Marinho Pinto continua a dinamitar convicções. Agora meteu-se com o novo dogma da “violência doméstica”. E uns bandos de piedosas fêmeas (ou institutos afins) largaram-se-lhe às canelas. Marinho Pinto tem e não tem razão. Mas ninguém tem mais razão que ele. A tipificação da violência doméstica é textículo a consubstanciar um exemplo quase perfeito da síndrome de confusão mental. É o contrário da tipificação. É mera menção, com noções de conteúdo radicalmente indeterminado, sob cuja invocação, com a vítima, sem a vítima, ou contra a vítima – se houver vítima, porque pode até não haver – se destrói não importa que família, de não importa quem, nem importando, tão pouco, em que circunstâncias. Isto, quer haja factos, ou não haja factos, quer haja ou não haja prova. Mesmo que a vítima grite a plenos pulmões e ao longo dos sete ou oito anos do processo que tinham sido os miúdos com o DVD alto de mais e por mais que os miúdos o confirmem. A “lógica” do processo dará sempre razão ao vizinho a dizer ter ouvido grande estardalhaço várias noites, temendo pela segurança da vítima… A jurisprudência acrescentará que não é por haver a protecção de quatro paredes e pelo arguido manter o poder de silenciar mulher e filhos que escapa impune… E paf!… A violência doméstica é um problema grave. Mas esta tipificação é um problema maior. E quanto à aplicação que os tribunais tugas (os tuganais) têm feito disso, nem vos diremos agora que problemas causam e de que grotesco se revestem as respectivas arengas. Um homem lê aquilo e ri a chorar. Repugnante. (Como quase tudo nesta terra). Só levando a corja dos tuganais ao largo do pelourinho e aplicando-lhes ali a Sharia é que se poderia explicar-lhes duas ou três coisas. Marinho Pinto não tem razão integral. Mas nisto não há razão nenhuma. Isto é mais uma desgraça. Sem evitar nenhuma das desgraças que se propunha combater. São bem filhos do papismo, estes atrasados mentais. Em tudo o que estruturam saem-lhes, espontaneamente, a inquisição, o asilo e o bordel. São as três soluções que têm para tudo: inquisição, asilo e bordel. Nós os gregos temos uma palavra adequada ao comentário genérico a tal coisa. E essa palavra é “pôrra”!
Friday, May 29, 2009
ROUCO, CAÑIZARES, A PEDOCLASTIA, A VIOLAÇÃO ABSOLVIDA E A TRANQUILIDADE E ORDEM PÚBLICAS
Para os papistas o prazer é ilícito em si mesmo e portanto, parece, tanto lhes dá o sexo fora do matrimónio, como a violação, ou, porventura, mesmo, o abuso sexual de menores. É o que vem dizer o pasquim do cardeal Rouco Varela de Madrid. Por isso, de resto, ao cardeal Cañizares parece pior haver quarenta milhões de abortos do que a padralhada papista andar a abusar de crianças pelo mundo inteiro. É um pouco como se dissessem que, se qualquer um pode ser livre, se qualquer um pode ter o que prefere, os laicistas heterexosexuais são piores do que os clérigos pedoclastas do papismo, porque gostam de “coisas piores”. E, pior, seria, justamente, a relação heterosexual entre adultos livres. Só essa “conduz” aos quarenta milhões de abortos aos quais os papistas gostariam de somar quarenta milhões de processos criminais, pelos vistos, para que nenhuma infelicidade deixasse de ser tragédia e para que nenhuma tragédia deixasse de ser ampliada. Vão ao ponto de dizer que, assim sendo as coisas, ou seja, não sendo o aborto punido e podendo o prazer ser coisa livre, deve ser descriminalizada a violação. Imagine-se. Eles confessam a matriz “doutrinária” do problema. Uma das vantagens da liberdade de palavra, como se vê, é que ela permite olhar sem impedimentos para estes anormais. A igreja papista oferece o espectáculo de um hospício psiquiátrico onde os internados tivessem entrado
Wednesday, May 27, 2009
MOEDA FALSA
ל כֶּסֶף נִמְאָס, קָרְאוּ לָהֶם: כִּי-מָאַס יְהוָה, בָּהֶם. {פ}
(Jer 6,30)
No corridinho das máfias ficámos a saber que o virtuoso Cadilhe – de quem não ouvíamos falar desde o caso Taveira – ganhou duas vezes e meia mais (em dois anos) do que o Oliveira e Costa nos últimos dez. Ficámos também a saber que o Dias Loureiro se movia pelo BPN, ameaçando. E em processo, mentindo. Nada que não esperássemos destas criações de Cavaco. O homem devia mudar de nome para Cavaco Selva. Pai das máfias à moda local. De olhinho baço posto na Califórnia. Isto tem um de dois desenlaces plausiveis. Ou o Oliveira e Costa vai para o Conselho de Estado, ou o Dias Loureiro entra em prisão preventiva. Perguntava este Cavaco, há dias, “que será de Portugal?” É pergunta grande demais. Perguntemo-nos preferencialmente que fazer com tal corja.
