Wednesday, February 18, 2009

VIVA A CRISE!

Eis o inferno sobre a terra. Governam este inferno o Partido do Freeport e da Casa Pia. Com a oposição do partido da Moderna e do BPN, conjunturalmente aliado ao partido do caso Portucale. Há, é certo, o Bloco do escândalo de Salvaterra. E os comunistas da discreta corrupção municipal. Nos municípios todas as corrupções são berrantes, excepto a dos comunistas. Mas é tudo inferno. Deve ir tudo para o diabo, por consequência. Depois há os demais ângulos. No sistema judiciário ninguém sabe nada, ao certo, sobre a gestão do Cofre Geral dos Tribunais. E vamos ter grandes surpresas quando soubermos alguma coisa disso. Como em qualquer terra dominada por gangs, o aparelho judiciário persegue a liberdade de palavra dos jornalistas e dos advogados com a eficácia letal de uma polícia política. A jurisprudência é escandalosa. Regressou a publicação clandestina, como Contra Ordem bem demonstra. E parece que as normas europeias do direito da concorrência, da liberdade de estabelecimento e da liberdade de circulação não estão em vigor aqui. A "Ordem dos Advogados Portugueses" é um escândalo de indigência atirada contra a leal concorrência e contra a liberdade de palavra no foro. Chegaram a silenciar comunicações ao seu próprio congresso, por intervenção directa da escumalha da Opus Dei infiltrada na estrutura. Eis um território com mais advogados por número de habitantes na Europa e com mais juízes e com mais funcionários judiciais, também. Para isto. Os aparelhos “educativos” difundem e enraízam a ignorância gastando nisso bastante mais do que a média dos países da OCDE, para a obtenção de resultados espectaculares, i.e. bastante abaixo da média dos países da OCDE. As Faculdades de Direito e de Letras são verdadeiras anedotas. O ensino da Matemática é uma desgraça. O ensino da própria Língua local oferece resultados que são simples vergonha. As Finanças Públicas inventam infracções fiscais para apresentar pretensos burlões à opinião pública que sabe perfeitamente onde estão e quem são os burlões. Ao abrigo de tais práticas os funcionários praticam o saque, puro e simples, sobre elementos da população. E não há nisto - nem pode haver - inocentes. Entre os três pilares de comunhão das soberanias que a União Europeia definiu, não há nenhum domínio onde tal território não deva ser submetido a urgente intervenção da União, seja no plano da gestão directa, seja no plano da observação apertada. O Banco Central Europeu discute já a possibilidade da gestão directa e externa das Finanças Públicas no território português. Certo. E urgente. E evidente. Mas falta igualmente pôr os tribunais sob observação directa e urgente do Conselho da Europa. E quanto ao ensino, o melhor começar a deslocar os estudantes, em massa, para programas de intercâmbio. Com a vinda em massa de professores de outros lugares e a reciclagem com avaliação apertada dos pretensos professores do secundário aqui disponíveis, porque há verdadeiros oligofrénicos a difundir o seu atraso mental, de tal modo que nem o Colégio dos jesuítas se distingue com nitidez da Casa Pia, porque a mentalidade asilar reina em todo o lado. As hierarquias do mais execrando papismo nunca tiveram neste horrendo sítio mais avultado (e artificioso) papel, com os seus cortejos de velhos sodomitas em boa parte pedoclastas e todos crudelíssimos. São a “igreja oficial” num país que não a pode ter. A população anda drogada. É o país com maior consumo de psico-fármacos por habitante. A densidade de doenças mentais é de tal modo intensa que a respectiva observação está ao alcance de um simples passeio a pé em Lisboa. O Sistema de saúde consome recursos exageradíssimos para a eficácia apresentada, muito embora se lhe deva agradecer uma quebra significativa e honrosa da mortalidade infantil e o aumento da esperança de vida da população. Todos os fornecimentos ao Estado se apresentam marcados pela corrupção ou/e pelo desperdício. A melhor solução seria, parece, por tudo, em tudo e para tudo, o governo militar sob estatuto de protectorado. No partido do BPN, de resto, o estupor da velha chegou a advogar a "suspensão" da democracia. Em proveito da sua gente, claro. Mas o Estado de emergência deve ser decretado em favor da vida e não em favor da morte que o estupor da velha representa. (A criatura é um verdadeiro espantalho, como sempre sublinhámos). Nada, mas nada, pode ficar entre os chispes desta gentalha que há-de fazer-se regressar, com urgência, aos buracos de onde emergiu, para que aí aprenda a trabalhar honestamente. Figuras como Santana Lopes e Armando Vara (ou Dias Loureiro, Pedro Caldeira, ou qualquer outro exemplar da mesma espécie) não podem continuar a sequer a ser vistas. Tais criaturas são um insulto em si mesmas e por si sós. Ou se neutraliza e reduz esta gentalha, em bloco e sem distinções, ou esta gentalha gerará, em território europeu e a curto prazo, uma catástrofe humanitária de proporções inimagináveis. A CIA deve tornar pública lista dos 500 clientes do bordel de órfãos da Casa Pia, porque, nisso só, se resolve boa parte do problema político português. Nem vamos ter muito mais tempo, sequer. Com o pib a cair 2,5% por trimestre e nos números oficiais, não há motivo para a Europa subvencionar o que quer que seja sem controlo directo e imediato dos mecanismos de gestão do território.

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