Sunday, October 16, 2011

RESISTÊNCIA SOCIAL GLOBAL

Quinze de Outubro. O primeiro dia de vigência do novo calendário, ou calendário gregoriano. O primeiro dia da resistência social global que marcará plausivelmente uma nova periodização da História Política do Euro-mundo. Hoje demonstrou-se que a relativa inorganicidade da resistência global é forma nova de eficácia  organizacional. Agora tudo está em saber se estamos perante uma Jacquerie global, mais ou menos pacífica, ou mais ou menos violenta, ou diante da revolução globalizada. Como bem se sabe, o que distringue a revolta e a revolução é a capacidade de tomar o poder e o substituir com a eficácia de uma vitória clara. Isto significa que um novo projecto político deve estar presente. E esse novo projecto existe evidentemente. O pensamento precedeu os factos que hão-de vir, tanto nas novas compreensões da Economia como nas velhas lições do Direito, onde justamente, se procurou (sem nenhum êxito. q.e.d.) preservar pela Razão as aquisições que, consensualmente olhadas, não deveriam ter de voltar a impor-se pela revolução. O espaço de legitimidade política da revolução também é evidente. E a revolução resultará da capacidade de assunção das direcções políticas dos estados, revelada pela exasperação em curso das tensões evidentes. Até a tugária - asqueroso antro de paneleirotes sodomizados pelo clero papista desde a mais tenra infância - até a tugária pode regenerar-se pela rebelião. Quando o último paneleirote papista for pendurado na carcela do último paneleirote das máfio-maçonarias, estarão resolvidos todos os problemas político-financeiros deste território, cujos protagonistas e responsáveis são permanentemente os mesmos. Exclusiva e permanentemente estes mesmos. Parece ter chegado o momento de lhes tratar do canastro. Vamos a isso.     

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