Dir-se-ia que não. Mas parece que sim. O Sol volta ao ataque - e há ecos no continente inteiro - com a velha Catalina Pestana que nunca explicou - e continua a não explicar - o seu silêncio de décadas, numa instituição onde custa a crer que haja inocentes. O silêncio é também um crime. Mas o pior dos silêncios é a "gestão da informação" pelos grupos autóctones que controlam a imprensa portuguesa . E ainda ninguém referiu que - antes de começar esta audiência do ridículo processo-crime eternamente em curso - a TV5 monde emitiu uma discussão de hora e meia sobre o caso, diante de metade do mundo (de Montreal a Bruxelas, sem esquecer a Guiana e a Polinésia). E à discussão veio um agente da CIA. Disse ele ali - a metade do mundo, portanto - que pelas suas mãos passara uma lista de 500 nomes com relevância política e financeira em Portugal, claramente identificados como membros da rede de clientes da prostituição homossexual e infantil da Casa Pia. É a esta gente que estamos entregues. Quem são eles, especificadamente? Um silêncio sepulcral se abateu sobre isto no território português, como se metade do mundo não tivesse ficado a saber que estão identificados há anos. E ninguém pediu, até hoje, essa lista à presidência dos USA que, seguramente, não protegerá predadores sexuais de crianças órfãs. (Sempre a Polícia portuguesa e a sua proverbial eficácia). Agora, Catalina Pestana vem dizer-nos (no essencial) que a rede dos predadores continua (tranquilamente) em actividade. Claro que sim. Do ponto de vista das instituições do território, o país é a Casa Pia.
Saturday, October 6, 2007
PORTUGAL É A CASA PIA?
Dir-se-ia que não. Mas parece que sim. O Sol volta ao ataque - e há ecos no continente inteiro - com a velha Catalina Pestana que nunca explicou - e continua a não explicar - o seu silêncio de décadas, numa instituição onde custa a crer que haja inocentes. O silêncio é também um crime. Mas o pior dos silêncios é a "gestão da informação" pelos grupos autóctones que controlam a imprensa portuguesa . E ainda ninguém referiu que - antes de começar esta audiência do ridículo processo-crime eternamente em curso - a TV5 monde emitiu uma discussão de hora e meia sobre o caso, diante de metade do mundo (de Montreal a Bruxelas, sem esquecer a Guiana e a Polinésia). E à discussão veio um agente da CIA. Disse ele ali - a metade do mundo, portanto - que pelas suas mãos passara uma lista de 500 nomes com relevância política e financeira em Portugal, claramente identificados como membros da rede de clientes da prostituição homossexual e infantil da Casa Pia. É a esta gente que estamos entregues. Quem são eles, especificadamente? Um silêncio sepulcral se abateu sobre isto no território português, como se metade do mundo não tivesse ficado a saber que estão identificados há anos. E ninguém pediu, até hoje, essa lista à presidência dos USA que, seguramente, não protegerá predadores sexuais de crianças órfãs. (Sempre a Polícia portuguesa e a sua proverbial eficácia). Agora, Catalina Pestana vem dizer-nos (no essencial) que a rede dos predadores continua (tranquilamente) em actividade. Claro que sim. Do ponto de vista das instituições do território, o país é a Casa Pia.
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