Sunday, May 8, 2011

O HOMEM QUE MORREU TRES VEZES

O sheik Ossama -homem a quem a cunhada Carmén, bastante ocidentalizada, definiu como homem muito afável e de presença doce- estava em hemodiálise desde 2001 e não são raras as referências de imprensa dessa época a tal facto. Terá morrido pouco depois da demolição das torres gémeas das agências de notação financeira (e que abrigavam outras organizações de crápulas, momentaneamente desorganizadas). Além disto, Benazir disse em 2007 que Ossama já tinha sido assassinado. Agora, confirma-se que os USA estão a usar a Al kaeda na Líbia (como Kadafy vinha dizendo, cheio de razão). E portanto a organização (ou parte dela) torna-se suspeita por bons motivos. E Ossama era um rebelde, oprtunamente usado e, oportunamente eliminado. Mas ninguém sabe quando. Ninguém sabe como. O que se sabe é que este desvario de fim de império é bem típico de todas as decadências. E como em todas as decadências o desvario pensa-se como instrumento de domínio. Estão todos malucos. E conviria que não arrastassem muita gente na sua (deles) morte (Mas nem isso é de esperar). As lideranças laicais entre os árabes estão em risco iminente. E as revoluções democráticas, também.

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