisas são adequadamente assim porque - Deus escreve direito por linhas tortas - a intensa discriminação da Ortodoxia Cristã neste território (fenómeno único face a todos os demais territórios europeus e sem paralelo com o generoso tratamento das irrelevantes - e frequentemente provocatórias - organizações papistas em terras ortodoxas), traz-nos a perfeita imagem da satanarquia local. E estas coisas devem ser claras. Para que se lhes possa responder com clareza.    

Tuesday, July 26, 2011

A LOUCURA A XENOFOBIA E A C RUZADA

O homem é maluco, diz o defensor do assassino da Noruega. Provavelmente será. O crime contra a dignidade humana ali cometido (ou crime contra a humanidade, i.e. contra a dignidade do género humano) deve ser portanto tratado no plano penal pelo internamento clínico com a duração mínima da pena e podendo ser ampliado de acordo com as necessidades do tratamento. Internamento que deve correr com a declaração de interdição e nomeação correspondente de tutor estatal que, provavelmente, deveria já ser chamado ao processo e julgamento, porque, evidentemente, um louco - com esta periculosidade manifesta, a exceder todas as medidas - não deve, nem porventura pode, ser tratado como arguido, ou seja, como interlocutor lúcido em processo penal.É o que pensamos. E a megalomania do idiota aparentemente apaneleirado (tanto quanto o revela a desmedida vaidade do imbecil) teria portanto e aqui o seu desfecho adequado, na recusa de qualquer estatuto que a outro homem lúcido possa caber. Mas isto obriga-nos a rever os tresloucamentos do ideário da cruzada. Porque sempre deram assim umas coisas destas, ou parecidas. Recordamos o compreensível embaraço de José António Primo de Rivera quanto à sua jovem gente porque uns deles - com o peito cheio da ânsia de epopeia e grandeza - se largaram aos tiros a um "cortejo de rojos", matando com vileza uma rapariga que ali vinha, uma costurerinha, na euforia juvenil de quem regressava do baile em bairro operário. Eis pois o perigoso inimigo e no que a gloriosa batalha  antevista se saldou. Estas ânsias dão frequentemente em coisas destas. E também por isso são indecentes.   O ideário da cruzada é em si mesmo uma barbaridade. Ou seja coisa de bárbaros. Em sentido estricto. Nisto estamos todos de acordo, nós os cristãos (evidentemente ortodoxos que os outros  nós não sabe mos exactamente o que sejam, nem precisamos de saber, confiando, como confiamos, que Deus o sabe). Nós os cristãos (ortodoxos, claro, porque talvez não haja outros) estamos de acordo. E os muçulmanos também.  Aliás o Islão, do nosso ponto de vista (i.e. do ponto de vista da nossa opinião, que é mera opinião  e meramente nossa) é um cristianismo herético - um arianismo, em síntese, como o das testemunhas de Jeová, embora mais culto, mais relevante e infinitamente mais interessante -  e está muito mais perto de nós do que a corja papista com os seus pederastas a almejarem livrar-se da sordidez pela  pretensa "grandeza" saldada nas perseguições, saques e assassinatos a que chamam "epopeias". Isto significa que há um modelo a traduzir problema em si mesmo. Crime em si próprio. E que chamado às colagens caricaturais dos "cavaleiros templários" parecidos com o assassino de Oslo (e são muitos os que com aquilo se parecem) faz lembrar algumas páginas esquecidas do bom velho Évola. A saber, a crítica dos fascismo do ponto de vista da Direita e a crítica do nacional socialismo do ponto de vista da Direita. Os arrebatamentos de alma dos rufias, apaneleirados ou não, são rufianices e as suas caricaturais e sempre ecléticas cartilhas - sempre inconsistentes nos seus múltiplos pastiches justapostos - são lixo. Para lumpen. E o lumpen (olhem  para os funcionários da finanças, para os polícias e para o homem comum do ministério público e procurem evitar parecer-se com isso) o lumpen traduz-se sempre na vacuidade moral. Tal qual. E essa vacuidade ronda sempre a loucura. Porque também a loucura é uma vacuidade.          

