Aguarda-se a todo o momento – e com grande expectativa - a intervenção do bastonário Alves no “caso passerelle”. Prevê-se até que boa parte dos advogados com casos pendentes requeira à ordem uma intervenção pública e espontânea do bastonário ao abrigo do principio da não discriminação (e com a defesa de todos os interesses contraditórios em presença). Recorda-se que, estando os advogados proibidos de discutir em público questões profissionais – salvo autorização da comissão de censura, a requerer sob o exame prévio da intervenção – só o bastonário e os titulares de cargos da Ordem da Casa Pia podem prestar declarações públicas sem risco (o que fazem, aliás, com imoderação documentada). Assim, uma boa solução seria incumbi-los de não fazer mais nada a não ser comentar tudo, todos os casos e de todos os pontos de vista, mesmo que nada conheçam dos dossiers. Porque pedir-lhes que soubessem o que dizem sempre lhes superaria as forças, além de lhes inviabilizar a existência à qual, segundo tudo indica, têm alguma espécie de direito (ainda que de contornos, por ora, mal definidos).
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