Monday, August 18, 2008

Da guerra de palavras à desgraça iminente

Infelizmente nenhum dos chefes de Estado em presença combateu numa guerra. Ninguém sabe, por experiência vivida, o que isso seja. Bush é - e sempre foi - fisicamente um cobarde. Merkel, antiga dirigente juvenil da Alemanha comunista também não tem grandes ideias sobre o preço de dor da guerra. Sarkozy, esse, enfim, tem o testemunho do pai, mas não lhe chega. Os ministros estão na mesma. Rice vem de uma politica universitária pateta, que doutora os negros por serem negros. E já nos seus tempos de estudante tinha um grande fascínio pela imposição violenta da vontade do Estado. Neta de escravos, o poder é para ela a possibilidade da violência impune... É a Secretária de Estado (nada brilhante) de um imbecil. Na crise da Geórgia o alemão e o sueco vêm falar... Como inimigos tradicionais da Rússia. E os USA que aqui tudo perderam (como conselheiros, como técnicos que asseguram o treino militar, como utilizadores militares do território georgiano) não conhecem o valor do léxico em utilização. Extremam-no. Rice diz que um acordo outorgado na tarde de 16 de Agosto se mostra atrasado na sua execução já na manhã de dia 18. Agora alegam que a Capital da Geórgia está ao alcance do tiro russo (sempre esteve, não?)... A Suécia diz que Hitler fez o mesmo que a Rússia está a fazer (!)... Ora palavras destas exigem os actos em conformidade. Conseguirá o Bush dar-nos uma guerra global antes do fim do seu mandato, pensando que estava só "a dizer umas coisas"?... Os provocadores (serviços da CIA?) ocupam já os comentários "on line" de todos os jornais europeus, como ocorreu na guerra de 1999 na Sérvia. Mas sem conseguirem calar os factos, como conseguiram na campanha contra a Sérvia. O site da Novosti, aliás, chegou a ser "abatido" por intrusão, durante as operações militares na Geórgia. Estarão as bestas europeias preparadas para combater? E tencionam fazê-lo com exércitos de velhos, ou vão mobilizar imigrantes? Não os assusta a falta evidente de eficácia militar das suas tropas face à Rússia? Ou tencionam fazer uma guerra nuclear? Isto não legitima atitudes de excepção em legitima defesa da comunidade dos povos? E radicando tal situação na estupidez de indivíduos em concreto considerados, não será melhor neutralizá-los imediatamente?

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