Thursday, April 14, 2011

A CRISE E A AJUDA

A imunda crise da imunda tugária merece duas linhas mais. Primeiro, registe-se o júbilo intenso com que registamos a impaciência da Escandinávia e do mundo alemão. Não se deve ajudar a tugária. Não com dinheiro. A tugária pode eventualmente pedir uma equipa de investigação policial especializada em questões financeiras. A Alemanha, a Inglaterra e a Rússia têm óptimos quadros e a sua contratação poderia ser proveitosa. A tugária pode eventualmente pedir um corpo de procuradores a contratar como procuradores independentes a fim de tratar da recuperação do bilião de euros sumidos nos alforges da corrupção. Esta ajuda poderia ser-lhe dada. Não há juristas na tugária. Tão pouco há economistas. Quando se olha, só podem ver-se os sopeiros (que o são de merda), sopeiros, esclareça-se, da merda do regime da Casa Pia e da igreja da pederastia. Isto vai desde "o cabrão de boliqueime" (como lhe chama o The Braganza Mothers a quem rendemos a devida vénia) até ao mais irrelevante eunuco e ao mais insignificante labrego a quem a ordem dos advogados da casa pia dá "cédula".Carece completamente de sentido dar dinheiro a gente que tem consentido tão mansamente que lho tirem. Ele são os fornecimentos públicos de valores sempre duplicados, ou de stoks sempre desaparecidos em metade do valor, ele são eas empreitadas de obras públicas que custaram sempre o dobro, quando não dez vezes mais, ele são os favorecimentos, ele são os empregos de familiares, ainda que mediante a fraude de concursos cujos júris são empregados ou cúmplices, ele são os abusos de informações privilegiadas, ele foram as "capitalizações" de contactos propiciados pelo desempenho de funções públicas e que, no mais "inocente" dos fenómenos, deram origem a enriquecimento sem causa, ele foram as mil maneiras de viabilizar a concorrência proíbida, ele foram as mil maneiras de propiciar a usura mais despudorada sobre os ingénuos que nesta terra, tornada imunda, arriscaram investir e trabalhar. Ele foram manipulações inacreditáveis do mercado de capitais local. Ele foram os estatutos de excepção ou favor fiscal dados às "instituições" financeiras. Um bilião de euros, em números redondos. Uma parte dos quais gastos em putas (porque o labrego não tem vida sexual se não a pagar e o eunuco mimetiza-a em espectáculos caros e, às vezes, crueis). Mas parte destas verbas são perfeitamente recuperáveis. E essa recuperação resolve todos os problemas, compreendendo os do investimento público. A ajuda a dar à tugária salda-se na polícia e na procuradoria. As prisões são suficientes. Dias Loureiro, por exemplo, não tem fisionomia que destoe de Custóias, ou de Vale dos Judeus, e pode perfeitamente juntar-se ao Director Geral dos Serviços Prisionais  e à generalidade dos membros da judicatura em qualquer dessas celas (com os professores locais de "Direito" e os directores das "editoras jurídicas", mais a padralhada da pederastia). Esta é a ajuda necessária. A vigorar por um ano, que um ano depois esta corja deve estar julgada, encarcerada e os bens de que se apropriou devem estar já inventariados na Fazenda Nacional. São coisas simples. Não há motivo para que não sejam rápidas. Dar dinheiro à tugária, não. Recuperar o dinheiro que na tugária se sumiu, isso sim. E deixar esta imunda corja na posição que lhe cabe, isso também é coisa da qual não pode prescindir-se.     

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