Saturday, June 11, 2011

1O DE JUNHO NA TUGÁRIA

A tugária faz festa no dia da grande vitória de Saladino sobre o cruzado leproso Balduíno em Marj Ayun. Para a historiografia militar do papismo a derrota terá ficado a dever-se à histérica conduta do Grão Mestre do Templo que furtou ao leproso a disponibilidade da cavalaria. Na verdade a derrota deve-se ao facto do papismo ser coisa imunda e de ter sido posto no mundo para que os povos possam encontrar facilmente o motivo de rebelião contra o pecado, a doença mental, a dor, a injustiça e a morte. Por isso tem Deus consentido na presença dos execrandos papistas. Os imundos papistas são - servos de satã - uma presença agressiva e corrosiva que os filhos de Deus devem eliminar de suas vidas, das suas terras, de todos os seus horizontes, com excepção do da memória. Pois foi esta feliz data que a tugária escolheu para festa de um poeta interessante que na tugária morreu de miséria e desespero, como aliás tudo o que de interessante tenha vivido neste execrando lugar. O caracter repulsivo do sítio (que o papismo engendrou)  está patente no fenómeno  do inteiro povo a querer e (boa parte dele) a conseguir fugir de lá. A tal fuga  (uma das maiores que a história registou) se chamou "expansão", "descobertas" e até "império português". Embora, na verdade, quanto isso ensina é que a imunda tugária papista só é suportável à distância para quem lá viveu. E disso se tem servido a imunda tugária para sobreviver no seu papismo pedoclasta e imundo (consegue contrapartidas pelo horror que infunde e lucra com a fuga das gentes). Neste 10 de Junho, enquanto celebrávamos a queda e a infelicidade do papista leproso e a liberdade da Terra Santa, alcançada pela graça dada a Saladino, os doentes mentais da tugária reuniram-se em Castelo Branco para falarem da saúde e da cura. Mas a saúde e a cura são simples. Basta atirá-los ao mar (talvez do penhasco de Sagres). Na tugária a liberdade (e a saúde política) está em cada penhasco, em cada ramada de árvore, em cada pedra. (Já Séneca nos tinha dito isso, embora quanto a outros lugares e com outro alcance). Basta estender a mão. Basta decidir.     

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