Monday, July 25, 2011

O MILAGRE NÃO ACONTECEU

Os mercados abriram em baixa, apesar da "miraculosa cura" congeminada em Bruxelas para a Europa do Sul. E a Fitch voltou, não obstante o anúncio da terapia a aplicar, a baixar a cotação da Grécia. Todos os comentários sobre a situação foram portanto meros desejos confundidos com realidades. As realidades são estas e não se esgotam aqui. Com efeito a única solução é agora a emissão de obrigações europeias. O estabelecimento de um Ministro das Finanças Europeu. E o reforço inelutável do directório de estados. Só que os federastas não vão lá sem uma solução federal e metade do que haveria de ser o directório continua a pensar no plano das "soberanias colaborantes" e não da soberania sobrestatal.E com hesitações destas não vão a parte nenhuma. Assim, tanto os federastas como os otanascas mostram duas coisas: a primeira é que as tentativas de aproveitamento político da crise financeira - a sua intencionalidade política mais profunda, afinal - falha por falta de maturação doutrinária das soluções institucionais a adoptar. Eles não conseguem decidir. Não conseguem fazer. Correm atrás dos factos, mas sem a velocidade suficiente. E deste ponto de vista é preciso baixar a cotação política do projecto da "Europa até aos Urais" e subir a cotação da Eurásia como projecto político evidente. Bem entendido, o fiasco da Europa "atlantista" diante da Eurásia não se fará sem sobressaltos. E os financeiros são meros detalhes. Estas coisas têm sempre preços em vidas. Infelizmente. E mesmo do ponto de vista das relações políticas com os países fornecedores de matérias primas, as coisas estão muito longe de ser brilhantes para os "atlantistas". As questões são portanto políticas, mais do que económicas. E o momento onde se exigem respostas criativas e rápidas, não é o mais adequado às direcções de funcionáriozinhos vorazes dos aparelhos partidários, que sobem pelos vazios gerados à sua volta, mas são incapazes de qualquer elevação intelectual, ou vitalidade política. Estes estão tramados. E quem deles dependa, também. É simples. A indigência intelectual como circunstância política determinante nunca deu bons resultados em nenhum lugar. O sr. banalidades  - que nada diz em cinco línguas - pode  repetir que a situação é grave. Mesmo, excessivamente grave. Mas isso já o fazia uma personagem do Eça.  E por essa frase o Eça caracterizava, muito exactamente, um cretino.      

Sunday, July 24, 2011

ATENTADOS NA NORUEGA

Já correm versões imputando à Mossad a autoria moral, senão material, de mais esta barbaridade. (As relações de Israel com a Noruega não são boas). E havendo a possibilidade de alguma coisa imputar à Mossad, evidentemente que não deve perder-se essa oportunidade. Achamos que sim. E se não foi a Mossad foi o Passos Coelho. Não obstante (e ainda que tivesse sido a Teixeira da Cruz), nem isso nos dispensa de reflectir sobre o fenómeno. A nosso modestíssimo olhar isto sublinha outra vez que (Coelho à parte, que é bicho; Cruz à parte que é coisa) todos os homens são poderes soberanos e qualquer um pode decidir da vida e da morte dos demais. Sejam eles chefes de governo ou simples particulares à saída de um café. Isso é simplesmente assim, como sempre foi. A educação liceal basta para saber fabricar pólvora. Qualquer torneiro fabrica uma arma precisa. Em qualquer cadinho, num canto de qualquer casa, se podem fabricar balas do que quer que seja. Qualquer um pode carregar cápsulas de balas de modo a conferir ao disparo maior alcance. O controlo das armas serve para alguma coisa, deste ponto de vista?... Para quase nada. Reconheça-se. Os perigos nunca vieram de armas registadas, salvo nos desvarios temporários que são, de resto e felizmente, raros. Resta esta evidência: Todos podem matar todos de quase todas as formas. As armas e explosivos são menos importantes que as mãos e as cabeças. E estas últimas estão fora de alcance dos licenciamentos. Os que estamos vivos, devemos isso ao facto dos outros, todos e quaisquer outros, nos terem consentido que vivamos ainda. O repugnante pedrasta papista e os seus heresiarcas deviam pensar mais nisto. E na imensa misericórdia que isto revela. Deviam ser mais contidos. Mais humildes. E os desgraçados das “maçonarias” maradas, também. Os otanascas e os federastas, igualmente deviam trilhar caminhos mais prudentes. Até porque as organizações se movem com mais dificuldade do que um homem só. A OTAN não consegue assassinar Kadafi. A CIA não conseguiu matar Castro. E todavia matar é fácil a um homem só. É o que ensinam, outra vez, os atentados da Noruega. Ensinam que é preciso ter mais cuidado com os estados de espírito. E que as novas tolerâncias saldadas em intolerâncias novas podem acordar outras soberanias. É preciso ter mais cuidado com os estados de espírito e os arbítrios que acham “natural”, ou “inevitável”, a crueza do desemprego, da humilhação de grupos sociais ou nacionais, da perseguição de homens ou mulheres, individualmente ou colectivamente considerados, o banimento de formas de pensamento, ou de presença em debate político. Esses arbítrios podem fazer despertar coisas que serão sempre tremendas. Mas não deixam de ser interessantes. Nos atentados da Noruega temeram-se “os inimigos” a quem a OTAN destruiu os países (os afegãos, os líbios, os iraquianos... curiosamente ninguém pensou nos sérvios da Dalmácia, da Kraína, da Bósnia, do Kosovo). Mas há mais inimigos – os inimigos vivem connosco – e estes podem ser (e são) o pederasta papista e o heresiarca que o protege, o proxeneta e o polícia da casa do sino, o burlão do partido de kavako ou de qualquer outro. Ou o juiz que aceita encomendas de qualquer desses. E qualquer outro que pague a todos ou a alguns deles. Ou o que recebe pagamentos deles. E todos estão aí. Ao nosso lado. Passando pelas mesmas ruas. Mas também estão aí os que podem matá-los e de um momento para o outro. Isso é o que eles esquecem. E também estes estão ao nosso lado. E se não estivessem aqui, não poderiam estar longe. Só há um planeta habitado neste sistema solar.      

