Sunday, July 31, 2011

TRATAR DAS COISAS


"As coisas são o que são e serão o que tiverem de ser", já lá dizia o Óscar. Os noruegueses enterraram as suas vítimas na sexta feira. E o Le Pen disse coisas pouco inteligentes. A Aubry, parece que acordou e já não era sem tempo. E tem razão. Não se pode deixar o Sarkozy grunhir as barbaridades mais estranhas e chorar os garotos da Noruega ao mesmo tempo. As coisas são como são. Não se pode atacar a "direita xenófoba" e deixar a polícia grasnar sem tino  nem destino coisas que são a inspiração e o temor dessa"direita xenófoba", afinal precedida pelas "instituições democráticas". A polícia deve estar calada porque ninguém lhe encomendou a produção de quaisquer alocuções sobre o interesse público. E o Sarkozy deve estar calado porque as reminiscências que tenha do paizinho lá na Hungria de Horthy, não dizem respeito à França. É preciso começar pelo princípio. A Aubry tem razão. E é preciso discutir tudo. O "mentor inglês" de Breivik já se mostrou horrorizado. Tentou estabelecer uma linha de demarcação entre si próprio e aquilo. O realizador de Dogville demarca-se bem. Sarkozy não.Outros que tentaram estabelecer linhas de demarcação foram as gentes da grande loja da Noruega. Mas, aqui, somos menos indulgentes. Breivik "pedreiro livre", com os atavios de mestre e insígnias de presidência efectiva de loja (segundo dizem os entendidos), isso é coisa a que não se pode responder, tão simplesmente, com uma "expulsão" do assassino após a prisão. A loja não encontrou nada de estranho nas posições tomadas pelo palerma nas "redes sociais"? Se não encontrou nada de estranho, devem os seus membros ser conduzidos a interrogatório sob prisão preventiva para se esclarecerem as coisas. (Na tugária é o mesmo, arregimentam e organizam toda a casta de patifes e não apenas de mitómanos, o que já seria grave). É preciso tratar desta gente, se esta gente não tratar de si própria (e parece que não trata). E é preciso tratar desta gente da Noruega à tugária. Esta gente já nos tinha "dado" o "irmão Pinochet" entregue à desvelada "direcção de consciência" do repugnante Escrivá. Agora (entre outros) temos mais este grande "grande cristão"... Já não falando da tugária infecta, onde onde os partidos de sua excelência o irmão labrego ("devoto católico" quando calha) acabaram de chegar ao governo.     

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