Friday, September 9, 2011

POLÍCIA BRASILEIRA

A Polícia Brasileira acordou, enfim. Diz que Duarte Lima esteve onde dizia não ter estado e que no carro, afinal usado por ele na fatídica data, havia vestígios de pólvora por disparo de arma de fogo. E desapareceu um tapete do carro, que, de resto, foi lavado antes de ser devolvido ao locador. A isto se chama fortes indícios. Não há dúvida. Era melhor prender a criatura, não vá dar-se o caso de morrer mais alguém, ou ele próprio (lá por via das forças tenebrosas com que andou visivelmente metido – senão como é que notava a respectiva existência? - e agora diz que o estão a perseguir, como eventualmente estarão e permita Deus que sim). É tempo deste tenebroso caso encetar a via da sua solução. E não parece em bom rigor que a questão sucessória de Tomé Feteira esteja encerrada com a morte da companheira (e secretária). A união de facto tem aqui direitos no plano sucessório. E o Estado é o sucessor dos que não têm sucessor (parecendo ser esse o caso da companheira assassinada de Feteira).

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