Thursday, May 13, 2010

"Quisquis nihil negat… fellat": Ratzinger e a beleza

O horrível Ratzinger foi falar da “beleza” aos “criadores” oficiais na tugária. (Já o bom velho Pound gritara que trouxeram meretrizes a Eleusis). Um “intelectual”, cacarejaram os capões. “Um intelectual” zumbiram as varejeiras. Conhece-se à repulsiva criatura, com efeito, a inesquecível concepção (intelectual, porventura) da teologia moral do preservativo. E mais aquela semi-ideia de Manuel Paleólogo ser um “medieval” (como se o conceito de Idade média pudesse fazer sentido em Bizâncio). Um bocadinho bronco, o velho traste. Foi falar da “verdade”, imagine-se. E das verdades, pasme-se. (Caraças, diria o clássico). “Profundo”, zurraram os burros. “Cultural”, acrescentaram os moscardos. Ora,fodaz Como diria um grande sociólogo português. A criatura horrenda, entre criaturas horrendas, exortou a que fizessem das vidas (horrendas) lugar de beleza. "Cagantibus", como sentenciaria Martial se aqui pudesse ter estado. O execrando Ratzinger tentou contaminar o léxico e apropriar-se do Banquete de Platão. Mas como ninguém percebeu nada, a tentativa não teve importância de nenhuma espécie. Nada nesta terra tem qualquer importância, felizmente. Mas ele pode aplicar isso a si mesmo. Os homens respondem ao belo, pelo amor. E ao repugnante, respondem pela aversão. É por isso que tanta gente tão normal não suporta sequer olhar-lhe para as ventas. (Ele ainda não tinha reparado?)... Quanto ao auditório, quisquis nihil negat… fellat , diagnostica (e bem) o precioso Martial. É assim realmente. Não corresponde isso à vossa experiência de “profundidade”, ó oficiais criaturas “criadoras” de entre-tugas? Alguma vez, por algum acaso, vos saiu dos mirrados cornos embolados mais que essa “profundidade” (no essencial)? Por falar em beleza e horror: as freirinhas papistas já deixaram de comer as bananas de lado, para que ninguém pense que estão a pensar naquilo em que não podem deixar de estar pensar em razão desse estúpido preceito de conduta? Já comem as bananas a direito, as estúpidas freirinhas? Como transformaríamos – por exemplo - em lugar de beleza as sórdidas vidas destas criaturinhas (completamente) pervertidas pela porno-moral papista?

No comments: