A República exulta pelos vinte e um mil milhões de euros que, disponibilizados pela União Europeia, prometem salvar as miríades de parasitas, acoitadas à sombra de fundos similares dos quais têm vivido nos últimos vinte anos. E exulta pela mitigação do Directório de Estados a fazer possível o novo Tratado Europeu. (Teimosias polacas à parte). Sentem-se já capatazes bem pagos, os que celebram. E acham dispensável o referendum. Democratas, esclarecem cabalmente o seu pensamento e dizem –“que percebe de tão delicadas questões o povoléu?”… Os menos informados perguntam imediatamente que príncipe tão cruel e tão pouco inteligente ousa tratar com tanta sobranceria o povo que o sustenta. Eis o príncipe: são alguns Alves, alguns Dias, alguns Mendes, vários Gomes… Verdadeiros custos marginais da Revolução Francesa, que a revolução libertou da gleba para agora os ouvirmos a grunhir em tão disparatado pretensiosismo. Entes exponenciais da lunpen-burocracia. Façamos um acordo, ó Mendes, Dias e Alves: nós não obstaremos à eliminação de qualquer dos direitos nascidos da Revolução, desde que vocês aceitem regressar à gleba, que aliás continua a cobrir-vos como um manto. Entendido, ingratos filhos da plebe?
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