Friday, June 17, 2011

CASA DO SINO À ITALIANA: PROSSEGUE O DESMANTELAMENTO

A rede envolve intrusões nos serviços secretos e nos serviços de finanças, cumplicidades no universo judiciário,  na magistratura judicial e evidentemente nas direcções político-partidárias. Evidentemente. E salta tudo cá para fora. Naturalmente. É um caso importante para seguir com atenção. Nas terras parvaguesas as coisas são mais graves (porque eles são menos hábeis) e cada um deles mete a respectiva scrofa na coisa e depois reforma a scrofa, ou despede-a, e mistura os "mignons", mais os "homens de mão" (alguns deles sem braços), tudo se transformando numa lixarada onde felizmente todos se entreodeiam à excepção dos periodos de grande expectativa (como é o caso da formação do governo-Coelho, um governo deles para todos os efeitos práticos e teóricos, reais e imaginários). Mas estão em todo o lado. Nas polícias. Nas finanças. Nos serviços de informação. Nos tribunais superiores. Na banca. Em todo o lado.  Nos jornais também, mas felizmente ninguém os lê. No foot, também. E nas corporações profissionais (lembram-se da corja da universidade independente a pagar a lista da corja do Rogério Alves, de acordo com o grito do Amadeu?)... E em nenhum lado falta dinheiro. Há é ladrões em excesso. Ao lado destes desgraçados ainda há a corja da Opus (convém não esquecer). E de tudo convém tratar a seu tempo. Naturalmente, a crise das estruturas italianas (destas estruturas italianas) gerará a repetição do fenómeno que será o refúgio da coisa (ou do que dela sobrar) na Peninsula Ibérica e sobretudo em parvagal, podendo embora haver um desvio para terras entretanto infectadas como a linda Roménia, a adorável Bulgária e a digna Sérvia (não falando já daquele reino de fantasia e paisagens irreais que é o Montenegro). Mas em todo o lado há gente capaz de os neutralizar em tempo útil. Em parvagal é que não.Pensam eles, pelo menos. (Porque em duas semanas esta gentalha põe-se toda no sítio que lhe é devido, bastando querer pô-la lá).


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