Monday, August 18, 2008

“Saakachvili must go”

Um homem nunca tem útero, mas pode ser histérico. A um histérico dá-se algum desconto. Mas Saakachvili passou os limites. Assinou um compromisso (com o Ministro dos Estrangeiros da Finlândia) em cujos termos se absteria de usar a linguagem de proxeneta histérico em relação à Federação Russa. Incumpriu. E a Federação Russa acaba onde começara guiada pela mais certeira intuição: “Saakachvili must go”. A Rússia não aceita falar mais com a criatura. A Geórgia que arranje outro. Quanto à anunciada reunião da OTAN, a Rússia declara-se pronta a rever as suas relações com esta estrutura se da próxima reunião sair uma posição “irreflectida” (sic). Quem tomou a posição (formal) foi o Embaixador Dmitri Rogozine junto da OTAN. A Rússia declara, portanto, que já aturou tudo o que havia para aturar. E não atura mais. Está muito bem. Quanto à parvoíce ucraniana, o Comando russo esclareceu que os vasos de guerra voltam a Sebastopol, quando se entender que é o momento de voltarem a Sebastopol. E agora? Era de rever a posição tomada por Salomé Zourabichvili (antiga diplomata francesa e antiga ministra dos Negócios Estrangeiros da Geórgia) aos 9 de Agosto e quanto aos americanos : -"si tant est qu'il y ait eu des erreurs commises par la direction géorgienne, (ils) partageront cette responsabilité puisqu'ils ont été très proches de la direction géorgienne et n'ont sans doute pas assez encadré cette direction géorgienne".

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