Thursday, April 7, 2011

"AJUDA EXTERNA À TUGÁRIA"

Não há nada mais escandaloso que ajudar isto. Desde a Al Jazeera à France 24 ninguém fala noutra coisa. Mas neste episódio devem ser sublinhados dois aspectos. A primeira é a ialmazinha do faduncho. Os do coelho são alérgicos a qualquer êxito, a qualquer dignidade, a qualquer normalidade. É a escumalha que resta do colonialismo. Tratam os autóctones como tratavam os africanos. Mas o africanos deram-lhes cabo do canastro. E os autóctones ainda não. Em África, esta escumalha não queria matérias primas, queria trabalho escravo. E continua querendo. Nada é nunca viável se não houver uma gente a trabalhar pelo preço de um prato de sopa. E dado, porque se alguém tiver um prato próprio onde comer a sua sopa é que está a ganhar de mais. Ainda ecoam nos ouvidos de muitos as discussões de "senhores" para quem um operário a comer um bife era ocasião de escândalo...  O modo como precipitaram a crise, que transcenderá todas as suas forças, vale o suicídio que alguém uivará entre ganidos e trinados de violas.  E vai haver quem vote nisso. (Mais um motivo para não ajudar, eles que façam o dinheiro ganindo). Os que seguem o de Massada da Beira são broncos. Mas gostavam de não o ser. Não fossem eles broncos e teriam percebido que o engenheiro independente tem vocação nítida de metereologista. Basta que o homem diga "bom dia" para que uma borrasca vede todos os horizontes. Aquele não pode falar. Se as lhe parecem claras e ele o diz, um espesso nevoeiro cobrirá o território. E se anuncia boas abertas é seguro que não as haverá. Os metereologistas do território deviam estar presos para não alterarem as condições climatéricas. E o de Massada, já que se trata de Massada, talvez pudesse ir secar para lá, para as margens do Mar Morto (que talvez isso ajudasse o Mar Morto, que mais morto que aquilo porventura não há-de ficar).

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