Wednesday, February 17, 2010

RATZINGER E A IRLANDA, O PAPISMO E O MUNDO

O execrando Ratzinger reúniu com os seus execrandos bispos irlandeses para “resolver” coisas sobre a execranda conduta da correspondente gente no Eire. Violação de crianças, claro, entre outras violações de direitos da infância. Veio dizer que ali há um problema de fé. Que novidade!... Isso já Montherland o tinha escrito há décadas. Isso já o Santo Patriarca Photius de Constantinopla o tinha notado há mais de mil anos. Quer "restaurar a credibilidade da igreja". Isso porém não parece possível. Entretanto, os bons velhos teutões estão com os nervos em franja ao aperceberem-se que o abuso verificado num colégio de jesuítas de Berlim está longe de ser caso isolado no país. Como sempre nestas coisas, a primeira leva de reacções papistas é a da cretinice mais descabelada e também aqui se não fugiu à regra, tendo o execrando bispo Mixa vindo dizer que isso da “culpa” da pederastia é da “revolução sexual” (vejam-me bem o imbecil) e também – acrescentou - da ressocialização como fim das penas no Direito Penal. Estará ele a falar de si próprio, em alguma medida? Sentia-se mais confortável com a repressão e a fogueira, parece. (A fogueira sempre permitiria queimar as vítimas). O idiota de Tenerife dizia que a culpa é das vítimas, como costumam dizer os violadores. Este acha que a culpa é da liberdade. Tivesse a ICAR conseguido manter as suas fogueirinhas e tudo seria diferente. E diferente seria, não há dúvida nenhuma. À parte isto, de Roma, como de Berlim e de Dublin, elevam-se execrandas declarações de execranda boa-vontade dos papistas. Isso visa, dizem, pagar. Mas não há preço que baste. E a única forma que teriam os execrandos papistas de se mostrarem úteis era extinguirem-se. Porque estes problemas, como sempre o temos dito, ou decorrem de um critério geral de recrutamento, ou decorrem de mecanismos gerais de perversão dos homens pela organização. Num ou noutro caso é a organização que deve ser colocada em posição de não poder repetir o que tem andado a fazer. Isso é questão a tratar pelos tribunais e pela cooperação judiciária internacional, claro. Mas também uma questão de política global. Trinta e cinco mil vítimas na Irlanda, por exemplo, sabendo nós que a maioria das vítimas não falará nunca, é coisa com um impacto social arrasador e provavelmente não apenas num país (a diáspora irlandesa é vasta). E quantas vítimas terá havido na tugária? E por que modo esse número (seguramente desproporcionado) contribuiu para fazer disto a terra de gente execranda que isto inquestionavelmente é?... A imunda organização actual do papismo deve ser extinta. A falência é forma de extinção tão boa como qualquer outra. É preciso extinguir aquilo.

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