Saturday, September 20, 2008

Crise ou mudança?

Enquanto o Governo Russo manda os especuladores para casa (nos seus mercados), a China não autoriza os seus capitais a saírem em socorro da americrise. Para os russos mais vale pará-los que pagá-los. Para os chineses, não há motivo para precipitações. É “deixá-los poisar” e depois logo se vê. Até agora e desde 2007, os fundos de Singapura, China e Golfo averbam perdas contidas e ganhos consideráveis. Os orientes (que ele há vários) emergem da crise com uma dupla faceta, primeiro como grandes travões financeiros a uma recessão mundial, depois, como detentores evidentes de 60% das riquezas do mundo. Esta não é portanto uma crise como as outras. Talvez não seja sequer uma crise, mas uma mudança. Porque traz alterações estruturais associadas no plano da liderança do mundo. Se estamos a ver bem, a Europa deve respeitar a Geografia e perceber-se (enfim) como Eurásia. Os ocidentes (também há vários) devem conhecer a breve trecho uma… perestroika. (Do pior ou do melhor modo, é indiferente). Evidentemente, o tugastão não existe. Nem como projecto. A terra da casa pia governada por um “engenheiro” da independente, à mistura com a padralhada papista, mais a reabilitação dos Pedrosos por via de uma cicatriz, isso não releva sequer como bordel. A espada de Guemaiel está a erguer-se.

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