Thursday, July 21, 2011

A ESCUMALHA OTANASCA E A VITÓRIA DOS LÍBIOS

As bestas otanascas reconhecem o fiasco próprio depois de quatro meses de assalto à Líbia, onde tudo mobilizaram, onde todos os terrores desencadearam, onde se esforçaram, em vão, por levar a cabo o "grande objectivo político" que seria o assassinato do Guia da Revolução Líbia. Kadafi elevou-se objectivamente ao papel de resistente e combatente vitorioso pela liberdade de África, papel a cuja altura soube manifestamente colocar-se. Às bestas otanascas não restaria mais do que invadir com forças terrestres, coisa para a qual não têm dinheiro, nem gente, nem possibilidade de decisão política. As "forças rebeldes" - tristíssima gentalha de tristíssima figura - foram integralmente abandonadas por qualquer apoio popular que possa ver-se ou sequer imaginar-se (mesmo com as fantasias de informação das bestas otanascas). A "capital" da  Cirenaica foi abandonada pela maior parte da população. E Obama, o branco, pede à sensata Rússia que se empenhe num esforço de encontrar uma saída negociada. Tripoli não recusa falar. Negociará em alguma medida. Por mais que saiba, como sabe, que quanto há a fazer é passar uma corda pelos pescoços da generalada otanasca e pendurar todos e cada um desses  canalhas, para que o mundo possa tornar-se menos mau. As bestas foram vencidas na Líbia. Os bandidos armados podem ainda matar mais. Mas estão já vencidos. Como no Afeganistão de onde retiram com o rabo entre as pernas. Como no Iraque de onde retiram igualmente, sem honra possível. A unidade e a liberdade de África saem reforçadas deste transe. E a justo título se alegram os estados latino-americanos organizados na Aliança Bolivariana que tão lúcidos souberam manter-se durante estes horríveis meses. Kadafi sai desta provação como herói. E herói, hoje, é precisamente o que ele é, dizendo o mínimo. Bendita e bem lembrada entre o seu povo seja a mãe que  deu à luz um tal homem. A Rússia reafirma-se no concerto da política internacional. E a inviabilidade política da recuperação económica das bestas neo-colonialistas torna-se a cada dia mais patente. Felizmente.

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