WINEHOUSE

Morreu aos 27 anos. Como Hendrix. Como Morisson.Como Joplin. Quase como Novalis que partiu aos vinte e nove.Os poetas apaixonados pela morte tendem a ser correspondidos por ela. Os abismos devolvem  sempre a intensidade com que são olhados. Ainda ouvimos o "rehab" e os ecos dos sempre sórdidos funcionalismos, sempre inúteis, afectados às psiquiatrias asilares. Partiu. E de novo isso nos faz experimentar um misto de compaixão e gratidão difícil de expressar. O mundo ficou bem marcado por estes meninos e meninas. Aquilo que de sábio tinham a transmitir-nos teria  talvez  esta única forma de fazer, de viver e de morrer. E esta estranha e difusa mágoa que nos resta fará  plausivelmente parte de quanto tinham a dizer-nos. Esperemos que todos tenham, enfim, passado o mar de todas as dores.Vechnaya Pamyat!  

Thursday, July 21, 2011

CANALHADA DA OPUS PROCESSADA EM FRANÇA

O trabalho escravo e sequestro de menores são fenómenos conhecidos no âmbito da corja papista.  (Na tugária, então, são fenómenos banais). Mas ainda não tinham sido específicamente discutidos a propósito da gentalha da Opus. Mas uma corajosa mulher veio agora trazer à barra dos tribunais franceses as condições em que viveu desde os quatorze anos. E fez bem. A França é um excelente país para se discutirem coisas como esta, sobretudo nos tribunais. E a desarticulação desta escumalha é coisa de que não se pode prescindir. Aqui ficam os nosso votos de êxito. Continuamos a olhar.

A ESCUMALHA OTANASCA E A VITÓRIA DOS LÍBIOS

As bestas otanascas reconhecem o fiasco próprio depois de quatro meses de assalto à Líbia, onde tudo mobilizaram, onde todos os terrores desencadearam, onde se esforçaram, em vão, por levar a cabo o "grande objectivo político" que seria o assassinato do Guia da Revolução Líbia. Kadafi elevou-se objectivamente ao papel de resistente e combatente vitorioso pela liberdade de África, papel a cuja altura soube manifestamente colocar-se. Às bestas otanascas não restaria mais do que invadir com forças terrestres, coisa para a qual não têm dinheiro, nem gente, nem possibilidade de decisão política. As "forças rebeldes" - tristíssima gentalha de tristíssima figura - foram integralmente abandonadas por qualquer apoio popular que possa ver-se ou sequer imaginar-se (mesmo com as fantasias de informação das bestas otanascas). A "capital" da  Cirenaica foi abandonada pela maior parte da população. E Obama, o branco, pede à sensata Rússia que se empenhe num esforço de encontrar uma saída negociada. Tripoli não recusa falar. Negociará em alguma medida. Por mais que saiba, como sabe, que quanto há a fazer é passar uma corda pelos pescoços da generalada otanasca e pendurar todos e cada um desses  canalhas, para que o mundo possa tornar-se menos mau. As bestas foram vencidas na Líbia. Os bandidos armados podem ainda matar mais. Mas estão já vencidos. Como no Afeganistão de onde retiram com o rabo entre as pernas. Como no Iraque de onde retiram igualmente, sem honra possível. A unidade e a liberdade de África saem reforçadas deste transe. E a justo título se alegram os estados latino-americanos organizados na Aliança Bolivariana que tão lúcidos souberam manter-se durante estes horríveis meses. Kadafi sai desta provação como herói. E herói, hoje, é precisamente o que ele é, dizendo o mínimo. Bendita e bem lembrada entre o seu povo seja a mãe que  deu à luz um tal homem. A Rússia reafirma-se no concerto da política internacional. E a inviabilidade política da recuperação económica das bestas neo-colonialistas torna-se a cada dia mais patente. Felizmente.

