Monday, December 24, 2007

ARMANDO VARA E O BCP

Armando Vara. Empregado de balcão. O homem, tudo ponderado, não existe. Faz lembrar a história da invenção de algumas pretensas direcções políticas de sítios a subalternizar por qualquer potência ocupante ou dominante. Vara mostra-se licenciado pela Universidade Independente (por onde mais haveria de ser, não é?) e tratou de aproveitar as oportunidades de uma Secretaria de Estado para fazer uma casita – projectada por quadros públicos e construída por sociedade “das relações” da sua Secretaria de Estado – fez aquilo por pouco mais de três mil contos e não conseguiu vender por cinquenta mil. Sampaio chegou a sobressaltar-se. (Há um professor de Sócrates de Massada na história). E foi colocado como administrador da CGD, espécie de asilo para excedentes do aparelho político-partidário em época baixa. Corre a notícia de que vai para o BCP. É a grande anedota do final de ano de 2007. Mas pronto. É normal que o espólio de um “gang” seja repartido por outro. Todavia, um Banco era – não era? - negócio com disciplinas tecnicamente exigentes. Felizmente, já nada significa coisa nenhuma. Vara também não.

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