Sunday, November 29, 2009

o cardeal arrependido

o cardeal de Dublin pediu perdão mais que de modo contristado, de forma pungente. É quanto diz a satanarquia papista, pelo menos. O "presbítero" Vilas Boas do cardeal de Lisboa (habitual colaborador das setenta vezes sete de Rego, outro presbítero do cardeal de Lisboa) veio comentar a coisa com a Márcia (ex miss Curraleira) na RTP, único lugar onde um tal fenómeno poderia existir. E disse que nunca tinha visto nada assim, nada sequer parecido com tal discurso. Tudo o mais ele tinha visto, portanto. Aquilo é que não. Achou o cardeal de Dublin corajoso por isso. Já a nossos olhos o pedido de perdão, desde o execrando Voitila, é uma arma entre outras. Depois de um pedido pungente de perdão tudo se passa como se fosse horrível manter as queixas e exigir as compensações. Tudo se passa como se fosse inclemente qualquer exigência de que tais monstros sejam postos na posição de não poderem fazer mal a mais ninguém. Tais pedidos de perdão são esbulho violento dos direitos de queixa, por consequência. Uma tentativa de silenciamento tão violenta como qualquer outra. E uma ostentação masoquista que continua a espalhar as deformidades de alma que provocaram o escândalo público. Mantém a "imagem da brandura" que tal padralhada exigia às suas vítimas e assim continua a apresentar-se como modelo de conduta. Tais pedidos de perdão são outro escândalo. Outro crime. Outra cobardia. Outra violência. E simples sintoma dos mesmos males. Nada disto é susceptível de perdão. Porque não se perdoam sintomas. Nem truques destes. É preciso extirpar aquela gentalha da vida alheia. É tão simples como isso. Quanto ao destino de tal gentalha, eles que tomem a cruz que escolheram e sigam o Mestre. Enfrentem os seus demónios nos desertos e rendam-se-lhes, como até aqui, ou vençam-nos. Mas ao nosso lado, como professores, com escolas abertas, subsídios estatais e pretensa credibilidade pública, isso não. Vendam os bens deles, distribuam o dinheiro pelos pobres que fizeram e tomem a sua cruz. Dando graças a Deus por não serem queimados numa fogueira, ou impalados, ou mortos na roda. Que eram as penalidades em vigor quando eles podiam determinar penas.

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