Tuesday, May 26, 2009
OS CENTRISTAS E A BONECA INSUFLADA
Algumas boas almas emergem da classe média com uma ideia de boa educação francamente peculiar. Materializa-se na cara de prisão de ventre. Não lhes parece que a naturalidade fique bem. Distinto, distinto, é “cagar sentenças”. São um problema gigantesco para si próprios. Essa história de cada qual ser quem é, aflige-os. Não sabem ser quem são. Quem não atravessa a vida com cara de prisão de ventre, “perdeu o controlo”. E, portanto, Marinho Pinto “perdeu o controlo”. É o centrismo à moda das circunstâncias. Mas há coisas que convém discutir a partir do princípio. Eis o princípio: Marinho Pinto é Bastonário porque é advogado e porque foi eleito. A “Manela” é pivot porque dorme com o chefe. A “Manela” foi feita jornalista numa estação com largos traços de bordel e outros tantos de asilo. Há um “link” evidente entre a circunstância do homem ser chefe e a (pública) exuberância (oficial) da respectiva vida sexual. (Que vergonha). Parece uma novela do bom velho Fiodor Mikhailovitch, isto. Precisará o homem da aprovação do auditório nacional? Da aprovação de todos os outros homens? E pensar que o D. João V se disfarçava antes de ir para o “engate”… Um tal background dificilmente habilitará para porta-voz da Moral e do Direito no “Jornal Nacional” (“nacional” porquê, já agora?)... Em contrário, parecem pronunciar-se a Literatura e a História atestando, há muito tempo, que as “pêgas” são moralistas. Sim. Mas são-no no bordel. Ou
Monday, May 25, 2009
MARINHO PINTO E A BONECA INSUFLADA
Os silicones da "Manela" trepidaram visivelmente. Nem o botox logrou manter-lhe completamente a paralisia facial através da qual logra berrar, como cabra desmamada, para espanto do telespectador médio. A conhecida personagem decidiu, parece, retaliar sobre um (eventual) apoio de Sócrates. Não tendo porém grande formação em Física, o fenómeno, com aquele seu arzinho de boneca insuflável, senão mesmo insuflada, recolheu do bastonário dos advogados – sob assédio das corjas da opus e demais máfias de outros parasitas da corporação - o peso específico de uma verdade cabalmente demonstrada: a temperatura é a medida da agitação molecular.
Thursday, May 21, 2009
O DESCARO
PEDOCLASTIA PAPISTA
“Território jurisdicional exclusivo” do papismo (como Portugal e Espanha), a Irlanda pagou um preço elevado pelo apego papista àquelas infelizes terras (Como Portugal e Espanha). Os Irlandeses acabaram de concluir que trinta e cinco mil alunos das instituições papistas, ou assistidas pelo clero papista, devem ser declarados vítimas de maus-tratos. Dois mil deles deixaram em depoimento terem sido objecto de abuso sexual. Há indícios suficientes para que a organização em si própria seja declarada criminosa. O carácter permanente do problema (sessenta anos examinados na Irlanda) e a disseminação planetária deste problema nas estruturas daquela organização alegadamente religiosa (da Austrália ao Canadá passando pela Europa, África e América do Sul) não consentem a nossos olhos que se tome tal coisa como um problema nas estruturas. É um problema dessa estrutura enquanto tal. Traduz um critério de recrutamento. Uma orientação global quanto aos níveis de submissão desejáveis a inculcar. Um treino global dos agentes consubstanciado na respectiva perversão. Tal fenómeno traduz crimes incontáveis contra a dignidade humana. Imputáveis à estrutura organizacional. Deve ser deduzida acusação em conformidade, em todos os lugares da terra e preventivamente presos até julgamento os ministros de tal estrutura, em razão do perigo iminente (e salvo mais agudo olhar evidente) de continuação da actividade criminosa. E a estrutura deve ser extinta. Proibindo-se a designação de "Igreja Católica Apostólica Romana" e proibindo aos respectivos ministros a recomposição da estrutura, sob qualquer forma, independentemente da designação que venham a adoptar ou que pretendam adoptar. Jacobinos: voltem que estão perdoados. As demais jurisdições eclesiásticas cristãs melhor fariam em reponderar o ecumenismo a esta luz. O governo irlandês não tem qualquer legitimidade para garantir a imunidade a condutas que consubstanciam indiciariamente crimes contra a humanidade. "No legal way" para uma tal pretensão. O Direito Internacional comum não é derrogável assim e, de resto, traduz, nestes domínios, modo de revelação da Norma à qual nada pode opor-se. E o cardeal Policarpo deveria, no futuro (com os que se lhe equipararem) emitir as suas disparatadas parvoíces sobre o Islão, apenas a partir do cárcere e com a obrigação expressa de glosar em seguida uma frase execranda do execrando Escrivá (de execranda memória): - "é tão belo ser vítima".