Friday, July 15, 2011

DE PEQUENININHO SE MOLDA O ANORMALZINHO

Os exames do básico e secundário da tugária são sempre hilariantes. Os resultados da Matemática e Português são sempre péssimos. (Nisso não há novidade possível). Falar e pensar não são coisas  que a tugária cultive e isso confessa-se sempre. Vem sempre à tona. Está sempre presente. O processo de cretinização  tem resultados muito precoces. Uma terra de anormais tolera dificilmente a normalidade. E reproduz a anormalidade. Aí está ela. Sempre esteve. Está aliás em todo o lado. Não é?

Sunday, July 10, 2011

SUSPENSÃO DO PROCURADOR GERAL ADJUNTO CARLOS MONTEIRO

O magistrado do MP Carlos Monteiro entendeu que não se pode nomear contra lei expressa um homem que passou o limite de idade. Isso surge-lhe (e surge a qualquer um) como condução de procedimento contra legem que o Código Penal classifica como prevaricação de funcionário, provado o dolo. O procurador-geral não gostou e moveu-lhe um processo disciplinar. O dito processo disciplinar (contra lei expressa e passivel de reacção criminal, também ele e a mais de um título) concluiu com a suspensão do magistrado (que pelo menos não foi preventiva) por quatro meses. A defesa de Carlos Monteiro fala de "delito de opinião". Sem recusa de simpatia à defesa de Carlos Monteiro, o "delito de opinião" não será o melhor enquadramento para esta questão que - tal como a questão de Neto Contente- deixa simplesmente em causa o direito-dever de apresentação de queixa crime e traduz, portanto, uma imagem eloquente da incapacidade mais absoluta de respeito pelos critérios e princípios gerais por parte do aparelho judiciário. Pior, os poderes públicos não podem ser usados para resolver problemas próprios dos próprios titulares. Usar os poderes públicos para retaliar sobre a crítica ou a queixa (desde que os factos não sejam partentemente falsos) é repulsivamente feio. Nada viril. Bastante vil. Coisa de pacóvio a imaginar que tudo lhe é permitido. E essa circunstância caracteriza a vida pública da tugária. Era bom atirar a tugária ao mar e deixar estes pategos (tão dispendiosos) afogarem-se. Não sendo assim, resta o julgamento publico por corrupção, favorecimento da corrupção pela coacção que alveja o exercício do direito de queixa e o mais que venha a determinar-se, porque tendo vivido sobre o silêncio imposto aos outros, esta (imunda) corja não resiste ao simples acender de um lâmpada a fazer luz sobre as suas execrandas existências. Terrível terra. Imunda gentalha. A ferocidade da pena - onde vem toda a histeria mediocre de que é capaz esta sub-gente - mede-se pelas penas que têm sido aplicadas às infracções disciplinares propriamente ditas. Ninguém suspendeu o juiz Negrão da magistratura judicial, por exemplo, e ninguém excluiu da função pública o sr. Lopes da Mota. Violar a lei não tem nenhuma importância. Fazer frente à escumalha é, como se vê, violentamente perseguido, por mais branda que seja a discordância... Concebemos uma única resposta para isto: nomear Carlos Monteiro procurador geral da república e incumbi-lo de promover o julgamento em tribunal do juri de quem quer que tenha mantido tais práticas. Lá chegaremos.   

