Thursday, February 10, 2011

BOICOTE AO BCP: AMOR COM AMOR SE PAGA

Na tugária percebeu-se já como funciona a banca autóctone. É um nojo. Um ensejo de vómito. Uma corja repulsiva, sem freio possível, vivendo parasitariamente do orçamento geral do Estado em tempos de crise e que a usura fiscal sustenta, não apenas de modo directo pela socialização dos prejuízos, em crise, mas indirectamente pelo aumento de preços (por sobrecarga fiscal) e pela baixa da participação dos salários no pib, o que, tudo somado, faz imprescindível a vida a crédito (da banca). É isto em traços gerais e isto já seria suficiente. Ocorre porém que nenhum abuso lhes basta. Diante de nenhuma ilicitude recuam. Nos anos oitenta uma parte da construção assentava na exploração directa dos migrantes portgueses relativamente a quem os gerentes de balcão no exterior (França e Suiça, por exemplo) passavam informações bancárias proibidas aos agentes dos empreiteiros que assim negociavam com migrantes a aquisição de apartamentos  por construir (no Algarve por exemplo) e assim eram construídos pela parasitagem (informada pela violação do sigilo bancário) das poupanças dos migrantes. (Esta gente devia estar toda na cadeia há décadas). Pois agora os clientes do BCP descobriram uma (nova) coisa desagradável. Entre as 21h00 e as 08h35m o "banco" "não autoriza" a disposição de quaisquer verbas via multibanco (como se pudesse "não autorizar") e nem autoriza o pagamento por via electrónica (em cartão de débito), de modo que os clientes passam vergonhaças medonhas com o tal "não autorizado" nos visores e aflições horríveis com pagamentos urgentes (imagine-se o pagamento de guias judiciais, ou de qualquer conta em fim de prazo, o pagamento de um bilhete de viagem aérea, ou de comboio de longo curso em viagens que tenham de fazer-se imperativamente àquela hora, ou o carregamento de um telemóvel). "Não autoriza", também, o acesso ao saldo. (As pessoas não podem portanto, sequer, minorar os efeitos tremendos de uma humilhação dessas, porque estão "proibidas de demonstrar que têm dinheiro na conta). Porque fará isto esta repugnante corja?... Bom. Tratando-se como se trata de uma medida global (objectivamente um acto de exploração hostil dos seus clientes) há a possibilidade da corja estar a fazer operações "over night", capitalizando dividendos da indisponibilização das verbas durante as noites (todas as noites, ou algumas noites). Pelo artificio do direito bancário isto não é crime (porque os depósitos são "propriedade" dos bancos, que apenas tem a obrigação de disponibilizar permanentemente e nos depósitos à ordem uma verba correspondente à depositada e"portanto", "técnicamente" isto não é "abuso de confiança" (como devia ser). E portanto, esta corja execranda (tais canalhas são iguais em toda a parte) enriquece à custa da aflição alheia da qual nem sequer previne ninguém. E por isso a melhor solução seria um cancelamento de contas em massa naquela porcaria. Até que seja possível discutior tal conduta à luz do enriquecimento sem causa. Não é antevisível que a concorrência proteste, porque em bom rigor não há concorrência mas conluio generalizado. De modo que é a resposta dos clientes directamente que importa desencadear. Boicote geral ao BCP! (O impacto económico seria extremamente positivo). É preciso punir esta corja, enquanto se não puder faze-la desaparecer.

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