Tuesday, October 18, 2011

VÃO-SE OS DEDOS, FICAM OS ANEIS

A escumalha no poder mudou de cartilha. Mudam de cartilha com grande facilidade. E agora preocupa-os "a díbida" que eles fizeram. As parcerias público privadas que eles estabeleceram. O sobredimensionamento da fynção pública que eles decidiram. Tudo isso foram fazendo e o motivo é o mesmo pelo qual fazem isto. Porque nada há naquelas cabeças a menos que tenha sido dito por outro, escrito por outro, mandado por outro. É a minuta em tudo. Na economia também. Entretecem frases feitas. E mesmo assim recitam-nas com dificuldade. Acham-se doutos, até, por conseguirem recitar.A única coisa que é deles é a mentalidade. E essa é asquerosa. Foi-lhes legada pelo papismo. E mantém toda a sordidez originária. Por essa mentalidade bão morrer pessoas sem assistência médica. Não porque isso seja necessário, mas porque lhes parece demais -sempre lhes pareceu demais - "tanto benefício". Pelos vistos era melhor um país crivado de infecto-contagiosas e com uma mortalidade infantil a rondar os 50%... A saúde é uma questão de status?... Para eles era. E continua a ser. Como a formação superior. E qualquer vitalidade intelectual. Até a comida dos outros lhes parece demais. A baixa classe média urbana tem ainda uma relação estranha com a comida. Há uma avidez repugnante à mesa. Viviam obcecados com "o que os ricos comem". (Em 1974 havia até uma brochura de propaganda política com esse título).  Mas "os ricos" (bastante rascas, na generalidade dos casos) não acharam nada bem a mudança de hábitos alimentares e protestavam há trinta anos com o que tinha chegado à mesa das famílias operárias (!). Estão todos vivos. Uns e outros. E é disto que se trata aqui. Revejam lá o que eles dizem e confirmem se é isto ou não. Não lhes importa portanto a vida alheia. Nem sequer a do país. São "os resultados que contam". E "contam" na matriz valorativa da mentalidade. É tudo. Eis a crise no seu aspecto local. Eis a tugária no esplendor da sua evidente inviabilidade política.

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