Saturday, July 9, 2011

SUSPENSÃO DO DR. NETO CONTENTE, ADVOGADO

Neto Contente, velho advogado com escritório em Lisboa, foi alvo de uma medida de suspensão preventiva. O Supremo Tribunal de Justiça participou disciplinarmente dele porque ele apresentara participações criminais contra magistrados, incluídos os do Supremo. O próprio Presidente do Supremo protagonizou o debate com o bastonário da Ordem que se opôs à suspensão preventiva "sem recurso" e recorreu ele próprio. Como lhe fixaram efeito devolutivo ao recurso (o que não é apenas um erro é uma cretinice) suspendeu ele próprio a suspensão "decretada" contra legem pelo Conselho de Deontologia de Lisboa. A coisa não correu bem. Neto Contente é agora alvejado por uma "prorrogação da suspensão preventiva" por mais seis meses.  Um ano de suspensão preventiva antes de qualquer sanção, julgamento, debate público e na mais profunda opacidade  de quanto esteja em causa. Pública é apenas a humilhação de um homem em fim de vida e de quem não se conhecem factos que, sequer de longe, possam  justificar a ferocidade de que é alvo. No escritório que foi o dele ninguém responde aos telefones. Não se sabe do respeitabilíssimo homem. Isto ensina que se pode ser suspenso por apresentar queixas crime, independentemente  da decisão ou tramitaçãio que estas venham a ter, independentemente de sanção  ou debate público,  suspensão imposta por advogados concorrentes (com funções de decisores disciplinares!:..) que têm todo o interesse em ser simpáticos ao presidente do Supremo (criatura patentemente e infinitamente rasca, criatura gritantemente estúpida e criatura cuja grosseria só iguala o ridículo da sua tristíssima figura, dos seus tiques e sobressaltos). A este ponto chegámos. É possível um advogado ser erradicado - pela intervenção de concorrentes -  em razão de queixas crime por si apresentadas contra magistrados. Mas se fosse contra proxenetas poderia acontecer o mesmo (estes privilégios democratizam-se sempre).  É preciso que se entenda que chegadas as coisas a este ponto é imperioso tornar público o objecto das queixas contra magistrados, por não serem raros os magistrados em que ninguém se pode fiar de todo em todo... E quanto menos confiáveis mais promovidos (haja em vista o caso Negrão que tendo prevenido os seus irmãos de loja da busca da PJ  - no escândalo da Universidade Moderna - foi elevado à posição de Ministro e não menos, por via da reforma a que almeja e assentaria em negócio nulo pela imoralidade do objecto). Magistrados assim, têm de ser participados. Mas não gostam. E parece que podem impedir e retaliar com esta amplitude. Esteja onde estiver o Dr. Neto Contente, sinta-se como se sentir, tenha a certeza que nós estamos a olhar e sabemos bem que é lícita a violência que vise por termo a violência maior. Tais níveis de arbítrio, no limiar do colapso do Estado, legitimam a sua própria eliminação. Cabendo, como bem notou toda a gente e sempre , um fim horrível a todos os horrores sem fim.Igualmente chocantes, neste caso, igualmente criminosos, diríamos, são o silêncio e o medo. É normal que se sinta medo. Mas exigivel que se ignore o medo.

Friday, July 8, 2011

LIXO, LIXO, LIXO

A Moody's tem completa razão. Aliás os problemas financeiros da tugária são políticos e explicam-se pela corrupção desenfreada, ou pela inépcia voraz. Não é de acreditar nem que a população aceite ser esbulhada mais uma vez (para colmatar as brechas dos esbulhos que já sofreu) nem que nesses intentos possam ter êxito os que conduziram a defesa da corrupção até hoje e ao ponto de controlarem completamente (até) o que os tribunais podem conhecer ou não, (porque para tanto basta suspender os advogados que poderiam discutir em juízo os temas que a corja não pode suportar que se debatam em tribunal). Nada disto tem qualquer valor a não ser o de lixo. E não adianta nada vir o FMI ou a Merkel, ou o Banco Europeu dizerem que a Moody's foi injusta, ou sumária, ou pouco séria. Se calhar foi tudo isso. Eventualmente nunca foi diferente disso. Mas que nada disto vale seja o que for, isso é exactíssimo. E que os riscos de um investimento na tugária são mortais, isso são. Que o digam os que investiram aqui as suas vidas... E que aos cinquenta anos se vêm desempregados, ou que aos quarenta se vêm em risco de despejo e perda da casa cujas prestações pagaram. O facto destes terem ficado aqui e nestes termos também foi confiança (gorada), também foi investimento (ruínoso). E se isto é o que a corja prepara para a sua própria gente, que coisas não preparará a corja para outra gente? Sim, lixo. Nada disto vale um tostão furado.

Thursday, July 7, 2011

Policarpo e a Justiça

Um dia virá em que a justiça será feita aos de Policarpo. Por ora, Policarpo pronuncia-se sobre a justiça e diz que o novo imposto "é justo". Justo, Policarpo, é que te lembres que todo o acervo patrimonial do papismo na tugária não chega para pagar as indemnizações que devem ser pedidas e o serão um dia. E aí, sim, falaremos de justiça. Justiça, nos termos vétero-testementários era a metade do teu "clero" levada à lapidação por pederastia e escravatura de crianças. Isso também era justiça. Incómoda para o espectador. Mas justiça. Um dia iremos buscar-te às Caldas, velho biltre. E falaremos então de justiça.

