Monday, December 3, 2007

BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME

Neste fim de semana foi divulgado por esta organização assistencial que vem sendo chamada a assistir um número crescente de quadros técnicos. Estes, tendo perdido o emprego, têm o subsídio de desemprego completamente parasitado pelos créditos bancários pendentes, ao ponto de não conseguirem alimentar os seus filhos. Chama-se a atenção para o facto da Banca Portuguesa - com a sua multidão de avençados no governo - sempre se ter oposto (com êxito) às moratórias e consolidações dos débitos nestas circunstâncias e sob supervisão judicial. Fizeram até um código de insolvência onde o terror é a regra (os insolventes podem ser inabilitados, como solução mais provável sendo a insolvência inscrita no registo de nascimento, desde a entrada do requerimento em juízo, aliás). E o Tribunal Constitucional não toma conhecimento dos recursos interpostos com este objecto (estando em causa a violação de princípios pacíficos desde que as Leis contra usura foram decretadas na Velha Roma). As tragédias que isto suscita - e a imbecil recusa de resposta institucional- são outro grande vector da convulsão que se avizinha neste sector da "Europa dos Direitos Humanos". O peso de tais - e tão inúteis - tragédias é sempre um factor de imprevisibilidade do desfecho de qualquer crise social e política. Também aqui, bem entendido, os advogados estão limitados pela polícia política da Ordem. Uma participação aos conselhos de polícia da Ordem por alegado excesso em debate e o advogado tem sete anos de processo disciplinar (com condenação, caso esteja do lado da facção "errada", ou não esteja em facção nenhuma e os seus textos revelem capacidade intelectual apta a fazê-lo "perigoso"). Também por isto é preciso extinguir a Ordem.

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