Wednesday, September 2, 2009

OS PORNOCRATAS E A SATANARQUIA

As revistas de imprensa assinalam hoje mais um pronunciamento banal do porno jornalismo da tugária. O jornalismo de referência, como bem se sabe, tem nesta terra -que também ele faz um bocadinho mais execranda e todos os dias- a função clara de promover a prostituição e as condutas desviantes. Os "grandes jornais" são vitrinas de centenas de bordeis e comprados por isso pelos respectivos interessados e a coisa surge ocasionalmente secundada pela promoção da "publicidade redigida" em "grandes reportagens" televisivas, também. Ou nas "grandes revistas" de "informação geral". E foi o caso, hoje. Uma "grande revista de informação geral" vem dar conta do "fabuloso mundo da prostituição de luxo" (sic). E lá vem a história dos "poderosos" que se fazem dominar por "profissionais" muito "bem pagas". E a coisa tem mais importância do que parece. Não só porque demonstra que boa parte da vida política portuguesa está ao nível do bordel como sempre esteve, não só porque demonstra que os "poderosos" anseiam pela punição e até pagam a quem os puna... Isto é referência também importante porque reitera a matriz "conservadora" à moda do sítio. Os conservadores de cá -que o papismo gerou- não se limitam a ir às pêgas (como Berlusconi) nem a casar com umas de entre elas (como Berlusconi). Eles vão para serem martirizados. A coisa traz a marca da ascese papista em que o senhor prior os treinou desde a mais tenra infância, metendo-lhes "os valores" (como eles ainda dizem) pelo rabo dentro, ou pela boca abaixo (segundo as informações disponíveis). Daqui resulta que tudo quanto é natural se fez "pecado" à luz do pecado contra o Espírito que tais "valores" consubstanciam. Casam com sopeiras. E admiram as pêgas. Sendo capazes de matar de tédio e horror umas e outras. Geram umas crias piores que eles em tudo que vão pendurando, também, no Orçamento de Estado. Protegem-se em lojas e sacristias lá de umas confrarias às suas escalas. Têm horror à liberdade de palavra porque em qualquer palavra pode vir o espelho do que eles são. (E esse horror à liberdade de palavra conduz a formulações "legais" e "jurisprudenciais" consubstanciadas em absurdos que são crimes com réus de morte a várias luzes). E todavia, tudo quanto são transborda para o pais que eles modelam à sua asquerosa imagem. E também disso não gostam, porque o horrível é universalmente reconhecido. Esta notícia das antologias de imprensa de hoje confirma que a simples Sharia representa um progresso indesmentível para esta terra sob as patas de tal gentalha. Mesmo que a Sharia nos force - como força- ao tremendo dever de assistir à morte pública desta escumalha. Mas isto tem que ter um fim. Seja ele qual for. O recuo ao Direito do Velho Testamento não parece nada excessivo para quem trata assim a liberdade própria e a alheia. Nada pode alguma vez ter dignidade mínima nesta terra com esta gente à solta. Nada estará nunca seguro sem poder contar-se aos nossos netos o desfecho fatal das vidas de tal escumalha e dos seus serventuários. Eles já não sentem sequer a dôr própria. Não podem sequer e por isso ter grande noção da dôr alheia. Nem se vê que punição possa caber-lhes porque não há nada pior do que eles já fazem a si próprios. Têm simplesmente que desaparecer. E não devem ser eles a escolher o modo desse desaparecimento.

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