Wednesday, July 6, 2011

DEVASTAÇÃO

Vê-se agora perfeitamente para que servem os mediocres nos postos de comando ou coordenação da "União Europeia" (comando, no directório de Estados onde se somam as idiotias de Sarcozy e Merkel; coordenação, nos organismos comunitários como a comissão presidida pelo sr. banalidades que mantém intacto o extraordinário talento de nada dizer em cinco línguas). Para que servem estes imbecis? Pois, para serem imbecis. No que são se esgota a sua (deles) utilidade. São imbecis. Servem para ser imbecis. E o que ocorre ao abrigo dessa imbecilidade é verdadeira devastação. Não é certamente a Moody's  acausa seja do que for. Faz quanto a deixam fazer. E deixam-na fazer isso porque são imbecis. E porque servem para ser imbecis. É cristalinamente assim. Os USA não querem levar com uma nova moeda de referência em cima. Fazem mal. Porque se a nova moeda não partir do "eixo atlântico" partirá de outro. Preferem arrasar os aliados, estes. Tanto pior para os aliados. E para eles. Todos os dias os imbecis dos USA se descredibilizam diante do impassível observador chinês. Valerá a pena contar com aqueles cretinos como parceiros? Ou bastará cuidar que tais devedores não arrastem a China para uma completa desgraça parecida com a deles próprios?... A resposta não parece nada dificil. Na execranda tugária a presidência da republiqueta, doravante e oficialmente lixo está em alarme. Mas porquê?... Desde o momento em que o Sr. Trichet do alto do Banco Europeu, disse em 2005 que "Portugal não tem déficit, tem corrupção", desde esse momento que uma acção decisiva deveria ter sido desencadeada. E nada. Seis anos depois, a tugária já nem conta. O Coelho, coitado, que nada sabe é que não sabia. Vão grelhá-lo, ou fritá-lo?... Tanto dá. O partido do BPN tem os dias contados?... Tanto dá. É como aqui dissémos: mais lhes valera que não tivessem nascido. A Espanha já está, coitada, a dizer o que na tugária se dizia. "Nós não estamos na situação de Portugal". Já o tuga dizia -muita estúpido- "Portugal não é a Grécia". Pois não. A Grécia é um país. Em dificuldades sérias, mas é um país. A Espanha não é Portugal seguramente. Mas nem isso terá grande importância. A Espanha está onde está e isso significa estar completamente à mercê das circunstâncias. Como toda a gente.A inteira Europa abanou e o Euro abanou. Até a Merkel, coitada, começou o dia a "botar faladura". Mas a Merkel é parva?... Concerteza que sim. Só agora é que acha que se deve fazer alguma coisa quanto às agências de notação (um tanto retardadinha, não será?)... Parece em todo o caso evidente que a declaração de Trichet em 2005 quanto à tugária disse tudo. Vale um programa político. E o que se viu ,ainda no ano passado e ainda há dois anos, foram os escandalos do BNP e das Sucatas (i.e. os administradores das empresas públicas a negociarem metais à sucapa e para lucro próprio, com a conivência objectiva do inteiro aparelho judiciário que aceitou a função vitimadora perseguindo simples instrumentais).Que coisa se haveria então de fazer senão eleger o partido do BPN dando-lhe uma "maioria" (com uma maioria de abstenções)  composta com o partido do caso portucale, escorada com uma chefia do estado do caso BPN ? Perfeito não? -"Lixo" diz a Moody's. Claro. Haveria de dizer o quê? Um bilião de euros sumidos na corrupção (quer dizer, um milhão de milhões) e querem fazer o quê exactamente? Ir buscá-lo? Com que judicatura? Com que polícia? Com que direcção política? -"Lixo", diz a Moody's. Talvez nem isso. O lixo é reciclável. A população residente no território tem de confrontar-se (mais cedo que tarde) com imperativos da legitima defesa da comunidade. É simples. Infelizmente. Os espanhóis já começaram (e bem). Nas ruas, movimentos de jovens impedem a efectivação de despejos por falta de pagamento de prestações bancárias. Bravo. É exactamente assim. Não se pode (não se pode, literalmente) cortar às pessoas o rendimento do trabalho em razão de pretensa emergência financeira nacional e deixá-las à mercê dos incumprimentos contratuais que isso provoca. Não se pode (evidentemente que não) facilitar os despedimentos, provocando desgraças indescritíveis, e deixar que isso culmine (sem anestésico, sem almofada, sem travão e sobretudo sem justiça) na ruina de quem trabalhou toda a vida para pagar a delinquência da especulação usurária ( entre mil outras formas de corrupção). Não se pode. Porque o Direito o proíbe. (Principio da proporcionalidade, justo impedimento,  abuso de direito, são algumas das formulações que o Direito cristalizou para dizer que estas coisas são proíbidas). E se a gentalha que parasita os postos de comando não o entende, a rua entende-lo-á. O polícia tem de perceber que - radicalmente- é um desempregado igual ao outro, separado do outro apenas por uns dias, ou uns meses. O funcionário judicial tem de perceber o mesmo. O funcionário da companhia de gás, o funcionário da EDP, o funcionário da companhia das águas têm de perceber o mesmo. Eles são a mesma gente que vai ficar sem água, sem gás e sem luz. (Há três anos atrás os franceses funcionários das congéneres naquele país já o tinham percebido e impuseram a ausência de cortes às administrações respectivas). É a única forma. Mas, sobretudo, é à rua que incumbe dizer o Direito na terra onde ninguém consegue já dizê-lo. (Chama-se Revolução a isto, exactamente). Não há nenhuma instituição "com legitimidade moral", "entre os corpos da nação em ruínas". Só há a rua. Só há o bairro, a comunidade saída da insustentabilidade das situações e que essa insustentabilidade fará organizar para a subsistência comum.Só há isto. E isso é tudo. Era preferível que fossse diferente. Claro sim. Mas "as coisas são o que são e serão o que tiverem de ser". Os imbecis conduziram e conduzem a isto. Vamos ver se daqui pode sair alguma inteligência. Espera-se que sim. Cavaco está indignado? Temos uma ideia muito precisa quanto ao sítio onde se lhe pode meter a indignação.Temos sim. Disso pode haver certeza.  

