Sunday, May 22, 2011

TUDO SE CONJUGA PARA A REVOLUÇÃO TUGA

É o fim de um equilibrio conjuntural no plano internacional. Em Portugal quando isso acontece, cai sempre o regime. Mas as rebeliões populares árabes, as propriamente ditas, demonstraram a viabilidade da revolta. E, mais, a necessidade da Revolução. O regime não tem aqui a maturidade institucional da velha Roma, onde as revoltas podiam selar-se com o êxito de uma Lei votada no Forum e imposta ao Senado. Nem em Espanha nem na tugária imunda esta imunda gente dos regimes de negreiros de brancos conseguirá alguma vez qualquer credibilidade que só a honorabilidade daria. E isso é coisa que no sistema espanhol subiste ainda (nas organizações republicanas da Catalunha e do País Basco, por exemplo) mas na tugária nada sobra. Debalde o PC se esforça por canalizar em seu favor o descontentamento, usando na rua os sindicatos. Não chega, embora chegue para irritar. Os pedidos do PC à polícia para ataque aos anarquistas, por exemplo, não apenas fazem vomitar, mas dão uma ideia clara do que querem os dinossauros do PC. Querem a vidinha. Essa vidinha onde, como metódicos funcionários, os gerontes do PC querem gerir os problemas maas jamais resolvê-los, não vá dar-se o caso de ficarem sem emprego e reforma. Mas é o que vai ocorrer.  "O povo unido não precisa de partido". A burguesia vermelha, vai perder os empregos. Não por serem comunistas, mas por serem isso que são, seja isso o que for. Os protestos de Madrid vão extremar-se. E os de Lisboa vão tornar-se massivos. A corja tuga não tem o sangue frio dos espanhóis e é plausível que ataque barbaramente a rua. Isso demarcará os campos. Confirmará a justeza da posição militante. (Que dispensa essas confirmações, mas a coisa serve sempre de cimento). Tudo agora está em saber se a multidão logrará transformar a revolta em revolução. Para isso a rua deveria revelar uma direcção política. E isso é muito provável com a quantidade de técnicos marginalizados, com a quantidade de "inconformistas" marginalizados não custa nada imaginar que entre os manifestantes estarão muitos titulares dos mais altos graus universitários. Isso é um bom início. Juristas, sociólogos, economistas, historadores, conhecemo-los já. Resta ver se têm o grau de dureza suficiente para quebrar o papismo em política, quebrar o cavaquismo, fazer debandar os coelhos e trazer o Pinto de Massada da Beira ao banco dos Réus de um tribunal popular. É preciso desmontar a estrutura judiciária e trazer os seus membros a tribunal de jurados. É preciso um inquérito urgente às corporações que asseguram a deslealdade na concorrência das profissões liberais, assegurando a inviabilidade de qualquer exercício liberal. É preciso fazê-lo com dureza. Dureza fulminante.  Porque é que o execrando Vara ganha o correspondente a treze catedráticos em fim de carreira (ele que se limitou a comprar uma pseudo licenciatura à "maçonaria" da independente)?... Isto é contrato nulo. Como todos os contratos congéneres. (A imoralidade do objecto fere de nulidade os contratos) . Importa obter a devolução integral dessas verbas. E é preciso não perder o objectivo da recuperação dos duzentos mil milhões de euros que se sumiram nos alforges da corrupção. Sem exigir a morte de ninguém. (Salvas as exigências da legitima defesa). Dias Loureiro voltará à mercearia de seu honrado pai. Se vive ou morre, isso depende do sistema vascular que tenha. Mas viver à custa dos negros brancos da Europa, isso nunca mais. Vamos ver em breve o que pode acontecer. E até onde se pode ir. A conjuntura internacional é favorável (porque se a Europa do Norte quer subjugar a Europa do Sul e os Balkãs pode perfeitamente perder uma coisa e outra e integrar-se, vencida e perdida, na Europa cujo limite é Vladivostok. Não se pode deixar os negreiros entrar na nova era. Isso é determinante. Nenhuma experiência que essa corja invoque é relevante. Eles que usem essa experiência nas mercearias dos pais. Mas sem roubar nos pesos, desta vez." Do sul ao norte, vamos matar a morte".

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