Saturday, May 9, 2009
Manobras de opereta às portas do inferno

Friday, May 8, 2009
"Bairros Problemáticos", Problema mal pensado
As “entidades oficiais” estão a usar impensadamente e há tempo demais a expressão “bairros problemáticos”. Usam tal expressão o Ministro da Administração Interna, o PGR e o próprio serviço público de televisão. Ocorre porém que uma designação específica e “legitimadora” da denegação de direitos fundamentais a grupos sociais inteiros (e tão bem determinados que até foram colocados em zonas específicas) traduz apenas - e a nossos olhos - situação relevante à Luz do Direito Penal Internacional. Tal expressão é pois um crime. Como a situação que vem expressar.
O Toninho da Bela Vista
Recapitulemos: os “bairros problemáticos” são várias coisas. Umas vezes são bairrros bem desenhados. Mas quando assim é ficam colocados no topo de uma colina íngreme e os transportes públicos não passam por lá. As escolas não estão lá. Não há posto de saúde, ali. E a recolha do lixo não se faz. O único equipamento social que ali existe, às vezes, é uma esquadra de polícia. Na maior parte dos casos nem isso. A população está esmagadoramente desempregada. E é constituída por grupos étnicos entre os quais resulta fácil o conflito. Como a polícia não está ali para tratar da segurança das pessoas daqueles bairros, mas para os ocupar, ou para os atacar, os grupos tratam da sua segurança e, às vezes, armam-se até aos dentes. Não lhes é difícil arranjarem armas, desde que consigam arranjar dinheiro para as pagar. A delinquência que daqui emerge é maioritariamente a do furto, ou roubo. Não há informação relativa aos crimes sexuais. Nem há notícia de homicídios frequentes. Mesmo os afrontamentos armados entre grupos étnicos parecem traduzir dissuasão recíproca. Não foram noticiadas mortes. As mortes são em regra provocadas pela polícia. Foi o que aconteceu ao Toninho da Bela Vista na semana passada. A polícia diz que ele estava a assaltar uma caixa Multibanco. E matou-o. O simples facto da polícia o ter morto, faz-nos duvidar que ele estivesse a assaltar uma caixa multibanco. Se ao “discurso legitimador” não bastasse menos que um “ele estava armado”, a polícia teria provavelmente dito que ele estava armado. Mas o que é mais desagradável é que os agentes enervam-se quando nos bairros alguém se manifesta em homenagem aos rapazes abatidos. E foi o caso. Desta vez dispararam sobre uma manifestação de homenagem ao Toninho. E não disseram que a manifestação estava a assaltar uma caixa multibanco. Não o disseram porque não precisaram, já que desta vez dispararam mas sem matar ninguém.
Thursday, May 7, 2009
A polícia da panascracia
Clemente Lima lá saiu da Inspecção-Geral da Administração Interna, porventura ao abrigo do princípio do “isso não se pode dizer”, em tal caso enunciado pelo Pacheco Pereira. Bem entendido, os chuis respeitam tendencialmente a “estratificação social” manifestada pelo "regime". O filho de Pacheco Pereira ainda não foi alvejado a tiro pela soldadesca da GNR, ou pela escumalha da PSP. Já a mesma sorte não teve Kuku. Mas o novo Inspector-Geral da Administração Interna veio reconhecer mortes a mais e “sem razão nenhuma” (sic). Esta corja, portanto e segundo o Inspector-Geral, dispara a matar sem ser em legítima defesa. Quem gritará agora o “isso não se pode dizer”? E quem gritará, por fim, as coisas por dizer na falta de uma efectiva Inspecção-Geral dos Serviços de Justiça? Quantos homicidas há na guarda prisional? Quantos violadores há na PJ? Quantas mortes, violações, extorsões, foram cobertas pela primeira lei do regime e que é (como o atesta a "jurisprudência" interminável de tribunais agindo como polícia política, mais o Pacheco Pereira) o princípio do "isso não se pode dizer"? ... Mas Pacheco Pereira veio "testemunhar", há uma semana, que antes do 25 de Abril não se podia escrever que "o governo de Sócrates é mediocre". E agora pode, diz ele. Reagia contra a "direita da blogosfera " e esta parece-lhe "modelo Portas". Mas só aqui se pode escrever que o Pacheco Pereira é parvo. E não há um "modelo Portas". Na verdade, isto é apenas uma panascracia homicida e esta gentalha assemelha-se toda entre si. Desde o cardeal de Lisboa ao Pacheco Pereira (de quem se esperariam diferenças mais significativas). "Modelo Portas" é o regime inteiro. Os outros estão só com acessos de vómito. Ou perto disso.
O LINGUAREJAR DAS BESTAS
Wednesday, May 6, 2009
Tratamento Iraniano da falsidade de um Diploma