Tuesday, July 5, 2011

ANIBALITAS ANIBALITATUM ET OMNIA ANIBALITAS

Anibal de Belém reunirá directamente com os Ministros dos Negócios Estrangeiros, da Defesa, das Finanças e da Economia. Só gajos. E uma metade. Imagina-de de Gaule, pelos vistos. Temos sempre que nos haver com as imaginações que estes desgraçados produzem quanto a si próprios. O podido Passos (porque será que ninguém lhe chama Coelho?) passou ao departamento dos passos perdidos. Anibalidade "snob". Não quer o Coelho a ingerir na frente dele. De resto, depois da célebre fatia de bolo rei, ele próprio, Kavacus, tem tido o cuidado de nada ingerir na frente seja de quem for. Fica-se até com pena do Coelho. Mas a anomalia é o destino dos anómalos. É a norma que lhes é adequada no plano da natureza das coisas. Há portanto um conselho de ministros restricto presidido directamente pelo presidente da republiqueta. Nada prevê tal coisa, mas as previsões legais são detalhes. A opereta abre outro acto. Há-de elevar-se um Catão (eventualmente em Alcantara, que fica perto) que ponha termo a tais devaneios de Belém.  

Monday, July 4, 2011

STRAUSS KHAN À PRESIDÊNCIA?

Eliminado o perigo para os projectos americanos. A causa da grande humilhação revela a sua inconsistência. Strauss Khan pôde ir jantar fora. E há já quem imagine - porventura em obediência aos subidos desígnios da  CIA- em retomar a candidatura à Presidência da República,. Compareceria Strauss Khan como candidato socialista que não consegue manter a pila dentro das calças e larga sémen por todo o lado, segundo os exames forenses produzidos. A coisa enoja. Era mesmo o que a pobre França precisava, não? Para estas coisas há dois modelos: o da sociedade leonina e o da lupina. A malta inclina-se naturalmente para a lupina. Ao macho alfa corresponde a fêmea alfa. Se não tem fêmea alfa que vá chatear para outro lado. Não há  fêmea alfa com cornos. Menos ainda entre lobos. E um Chefe do Estado com as calças na mão não faz sentido. Faz? Não é questão moral, é questão de ordem prática. Porventura, uma questão estética. É um pouco como um Ministro da Defesa ou dos Negócios Estrangeiros sodomizado. Isso é causa natural de grande inquietação, porque o país onde isso ocorra sente que lhe está a acontecer uma coisa (muito) desagradável. Há coisas que não podem ocorrer. Isso é simplesmente assim.

