Friday, May 29, 2009

A NOVA PIEDADE, MARINHO PINTO E OS TUGANAIS

Marinho Pinto continua a dinamitar convicções. Agora meteu-se com o novo dogma da “violência doméstica”. E uns bandos de piedosas fêmeas (ou institutos afins) largaram-se-lhe às canelas. Marinho Pinto tem e não tem razão. Mas ninguém tem mais razão que ele. A tipificação da violência doméstica é textículo a consubstanciar um exemplo quase perfeito da síndrome de confusão mental. É o contrário da tipificação. É mera menção, com noções de conteúdo radicalmente indeterminado, sob cuja invocação, com a vítima, sem a vítima, ou contra a vítima – se houver vítima, porque pode até não haver – se destrói não importa que família, de não importa quem, nem importando, tão pouco, em que circunstâncias. Isto, quer haja factos, ou não haja factos, quer haja ou não haja prova. Mesmo que a vítima grite a plenos pulmões e ao longo dos sete ou oito anos do processo que tinham sido os miúdos com o DVD alto de mais e por mais que os miúdos o confirmem. A “lógica” do processo dará sempre razão ao vizinho a dizer ter ouvido grande estardalhaço várias noites, temendo pela segurança da vítima… A jurisprudência acrescentará que não é por haver a protecção de quatro paredes e pelo arguido manter o poder de silenciar mulher e filhos que escapa impune… E paf!… A violência doméstica é um problema grave. Mas esta tipificação é um problema maior. E quanto à aplicação que os tribunais tugas (os tuganais) têm feito disso, nem vos diremos agora que problemas causam e de que grotesco se revestem as respectivas arengas. Um homem lê aquilo e ri a chorar. Repugnante. (Como quase tudo nesta terra). Só levando a corja dos tuganais ao largo do pelourinho e aplicando-lhes ali a Sharia é que se poderia explicar-lhes duas ou três coisas. Marinho Pinto não tem razão integral. Mas nisto não há razão nenhuma. Isto é mais uma desgraça. Sem evitar nenhuma das desgraças que se propunha combater. São bem filhos do papismo, estes atrasados mentais. Em tudo o que estruturam saem-lhes, espontaneamente, a inquisição, o asilo e o bordel. São as três soluções que têm para tudo: inquisição, asilo e bordel. Nós os gregos temos uma palavra adequada ao comentário genérico a tal coisa. E essa palavra é “pôrra”!

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