O Presidente da Venezuela – porque as formas fazem as coisas, porventura – propôs à OPEP o abandono do Dólar. A imprensa vem apresentando isso como se fosse uma extravagância de molde a que todos possam ignorar o argumento subjacente à proposta: a alta do preço do petróleo está em conexão com a quebra do Dólar comportando o efeito de uma compensação necessária. E isso está a acentuar o esmagamento dos países do terceiro mundo. A proposta visava, portanto, deixar aos americanos a sua crise. E aos outros a liberdade de se ocuparem com as soluções dos seus problemas. A cimeira da OPEP não aprovou. Resta ver o que nesta matéria podem fazer – por si sós – o Irão e a Venezuela. E a Rússia também pode dizer alguma coisa em tal quadrante. Argumentos ad hominem resultarão em debate, mas não resolvem mais nenhum problema.
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