A RESPOSTA AO ADVOGADO GODINHO DE MATOS

Godinho de Matos é advogado do Vara. Isso mereceria uns comentários que em todo o caso não faremos aqui. E não gostou que os idiotas da Horda dos advogados papistas de lá viessem, afogados nos estrogéneos que aquelas banhas produzem, fazer vingar a exigência estatutária de exame prévio e prévia autorização para que um advogado fale em público. Falou em "rolha". Barafustou. E não fez mal, embora pudesse, evidentemente, ter feito melhor, porque terra onde os defensores do Direito aceitam o exame prévio das comunicações públicas que pretendam fazer, é terra onde não há defesa do Direito, atenta a proibição da Censura. É aliás e por isso só terra indiciariamente sem Direito. Advogados que aceitem (e aceitam, parece) uma tal coisa, é gente quanto a quem é preciso descobrir outro nome para lhes chamar, porque "advogados" não será exactamente a melhor designação. "Baldes de merda" estaria infinitamente melhor, por exemplo. E "pseudantropoi" também não estaria completamente mal. Godinho de Matos não fez mal. Mas não é que  ousam "responder-lhe"? E que coisa lhe respondem ? Pois no boletim da horda, capeado pelas ventas do cardeal de Lisboa (em homenagem ao alinhamento confessional da estrutura, em "Estado Laico"), dão dois grandes "argumentos": o primeiro é que quem ganhou as eleições foram eles (e este argumento podia ser-lhes metido noutro sítio com mais proveito para quem o emite, atentos os hábitos do  autóctone papista médio) e o segundo "argumento" é que Godinho de Matos, como outros críticos da horda, não teriam relevância na sociedade portuguesa (!)... Vejamos então o que é a sociedade portuguesa e que relevância tem ela: 40% da população está dependente de psico-fármacos em terra onde o consumo dessas drogas é o maior da União Europeia; a este número deve adicionar-se a percentagem da população com hábitos alcoólicos que cabem na categoria de "situação psicótica de evolução prolongada" (uns 15% se a memória nos não falha) a isto junta-se a percentagem de 40% que preferiria a soberania da Coroa de Espanha nestas terras (e com toda a razoabilidade, embora a paternal solicitude de Mohamad VI, Príncipe dos Fiéis, nos pareça mais adequada à idiossincrasia de moiros sem Corão). Sobra pouco. E nisso que sobra deve estar o cardeal dos pedoclastas e  a escumalha da sua horda de "advogados" amantes da censura, ou exame prévio. Delinquentes, em síntese e como melhor se verá. E também estes desgraçados, como bem se vê, são simples doentes mentais. Designadamente por imaginarem que possa alguma vez ter alguma relevância aquilo que a seus olhos seja relevante do ponto de vista da "sociedade portuguesa" (seja isso o que for, sendo certo que por isso hão de designar-se, talvez, a si próprios). Imaginam-se relevantes. Todavia à escala de coisa que não tem relevância possível. É bem certo que esta terra é mais parva que pequena. Aqui nos apresentamos, por tudo, a sublinhar uma velha novidade: "a sociedade não existe". Embora existam doentes mentais que reproduzem incessantemente isso que os caracteriza e caracteriza, por isso, a terra que querem  e afirmam à sua imagem. Bando de cretinos: a censura é proibida pelo Direito Internacional Comum.E a denegação de Direitos conferidos pelo Direito Internacional Comum a um grupo social determinado (um grupo profissional, serve perfeitamente) chama-se crime à luz do Direito Penal Internacional.  A ignorância da Lei não aproveita ao ignorante. A Oligofrenia pode funcionar como causa de inimputabilidade, mas dependerá do grau. Evidentemente. E a ocorrência de causa de inimputabilidade há-de dar lugar, no caso da criminalidade perigosa (como indiciado), a um internamento psiquiátrico de duração indeterminada.  

Sunday, July 3, 2011

PROTECÇÃO DA POPULAÇÃO CIVIL NA EUROPA

Kadhafy veio enfim lembrar que os  líbios têm os meios para retaliar sobre a França e a Europa e intimou a corja otanasca a recuar. Responderam-lhe com mais bombardeamentos na guerra miserável que lhe movem sem declaração e sob o epíteto de "operação". Receia-se, isto vendo, que o leader da Revolução Líbia tenha de lançar os seus homens noutra operação de protecção às populações civis europeias, centrando desta vez a sua solicitude na protecção das populações civis francesa e inglesa (e porventura também da italiana). Palavra de Kadhafy não volta atrás. E este disparate passou todos os limites,  desde o primeiro dia. Kadhafy está perante uma situação óbvia em cujos termos, aqui como em todo o lado, é licita a violência que visa pôr termo a violência maior. 

CAGAÇO MEDONHO


 
Sarkozy estava em Brax e ia falar com os mirones quando um dos populares lhe agarrou a lapela. O magiar “cavou”, em meia volta, para se esconder atrás dos seguranças. Parecia que lhe aparecera o Chirac vinte anos mais novo, ou o Villepin em campanha para o Eliseu. Foi como se tivesse visto na frente o Strauss Khan com a braguilha aberta. Que susto. A pressTV sempre sensível às figuras grotescas dos “pseud’homens de estado” em terras de cruzados, repetiu a emissão das imagens. E fez bem. Que sobressaltos. E que medricas. Ninguém conseguiu apurar as intenções do homem que lhe agarrou a lapela. Provavelmente quereria beijar o Sarkozy (e é o mais provável, amado como ele é). Não obstante enfiaram com uma condenação penal ao pobre Fuster, mais a obrigação de frequentar um curso para gerir a cólera. Acharam que havia violência contra titular de órgão de soberania (embora a violência não possa estar provada, que não se deduz daquele cagaço medonho do magiar qualquer intenção do alemão Fuster). Espera-se que o alemão recorra.  Herman Fuster. Um nome a fixar.